24 de outubro de 2014
Depois de pressão, Google restaura Blog Julio Severo
Julio
Severo
Sem nenhuma explicação ou notificação, o Google fez
meu blog (http://juliosevero.blogspot.com/)
desaparecer nos primeiros minutos da quinta-feira, 23 de outubro.
Depois de 24 horas de pressão de leitores
internacionais, sem nenhuma notificação o Google fez meu blog reaparecer.
Pessoas no Brasil e outras nações começaram a questionar
o Google nas redes sociais e também fazendo contato com a empresa: “Por que
suspender o Blog Julio Severo bem no auge das eleições presidenciais no momento
exato em que Julio publicou um artigo
instruindo o público que ambos os candidatos apoiam a agenda gay?”
Uma das muitas pressões veio do Rev. Alberto Thieme, um
pastor presbiteriano que fez contato com a sede do Google nos EUA e com o Google
no Brasil.
No final, a empresa explicou para ele que
provavelmente meu blog “violou as políticas do Blogger.” Qual violação? Nenhuma
explicação.
Horas mais tarde, sem nenhuma explicação, o Google
restaurou meu blog.
Pressão Internacional
A única explicação é a pressão em massa. Até na Itália
pessoas protestaram contra a censura ao meu blog, num artigo em italiano
intitulado “Google
censura un sito prolife: siamo in campagna elettorale!” (Google
censura site pró-vida em plena campanha eleitoral!)
O Rev. Michael S. Heath, do Ministério Helping Hands, com
sede nos EUA, comentou para meu blog:
“Hoje
de manhã li a revista Newsweek citando o novo livro de Julian Assange ‘When
Wikileaks Met Google’ (Quando Wikileaks Conheceu o Google). O artigo finaliza: “Se
o futuro da internet for o Google, isso deveria deixar seriamente preocupadas
todas as pessoas do mundo — na América Latina, no Sudoeste e Leste da Ásia, no
subcontinente indiano, no Oriente Médio, na África subsaariana, na ex-União
Soviética e até a na Europa — para as quais a internet personifica a promessa
de uma alternativa à hegemonia cultural, econômica e estratégica dos EUA. O
império do Google nunca deixou de ser o próprio império.’ Embora a decisão do
Google de fechar o blog do Julio ontem indique que a Força do império seja
realmente maligna, a certeza maior é que é homossexual. Excetuando as queixas
dos sodomitas, por que o Google teria algum interesse em fechar o blog? Julio é
uma fonte honesta de informações que criticam
a campanha mundial dos EUA para normalizar a sodomia. Suspeito que o
blog dele seria ignorado pelos poderosos do Google nos EUA, se não fosse a
inflexível luta patriótica dele em defesa da família, fé e liberdade.”
O Rev. Michael faz parte da Assembleia de Deus dos
EUA.
A última vez que meu blog foi removido do ar foi em
2007, quando então muitas pessoas, especialmente o filósofo Olavo de Carvalho e
um procurador importante, agiram, Olavo denunciando, e o procurador fazendo
contato com o Google. Na época, o Google havia informado ao procurador que meu
blog promovia ódio e preconceito aos ativistas homossexuais, ao que o
procurador respondeu que nunca havia visto nada nesse sentido nos meus textos.
Diante dessa autoridade, o Google cedeu e devolveu meu blog ao ar.
Em 2008, sob pressão de organizações homossexuais, o
Ministério Público Federal (MPF) solicitou que o Google fechasse meu blog por “homofobia.”
A resposta oficial do Google foi que porque o Brasil não tem nenhuma lei anti-“homofobia,”
eles não poderiam fechar meu blog. Só depois da aprovação de tal lei, o Google
estará livre para acatar e fechá-lo definitivamente. (Tive acesso à comunicação
entre o Google e o MPF através de um advogado.)
Povo versus Governo Ditatorial e Empresas Ditatoriais
É claro que o Google prefere ficar do lado da agenda
gay. Mas mesmo com todo o seu poder, dinheiro e influência, o Google sabe que a
maioria das pessoas rejeita a homossexualidade. Um instituto
de pesquisa esquerdista revelou cinco anos atrás que “99% dos
cidadãos eram ‘homofóbicos’ e portanto precisavam ser reeducados.”
De modo oposto, talvez 99% do governo socialista do
Brasil e do Google sejam homossexualistas.
Portanto, a questão de “homofobia” é Povo versus
Governo Ditatorial e Empresas Ditatoriais.
Tenho feito resistência bem-sucedida, há anos, ao
governo ditatorial e seu rolo compressor contra os cristãos que se opõem às
perversões e ditadura homossexual.
Mas o rolo compressor das Empresas Ditatoriais
representa outra grande ameaça. Em 2011, o PayPal fechou minha conta
definitivamente, depois de uma campanha internacional da AllOut, uma
organização gayzista determinada a perseguir cristãos. Num comunicado para o AllOut,
o PayPal explicou
que fechou minha conta porque “Levamos muito a sério quaisquer casos em que um
usuário incitou ódio, violência ou intolerância por causa da orientação sexual
de uma pessoa”.
Agora, não posso mais receber doações de meus amigos
por meio do PayPal.
Numa classificação dos dez maiores ataques aos
cristãos em 2011, a Comissão Anti-Difamação de Cristãos, com sede nos EUA,
classificou a
pressão gay sobre o PayPal como quarto maior ataque anticristão de 2011,
conforme saiu na revista Charisma.
Fazendo cobertura do meu caso, o WorldNetDaily
publicou a manchete: “PayPal
coloca escritor cristão na lista negra.”
Google e Liberdade de Expressão
Acerca dos momentos difíceis do meu blog no Google,
comecei a usar seu serviço em 2005, porque o Google havia escolhido livremente
oferecer ao público internacional uma plataforma de liberdade de expressão. Por
isso, eu não preciso respeitar as opiniões homossexuais do Google e o Google
não precisa respeitar minhas opiniões cristãs. Mas o Google precisa respeitar
sua própria defesa da liberdade de expressão.
Se o Google pensa que a liberdade de expressão é uma
ameaça à agenda gay, ele deveria banir a liberdade de expressão e ser honesto
com a comunidade internacional: “Nosso serviço de Blogspot está disponível
apenas aos apoiadores da agenda gay.”
Os serviços do Google deveriam ser claros: “Não
aceitamos usuários cristãos do Brasil, EUA, Rússia, Uganda, etc.”
É sabido que muitos dos meus artigos não agradam a
todos — principalmente socialistas, ativistas pró-aborto e pró-homossexualismo
e outros militantes anti-família. Mas faz parte da democracia a liberdade das
vozes discordantes.
Liberdade eleitoral
Meu último
artigo, que havia supostamente provocado a remoção do meu blog, era
sobre as eleições, mas sem apoiar nenhum dos candidatos, que defendem a agenda
gay, considerada pelos cristãos como anti-família.
Mesmo neste momento eleitoral acalorado, tenho direito
de me expressar contra os dois candidatos, e esse direito não deveria ser
violado em benefício dos partidos e candidatos que foram criticados com a
devida ordem e respeito.
Muitos brasileiros escolheram votar em Dilma Rousseff
(uma socialista anti-EUA, mas apenas nos aspectos econômicos, não morais) ou
Aécio Neves (um socialista pró-EUA em tudo, tanto na economia quanto na
imoralidade), mas ambos são radicalmente a favor da agenda gay.
Enquanto os brasileiros, que são obrigados a votar pelas
leis antidemocráticas do Brasil, escolherão seus candidatos com base apenas na
economia, eu escolhi não votar com base na intenção de ambos os candidatos de
desfigurar, em benefício da agenda gay, a família, que foi, antes do Estado, a
primeira instituição criada por Deus. Portanto, a família tem precedência e
prioridade absoluta sobre o Estado e a economia. É com base nessa prioridade
absoluta que rejeito ambos os candidatos.
Fonte: www.juliosevero.com
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