Evo Morales em busca de vitória esmagadora para governar Bolívia sem oposição
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 11/10/2014 12:40 Atualização:
O presidente boliviano, Evo Morales, chega às eleições de domingo
como claro favorito nas pesquisas para conquistar um terceiro mandato
(2015-2020) e com o desafio de conseguir votos suficientes para garantir
a manutenção da maioria absoluta no Congresso e impulsionar reformas
sem a oposição.
As últimas pesquisas apontam que vencerá as eleições no primeiro turno com 59% dos votos, contra 18% do empresário centrista Samuel Doria Medina e 9% do ex-presidente liberal Jorge "Tuto" Quiroga, em uma eleição na qual seis milhões de bolivianos estão registrados para votar.
Apesar da clara vantagem de mais de 40 pontos, Morales direcionou todos os esforços para aumentar a distância e garantir a hegemonia na Assembleia Legislativa Plurinacional, como nos últimos cinco anos de gestão.
Seu objetivo, segundo ele, é alcançar 80% dos votos válidos e evitar o chamado "voto cruzado".
Nas eleições de 2009, 28% dos eleitores cruzaram seu voto apoiando na presidência Morales, um indígena esquerdista de 54 anos, mas optando por um candidato opositor para a vice-presidência.
Com o controle do Congresso, Morales pode ter carta branca para modificar a Constituição, em particular, como teme a oposição, para habilitar a reeleição presidencial indefinida. A atual Constituição boliviana só permite uma reeleição consecutiva.
Além dos eleitores que residem na Bolívia, o padrão eleitoral está composto por 272.000 bolivianos residentes em 69 cidades de 33 países, que escolherão apenas presidente e vice-presidente.
Nas eleições, ainda estão em jogo 20% de votos de indecisos ou de pessoas que afirmam que votarão branco ou nulo.
Últimos esforços de campanha
Durante a semana de encerramento de campanha dos partidos, Morales buscou aumentar a vantagem atacando duramente seus opositores, enquanto o empresário Doria Medina e o ex-presidente "Tuto" Quiroga contra-atacaram em uma última tentativa de diminuir a distância mostrada pelas pesquisas.
Apesar dos ataques verbais, que prosseguiram nas últimas horas nas redes sociais, depois que entrou em vigor na quinta-feira a proibição eleitoral, a Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmou que aguarda uma votação "normal e participativa", segundo o chefe da missão de observadores deste organismo, o ex-presidente da Guatemala Alvaro Colom.
"Eu esperaria um processo normal e muito participativo, ao estilo boliviano, que teve grandes avanços nos últimos 20 anos", afirmou Colom.
O principal postulante da oposição, Doria Medina, questionou duramente a intervenção da OEA e disse que sua observação das eleições não será imparcial.
Já uma renomada empresa de refrigerantes, acusada pelo governo boliviano de incorrer em "ato abertamente político" ao aumentar seus preços pouco antes das eleições gerais, voltou atrás, anunciou um diretor da empresa.
"Deixamos congelada a medida para poder, de maneira conjunta, revisar este tema com as instâncias governamentais", declarou o gerente da 'Embotelladoras Bolivianas' (Embol), Jaime Tapia, depois de se reunir com as autoridades.
Anteriormente, a ministra de Desenvolvimento Produtivo, Teresa Morales, considerou que "a medida (do aumento de preço) da Coca-Cola cai em um ato abertamente político e um atentado contra o bolso dos bolivianos, por lançar esta medida a dois dias das eleições gerais".
A empresa havia decidido aumentar o equivalente a 0,08 e 0,11 dólar por garrafa.
Da resistência ao apoio
Depois de enfrentar uma dura resistência em seus primeiros anos de governo, que quase chegou à guerra civil em 2008, Morales, primeiro presidente indígena da Bolívia, conseguiu subjugar os embates da oposição, concentrada especialmente em Santa Cruz, motor econômico e a região mais rica do país.
Os analistas não descartam que ele pode triunfar pela primeira vez neste difícil reduto e superar 50% dos votos. Há cinco anos obteve 42%.
Morales apoiou sua campanha eleitoral nas conquistas econômicas de sua gestão, que converteram a Bolívia em um dos países com maior crescimento da região, e medidas como a nacionalização dos hidrocarbonetos em 2006, que deram recursos consideráveis ao Estado e permitiram melhorar a distribuição da renda em benefício dos setores populares.
A oposição atacou as áreas mais fracas do governo, como a insegurança, o crescente tráfico de drogas, a pobreza extrema na ordem de 20%, o desemprego juvenil e sua aliança com Venezuela, Cuba e Irã.
Morales chegou ao poder em 2006 com 54% dos votos e após a aprovação de uma nova Constituição, em 2009, revalidou o cargo em novas eleições nas quais obteve 64% dos votos para o período 2010-2015.
ADENDO ADHT: Cuidado, amigos. É assim que os comunistas agem para destruir uma democracia. O Brasil está correndo este risco se eleger DILMA para um segundo mandato, pois quando acabar o mandato dela, Lula pode ser facilmente eleito e voltar á Presidencia por mais OITO anos, ficando o PT mais 12 anos no poder. Tempo suficiente para preparar o terreno para implantação do COMUNISMO BOLIVARIANO no Brasil.
Já foram 12 anos de roubalheira e falcatruas impostas pelo PT e seus partidos coligados. Precisamos interromper este processo agora. NÃO VOTE EM DILMA.
As últimas pesquisas apontam que vencerá as eleições no primeiro turno com 59% dos votos, contra 18% do empresário centrista Samuel Doria Medina e 9% do ex-presidente liberal Jorge "Tuto" Quiroga, em uma eleição na qual seis milhões de bolivianos estão registrados para votar.
Apesar da clara vantagem de mais de 40 pontos, Morales direcionou todos os esforços para aumentar a distância e garantir a hegemonia na Assembleia Legislativa Plurinacional, como nos últimos cinco anos de gestão.
Seu objetivo, segundo ele, é alcançar 80% dos votos válidos e evitar o chamado "voto cruzado".
Nas eleições de 2009, 28% dos eleitores cruzaram seu voto apoiando na presidência Morales, um indígena esquerdista de 54 anos, mas optando por um candidato opositor para a vice-presidência.
Com o controle do Congresso, Morales pode ter carta branca para modificar a Constituição, em particular, como teme a oposição, para habilitar a reeleição presidencial indefinida. A atual Constituição boliviana só permite uma reeleição consecutiva.
Além dos eleitores que residem na Bolívia, o padrão eleitoral está composto por 272.000 bolivianos residentes em 69 cidades de 33 países, que escolherão apenas presidente e vice-presidente.
Nas eleições, ainda estão em jogo 20% de votos de indecisos ou de pessoas que afirmam que votarão branco ou nulo.
Últimos esforços de campanha
Durante a semana de encerramento de campanha dos partidos, Morales buscou aumentar a vantagem atacando duramente seus opositores, enquanto o empresário Doria Medina e o ex-presidente "Tuto" Quiroga contra-atacaram em uma última tentativa de diminuir a distância mostrada pelas pesquisas.
Apesar dos ataques verbais, que prosseguiram nas últimas horas nas redes sociais, depois que entrou em vigor na quinta-feira a proibição eleitoral, a Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmou que aguarda uma votação "normal e participativa", segundo o chefe da missão de observadores deste organismo, o ex-presidente da Guatemala Alvaro Colom.
"Eu esperaria um processo normal e muito participativo, ao estilo boliviano, que teve grandes avanços nos últimos 20 anos", afirmou Colom.
O principal postulante da oposição, Doria Medina, questionou duramente a intervenção da OEA e disse que sua observação das eleições não será imparcial.
Já uma renomada empresa de refrigerantes, acusada pelo governo boliviano de incorrer em "ato abertamente político" ao aumentar seus preços pouco antes das eleições gerais, voltou atrás, anunciou um diretor da empresa.
"Deixamos congelada a medida para poder, de maneira conjunta, revisar este tema com as instâncias governamentais", declarou o gerente da 'Embotelladoras Bolivianas' (Embol), Jaime Tapia, depois de se reunir com as autoridades.
Anteriormente, a ministra de Desenvolvimento Produtivo, Teresa Morales, considerou que "a medida (do aumento de preço) da Coca-Cola cai em um ato abertamente político e um atentado contra o bolso dos bolivianos, por lançar esta medida a dois dias das eleições gerais".
A empresa havia decidido aumentar o equivalente a 0,08 e 0,11 dólar por garrafa.
Da resistência ao apoio
Depois de enfrentar uma dura resistência em seus primeiros anos de governo, que quase chegou à guerra civil em 2008, Morales, primeiro presidente indígena da Bolívia, conseguiu subjugar os embates da oposição, concentrada especialmente em Santa Cruz, motor econômico e a região mais rica do país.
Os analistas não descartam que ele pode triunfar pela primeira vez neste difícil reduto e superar 50% dos votos. Há cinco anos obteve 42%.
Morales apoiou sua campanha eleitoral nas conquistas econômicas de sua gestão, que converteram a Bolívia em um dos países com maior crescimento da região, e medidas como a nacionalização dos hidrocarbonetos em 2006, que deram recursos consideráveis ao Estado e permitiram melhorar a distribuição da renda em benefício dos setores populares.
A oposição atacou as áreas mais fracas do governo, como a insegurança, o crescente tráfico de drogas, a pobreza extrema na ordem de 20%, o desemprego juvenil e sua aliança com Venezuela, Cuba e Irã.
Morales chegou ao poder em 2006 com 54% dos votos e após a aprovação de uma nova Constituição, em 2009, revalidou o cargo em novas eleições nas quais obteve 64% dos votos para o período 2010-2015.
ADENDO ADHT: Cuidado, amigos. É assim que os comunistas agem para destruir uma democracia. O Brasil está correndo este risco se eleger DILMA para um segundo mandato, pois quando acabar o mandato dela, Lula pode ser facilmente eleito e voltar á Presidencia por mais OITO anos, ficando o PT mais 12 anos no poder. Tempo suficiente para preparar o terreno para implantação do COMUNISMO BOLIVARIANO no Brasil.
Já foram 12 anos de roubalheira e falcatruas impostas pelo PT e seus partidos coligados. Precisamos interromper este processo agora. NÃO VOTE EM DILMA.
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