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Segundo
Turno das Eleições Presidenciais
A
necessidade de um programa autenticamente brasileiro,
sem as marcas do totalitarismo de esquerda
Diante do resultado do primeiro turno das eleições
presidenciais, para muitos inesperado, e do grande número de
abstenções e votos em branco e nulos (um terço dos eleitores!), uma
pergunta se impõe: o
que o Brasil realmente deseja do segundo turno?
O
debate que o Brasil aguarda dos dois candidatos à eleição do próximo
dia 26 de outubro é uma exposição bem fundamentada de programas sérios
e completos de governo, que incluam:
- A defesa da vida humana inocente desde a fecundação
até a morte natural, isto é, o rechaço à legalização do aborto,
da eutanásia, e das drogas;
- Defesa da família como Deus a fez: um homem e uma
mulher;
- A não intromissão do Estado no direito dos pais à
educação dos filhos;
- Proteção às propriedades rurais e urbanas, alvo
crescente de invasões;
- Amparo ao agronegócio, esteio de nossa economia;
- Rejeição à sovietização do Brasil através de
"conselhos populares" e "movimentos sociais".
Nos 12 anos em que o PT esteve no poder, um clima de
agitação e discórdia social causado pelo seu estilo de governo,
despertou em larga faixa da opinião pública o desejo de um plano
autenticamente brasileiro, desvencilhado do totalitarismo de esquerda,
que tanto e tão mal marcou a história de outros países.
Em outros termos, o Brasil espera que os
candidatos se disponham a debater seriamente os temas mencionados e
tantos outros de interesse da Nação, não para perpetuar um projeto de
poder, mas para assegurar o reto progresso no País, baseado no
respeito à Lei de Deus e à Lei natural.
Se os candidatos trilharem, nesse segundo
turno, a via da desinformação, dos ataques pessoais e da
propaganda política, arriscam separar-se da opinião pública, e
governarem apenas para um Brasil de fachada e de superfície, enquanto
o Brasil real e profundo viverá à margem do mundo oficial, sem se
sentir representado. Que legitimidade terá tal governo?
INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA
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