Petrobras repassou meio bilhão de dólares a Evo durante sua campanha
Leandro Mazzini
Além
da artilharia pesada da oposição, antes e no meio desta campanha
eleitoral, sobre a corrupção na estatal, a Petrobras virou alvo do
Ministério Público Federal por causa de um – muito – suspeito pagamento
adicional ao governo da Bolívia pelo chamado 'gás rico'. Em abril o blog
denunciou o caso, lembre aqui
A petroleira repassou em setembro à Bolívia cerca de US$ 434 milhões ( mais de R$ 1 bilhão ) por aditivo contratual, para pagar fornecimento de gás, retroativo desde 2006 – algo que o contrato inicial não estipulava com a petroleira boliviana YPFP.
A polêmica é maior porque o dinheiro foi repassado na reta final da vitoriosa campanha de reeleição do presidente Evo Morales para o seu terceiro mandato ( ele mudou a Constituição para disputar, entenda aqui ).
O adicional foi um acordo político de aliados: um pedido de Evo para o então presidente Lula, anos atrás, que se formalizou mês passado.
A petroleira repassou em setembro à Bolívia cerca de US$ 434 milhões ( mais de R$ 1 bilhão ) por aditivo contratual, para pagar fornecimento de gás, retroativo desde 2006 – algo que o contrato inicial não estipulava com a petroleira boliviana YPFP.
A polêmica é maior porque o dinheiro foi repassado na reta final da vitoriosa campanha de reeleição do presidente Evo Morales para o seu terceiro mandato ( ele mudou a Constituição para disputar, entenda aqui ).
O adicional foi um acordo político de aliados: um pedido de Evo para o então presidente Lula, anos atrás, que se formalizou mês passado.
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