Excelentíssimos senhores deputados,
Meu nome é
Marisa Lobo, sou a psicóloga que esteve na audiência Pública do dia 27/11/12,
palestrando sobre o projeto do deputado João Campos, maldosamente apelidado por
oportunistas de “Cura Gay”, quando apenas estava defendendo o direito do
profissional de psicologia de exercer sua profissão sem cerceamento de
direitos.
Gostaria de
pedir aos senhores deputados que dessem atenção a este meu texto e que, de
forma imparcial, tentassem entender meu
ponto de vista pois, no dia da audiência, devido ao grande tumulto eu não pude
esclarecer pontos importantes que devem ser considerados. Não quero induzir os
senhores mas, sim, ajudar a esclarecer acerca da importância de no mínimo rever
e modificar estes artigos que são, estes sim, usurpação de poder, pois sentimos
isso na pratica no setting terapêutico.
Seguem abaixo alguns pontos importantes
dessa discussão para apreciação dos senhores
1-
A partir do momento que a humanidade reconhece a existência de homossexuais, bissexuais e
heterossexuais, afirmamos reconhecer as diversas formas de expressão da
sexualidade. Logo, temos que reconhecer
também igualmente a sua complexidade, bem como reconhecer que dada a complexidade pode sim
essa sexualidade ser geradora de
conflitos psíquicos, que podem de
alguma forma estar causando dor
ao sujeito, e que este sujeito em
questão deva ter o direito de buscar ajuda, ainda que seja para tentar
alterá-la.
Principalmente
por não ser considerada doença e sim orientação, condição e ou opção conforme
nos ensina a psicologia, e não ser intelectualmente incapacitante falando, é
que todo cidadão pode decidir por si
próprio.
Deve ser
dada a pessoa humana o direito de decidir pela sua vida. Ninguém pode e tem
algum direito contra essa máxima (aqui falo de ser Gay, e Não ser
mais Gay). A decisão do sujeito é uma escolha consciente e pessoal. Quando
reconhecemos esta verdade, então estamos promovendo o direito humano e
liberdade de livre escolha, tanto de desejar pessoa do mesmo sexo quanto de não mais desejar pessoa do mesmo sexo.
2-
Nem a Psicologia nem ciência alguma tem
poder para determinar se homossexualidade pode ser revertida ou não, pois para
ela não há observação empírica que prove o nascimento de um homossexual, porém
a ciência comprova o não nascimento do
homossexual dada a ordem cromossômica X e Y. Todos os estudos e estudiosos até hoje só comprovam que a
orientação sexual acorre após o
nascimento, sendo decorrente das primeiras relações afetivas/e ou conflitivas e entendimento da criança na
construção de seus primeiros afetos, ou seja, segundo a própria psicologia
moderna a sexualidade é construída socialmente, culturalmente.
Por essa ótica, se pode ser construída
então pode em alguns casos ser descontruída, se for desejo da pessoa em questão
- vejam que não estou sendo
irresponsável de afirmar que pode acontecer em todos os casos, mas sim
existe essa possibilidade que é
comprovada pela existência dos ex-gays e dos transtornos dos mais variados que
possam surgir devido a conflitos com sua
orientação sexual (homo, hetero e ou bissexual) - ou vamos negar sua existência
e jogá-los a margem social, e cometermos mais discriminação?
Segundo
Kinsey, Pai da sexologia e autor do
relatório Kinsey citado por
vários estudiosos da psicologia da sexualidade, inclusive por Cameron e Bell,
outros estudiosos na área citados e usados como referência pela sexologia,
psicologia, psiquiatria e por diversos estudiosos no mundo e principalmente
pelos movimentos da luta de direitos da
homossexualidade, há inúmeras razões
para que uma pessoa se torne um homossexual, e são elas :
· 22% – Experiência precoce com adultos ou pares;
· 16% – contato contumaz com ambiente homossexual ;
· 15% – relacionamento distante com a mãe;
· 14% – relacionamento distante com o pai;
· 15% – Desenvolvimento incomum (“bulling” de ‘mariquinha’,
‘bichinha’,etc.);
· 12% – Parceiros heterossexuais indisponíveis
· 9% – Falta de habilidade social;
·
9% – “não se explica ”;
Para Kinsey
e outros especialistas da área que o seguem, os seres humanos não se
classificam quanto à sexualidade em apenas duas categorias (exclusivamente
heterossexual e exclusivamente homossexual), mas apresentam diferentes graus de
uma ou outra característica extrema. Em resumo, seriam divididos nas seguintes
categorias:
1.
heterossexual exclusivo; 2. heterossexual ocasionalmente homossexual; 3.
heterossexual mais do que ocasionalmente homossexual; 4. igualmente
heterossexual e homossexual, também chamado de bissexual; 5. homossexual mais
do que ocasionalmente heterossexual; 6. homossexual ocasionalmente
heterossexual; 7. homossexual exclusivo; indiferente sexualmente.
Neste parágrafo acima podemos comprovar a
diversidade da sexualidade divulgada
por todos os grupos de militância
da homossexualidade e da
diversidade sexual. Inclusive
pela teoria Queer, famosa por tentar descontruir a sexualidade
(heteronormatividade), e desvinculá-la do órgão sexual garantindo segundo essa
teoria que todo sujeito tem todas as facetas da diversidade da sexualidade e
pode sentir desejo por qualquer uma das expressões em algum momento de sua
vida, (este não é meu pensamento) mas da teoria que propagam enfim.
Sendo esta
uma máxima para estes estudiosos (sexólogos, sociólogos, militantes) por si só
prova que conflitos psíquicos ocorrem em
decorrencia da subjetividade e história particular de cada um e de sua
diversidade sexual possível, e NÃO apenas por
pressão social e ou religiosa, como insistem em fazer a sociedade civil
e política acreditar. Isso é uma clara indução ao erro, que induz ao
preconceito e a perseguição religiosa rumo a Cristofobia que está se formando
na sociedade, e isto é fato.
Não podemos, para tentar eliminar a
homofobia, gerar uma Cristofobia pois isto seria um caos e, portanto, peço aos
ilustres deputados prudência e atenção redobrada pois um erro não pode
justificar outro.
Importante: Estou citando, senhores deputados,
o relatório que foi o principal estudo usado para convencer a comunidade
cientifica e psiquiatras a por votação retirar a homossexualidade como doença
da Organização Mundial de saúde. Pergunto-me porque usam apenas parte do CONTEÚDO deste relatório em
seus discursos? Manipulação? Perversão? Eu mesma respondo, usam apenas partes,
a parte que favorece seus discursos, pois se usassem o todo seriam cientistas e
não ventrilocos oportunistas.
Referências:
relatório kinsey ; (Bell, Allan; Weinberg, Martin; Hammersmith, S. Sexual
Preference Its Development jn Men and Women. Bloomington: Indiana University
Press, 1.981. – iden : Cameron, Paul; Camern, Kirk. What is an Homossexual.
Journal of the Family Research Institute, 16/06/2.000 ).
O mesmo estudo revela
que a homossexualidade pode ser orientada como defesa à frustração emocional
decorrente da relação familiar conflituosa, abusos e violência por exemplo
(Freud, pai da psicanálise, e Firense, também Já falavam nessa verdade).
3-
Senhores deputados, por esses e tantos outros motivos não
podemos nós, profissionais de psicologia, limitar a relação terapeuta x
cliente, pois podemos estar diante de um conflito particular subjetivo onde só
o paciente tem poder e acesso a sua
verdade, e só a descobriremos se o atendermos de forma imparcial em seu
sofrimento pois, se enxergar como um homossexual e não desejar ser um
(egodistonia) não estando satisfeito com
sua condição e em alguns casos poder buscar ajuda para alterá-la como diz a
própria resolução em sua explicação, será fundamental para a solução deste
conflito pessoal.
Mas o grave é
que a militância dos movimentos políticos da homossexualidade pressiona a todos e ninguém tem a coragem de
explicitar esses fatos e essa verdade, pois só de falarmos já nos imputam o
crime de homofobia e a vergonha de sermos conhecidos como preconceituosos e
proselitistas, e isso não é o que nós, que lutamos por igualdade, realmente
queremos.
4-
Verdade: O terapeuta apenas media conflitos sem colocar seu valor moral e ou
princípios (fato). Não podemos induzir convicções de orientação sexual conforme
alerta nosso código de ética, visando a liberdade e dignidade do nosso cliente
em decidir por si (fato), e isso também deveria se aplicar, senhores, a não
negar o direito de mudança de quem deseja, pois se assim o fizermos estaremos
contrariando o próprio conselho (é muita
confusão, isso não é uma verdade aceita e sim dissimulada) .
Exatamente nestes casos a existência da
resolução 01/999 como está, aliena sim, e tem poder de contaminar o processo
terapêutico, sendo ela
desnecessária pois o código de ética já nos alerta dessa premissa básica. Só o
Brasil tem esse tipo de resolução, nenhum país copiou esse modelo. Esse
discurso de profissionais que se declaram cristãos e que maltratam gay é
absurdo, e os senhores peçam um único exemplo de um caso ao conselho, um único,
e verão que nunca existiu.
Na verdade foi
uma artimanha inventada porque o que se pretendida na época de 1999 era lutar contra as doutrinas das igrejas, que
não entendiam e tão pouco sabiam lidar com a homossexualidade, e muitas vezes
realmente agiam de forma questionável, então
colocaram a psicologia como arma (idiota útil) contra os possíveis
profissionais que se declaravam cristãos mostrando claramente o preconceito
sem precedentes. O que já nesta época, ela a psicologia, estava fazendo era ferir suas diretrizes, sendo anti
ética, pois estava militando em causas políticas, de orientação sexual e
religiosa, exatamente como condena que os profissionais façam, e me pergunto
quem fiscalizou este conselho.
Os senhores entendem a confusão e como nós profissionais sofremos?
tememos? o quanto ela é capciosa? pode ser manipulável por qualquer um?
Não é
interessante que essa verdade seja divulgada, pois as políticas publicas
crescem e as verbas também. A realidade, senhores, é que muita gente lucra de
certa forma com a defesa e propagação da homofobia. Por outro lado muitos
acabam sendo irresponsáveis e usando classe, profissionais, comentários, para
induzir ao erro .... mas, quem tem coragem de falar abertamente que isso
acontece? Quem tem a coragem de defender esses ex-gays hoje com família e
filhos, ou é mais fácil aceitar que eles são uns hipócritas que de noite saem a
busca de homens em saunas gays como ouvi da boca do senhor Presidente da GLBTT,
no dia da audiência de 27/11/12? Não seria isto um pré conceito? Afirmar que
todos os ex-gays tenham este comportamento? Sabemos que existem esses que eu
chamo de canalhas, hipócritas, mas vejo como forma de pornografia, como amoral,
deslealdade, porém ainda assim quem tem o direito de julgar? E negar que ele
queira viver assim, e ou busque ajuda?
5-
Todo ser humano tem o direito de ir e vir, pensar e
agir ... (conforme assegura-lhe o artigo 5 da constituição Brasileira). Toda
pessoa humana tem dentro de si desejo e força individual para ser o que
desejar, bem como uma capacidade de resiliência e poder de ressignificação de
vida particular onde só o sujeito tem acesso, ninguém mais, e esse poder e essa
vontade devem ser respeitados de um lado e de outro.
O Conselho de Psicologia pratica
usurpação de poder quando limita e interfere dentro do lugar sagrado da
terapia, e impede por força do medo e da alienação psicológica a eficácia do
atendimento.
Tenho visto profissionais inexperientes que, para se livrarem do
cliente, dizem categoricamente que não
tem mudança, que eles tem que se aceitar sem nem mesmo tê-lo dado o direito de
estudar suas causas, suas dores e seu real desejo, apenas por estarem
contaminados com uma ideia social imposta de que não existe ex-gay. Ou seja,
estão impondo de forma irresponsável um conceito de orientação sexual, se
valendo do reverso da resolução que é no mínimo conflituosa.
Existem ex-gays, travestis, e conflitos de maturação sexual na adolescência,
homossexualidade situacional por exemplo, que não necessariamente são
homossexuais legítimos. Todos sabemos disto mas por que temos medo de falar?
6-
É sabido por todos nós que não podemos considerar a
homossexualidade mais como doença, que o termo doença foi retirado dos códigos de medicina
(OMS-CID.DSM) porém existem outros diagnósticos que foram mantidos e que
são perfeitamente aplicáveis a
transtornos possíveis decorrentes da orientação sexual de qualquer sujeito
sendo homo, hetero e ou bissexual.
Mas a resolução já impõe e induz ao
profissional a acreditar que não tem mudança e a negligenciar os conflitos bem
como o poder do ser humano de decidir pela sua condição e, pior, a induzir o
conceito anti religioso de que se
acontecer será somente pela imposição de sua religião, da sociedade, e de forma
irresponsável negligencia até mesmo a medicina que é a psiquiatria e que
assegura a possibilidade de conflitos, transtornos egodistonia (cid 10
f66,f65,f64), que podem ser mudados, se for o desejo do paciente.
7-
Peço aos senhores deputados que não se deixem
intimidar por discursos de preconceito, que não tenham medo da mídia que só
deseja IBOPE e ganhos financeiros, e não se deixem enganar pelo discurso de que
este projeto visa homofobia, é de religiosos, porque assim sendo, serão
igualmente preconceituosos - desde quando por um profissional ou um deputado se
torna um “retardado” ou alienado defender seus princípios? Quem não pensa por si? desde quando uma pessoa, por se declarar
Cristã, tem que levar o título de inculta e perseguidora de gays? O deputado João Campos e todos nós sofremos
preconceito e Bullyng de todas as formas, como se inteligência fosse dado
apenas aos ateus! E ou candomblecistas? E os adeptos de outras religiões?
O projeto
do deputado João Campos, apoiado pelos deputados Marco Feliciano, Lucena,
Eurico, Ismael, Senador Magno Malta
entre outros que são cristãos evangélicos e assumem sua fé publicamente, está sendo deturpado e não podem estes deputados serem acusados de
homofobia porque o movimento GLBTT decidiu, pois receiam este projeto porque
sabem da sua veracidade e verdadeira intenção.
Se o
analisarem sem preconceito religioso, com verdade e imparcialidade, verão
que nem de longe tem a ver com estas
questões (homofóbicas) aliás, queria ver provas de um único Cristão, pastor,
profissional, comprometido com DEUS que
tenha matado ou espancado em Gay? Mas como se dirigem a nós parece mesmo, e se
fossemos fracos emocionalmente entraríamos em depressão, porque não é fácil ver
este movimento tentando nos rotular e não ter força para mudar essa mentira.
8-
Como puderam observar na audiência Pública, essa
resolução da psicologia é protegida pelos movimentos GLBTT que lucram com a
condição homossexual, e tem defensores e adeptos em todos os lugares, e tem que
ter mesmo pois são um grupo de pessoas que devem ser assistidas e tratadas com
respeito e dignidade; mas daí a abusar de poder por ser minoria e não aceitar o
contraditório, sem que isso os ofenda, e dê margem para criação de factoides
que favorecem, por força de mentira e manipulação de palavras, e de indução, ao
erro de que o Brasil Cristão é homofóbico, é inaceitável e deve esta ideia ser
combatida pelos que verdadeiramente
promovem o bem comum e não seus
interesses grupais e ou individuais, e mesmo de seus egos.
Fiquei
indignada com a apresentação do senhor Tony Reis mostrando casos de homofobia,
violência, induzindo ao erro de que nós
psicólogos e ou pastores matamos aquelas pessoas e ou induzimos alguém fazê-lo,
o que é muito uma manipulação gravíssima, sendo uma acusação que deveria ser
comprovada por se constituir uma incitação à violência contra estes acusados.
Hoje ainda
vi um “Twitter” do deputado Jean Wyllizs afirmando que as mortes e
espancamentos são resultados dos discursos dos psicólogos cristãos e dos
pastores psicólogos. Dada a gravidade deste comentário que induz claramente ao
preconceito e a guerra , resolvi escrever-lhes esta carta. É pela pressão e
pelo grito que estes grupos querem vencer qualquer questão que se sentem
ameaçados, ainda que saibam que estão sendo intolerantes induzindo ao erro, mas
o que lhes importa é não perder espaço.
Se os
senhores ouvirem minha fala no dia da audiência novamente, perceberão que
tentei apaziguar , mas eles não ouvem, porque já estão treinados a apenas ouvir
o que lhes interessa, não querem o
contraditório.
9-
Não podemos oferecer tratamento e nem considerar a
homossexualidade como doença, mas não podemos negligenciar que um ser humano
pode apenas estar passando por um conflito, e pode não ser um homossexual
exclusivo, como afirma o relatório
Kinsey e todos os estudos sobre a homossexualidade no mundo.
Sabemos e
temos que ter esse cuidado pois tudo que
se relaciona a causa dos militantes da política da homossexualidade gera
tumulto e preconceito de ambos os lados, pois é uma guerra de ego, de direitos
requeridos, posições de certa forma até necessárias, isso é democracia.
Entretanto temos que ser imparciais, pois são vidas que estão sendo envolvidas
e penso que a responsabilidade neste momento está nas mãos dos senhores
deputados.
Sem
paixões, senhores deputados, e ou religiosidade que não cabe neste momento, nós profissionais estamos sim sofrendo com
estes dois artigos da resolução que devem ser sustados, pois o código de ética
já garante um atendimento de qualidade, não há necessidade desse exagero. Nossa
profissão não pode ser condicionada a um artigo que limita e condena o profissional sem mesmo ter
cometido um delito além de usurpar o direito da pessoa humana do profissional
de decidir e exercer sua liberdade de expressão. Não podemos ser amordaçados,
não neste caso, pois a informação verdadeira tem que ser repassada e pela
resolução todos temos que engolir decisões sociais e não científicas.
Por outro
lado entendo a preocupação do CFP, mas a própria resolução termina dizendo que
pode mudar conforme as transformações sociais, ou seja, ela mesma conclui que nada é absoluto, e que a psicologia tem
mais de social do que científica (grifo meu).
Além do mais
esta resolução virou uma arma contra profissionais e a favor de grupos
militantes gays de má índole, pois pode ser usada para incriminar profissionais
pelo simples motivo de transferirem suas frustrações sobre o terapeuta, o
acusando de má fé e de curandeirismo. E
não existe em nenhum outro país do mundo.
10- Por estes motivos venho pedir que em nome da democracia sustem os artigos
propostos pelo Deputado João Campos, aprovando o Projeto de Decreto Legislativo
PDC 234/11, de autoria do deputado federal João Campos (PSDB-GO), que pretende
revogar parte da resolução do Conselho Federal de Psicologia que impõe regras
aos profissionais da área na relação com pacientes homossexuais, para garantir direitos daqueles que desejam
buscar ajuda, para mudar sua orientação condição e ou opção e sexual ainda que
seja para resistir a desejos por pessoas
do mesmo sexo e formar uma família se este for seu desejo.
Não podemos negar
este direito ao cidadão de ser homossexual, e também não podemos impedir por
força discriminatória de resolução o homossexual em conflito de buscar ajuda e de ter uma
pesquisa honesta sobre sua real condição, quando isso for possível , se esse
for o verdadeiro desejo dessa pessoa. Ex-GAYS, senhores Deputados, existem, e a
Secretaria de Direitos Humanos, o Estado e mesmo o Parlamento tem que dar conta
desse grupo que tem surgido cada vez mais, posto que um ex-homossexual merece igualmente respeito. A moeda, senhores
deputados, tem dois lados, certamente que sim.
11- Uma pergunta faço aos senhores: se o ex-heterossexual tem direito a recorrer ao atendimento da
psicologia sem que sofra preconceito algum, por que os que querem deixar a
homossexualidade não podem ter o MESMO DIREITO de ao menos tentar sem que isso
se transforme em luta pela condenação da homofobia? A resolução diz que não nega esse direito, mas na pratica nega sim, sou
testemunha disso, e do medo que envolve esses dois artigos da resolução.
Não podemos ser idiotas úteis nas mãos de
oportunistas que, na verdade, estão pouco se importando com a verdade
simplesmente, e sim com suas bandeiras, e com o medo de perder suas conquistas.
Ora, vejam, estamos falando de vidas e famílias, filhos que tem se formado a
partir da desconstrução do desejo
homossexual por alguns que necessitam neste caso de ajuda.
Quanto aos profissionais que obrigam, e ou
oferecem cura, concordo que devam ser responsabilizados, mas temos leis e
código de ética para tomar as providências cabíveis, ou será que nossa
Constituição e nossas leis não valem nada?
“Bandeira dos direitos humanos não pode ser
usada como arma ideológica das minorias contra as maiorias, de forma
unilateral, direitos humanos é para todos, inclusive para ex Gays e para a
pessoa humana do profissional”.
Grata pela atenção
Marisa Lobo psicóloga. 41-78177494 marisalobo@globo.com
Referências relatório Kinsey
;( Bell, Allan; Weinberg, Martin; Hammersmith, S. Sexual Preference Its
Development jn Men and Women. Bloomington: Indiana University Press, 1.981. –
idem : Cameron, Paul; Camern, Kirk. What is an Homossexual. Journal of the
Family Research Institute, 16/06/2.000 ).
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