"A velhacaria, a viadagem e
a putaria invadiram a casa da família brasileira"
Por Marcelo Caixeta
Solicitaram-me
que comentasse a afirmação acima, que passo a explicitar. Quem me fez o pedido
argumentou o seguinte : “Antigamente você deixaria uma prostituta, um bandido,
um travesti entrar em sua casa, uma casa de família?” “Pois bem, com as novelas
de hoje, vide Avenida Brasil, é o que está acontecendo.” “Nestas novelas
exaltam-se o ilícito, o bizarro, o anormal, o escandaloso, o desequilibrado, o
imoral, o amoral e, evidentemente, vão-se repassando os novos ‘valores’, por
capilaridade, para toda a sociedade.” Bom, esta é uma afirmação que
dificilmente pode ser contestada. Resta, então, estudá-la do ponto de vista
psiquiátrico. O que está acontecendo?
Em
síntese, seria reflexo da derrocada da “antiga” sociedade patriarcal, aquela
sociedade que tendia a obedecer a uma “autoridade”. Vê-se hoje o quanto uma
“boa autoridade” faz falta, isto é evidente em todos os campos. Nosso
guia maior, o “político de todos os brasileiros”, glorificado Lula, é dado à
cachaça, rejubila-se de nunca ter lido um livro e suas citações envolvem sempre
uma mulher boazuda (no particular) e futebol (no público). Este é nosso “padrão
de autoridade” hoje em dia. Mas não podemos apenas recriminar, pois esta
“derrota de toda autoridade legítima” tem uma causa: todas as autoridades da
humanidade “queimaram seu filme” com milênios de autoritarismo, guerras,
inquisições, ditaduras, extermínios, opressão, obscurantismo. Os “fortes” da humanidade
só fizeram aproveitar de sua força em benefício próprio, sempre foi assim, com
raríssimas (e honorabilíssimas) exceções.
Como Hegel já dizia, assistimos, hoje, apenas à “anti-tese” da antiga “tese”: o “homem machão, moralista, mas sem-vergonha e truculento”. A vida mesmo das mulheres, no “mundo patriarcal”, era abominável. Por exemplo, o “patriarca”, o “manda-chuva”, tinha sempre um punhado de amantes, tornando sua mulher oficial apenas um sofrido e apagado apêndice social procriador e “cuidador da prole e da casa”. Esta é a “tese” a que nos submeteram milênios de “dominação autoritária”. O cúmulo de tudo isto foram as duas grandes guerras, as três grandes ditaduras (Hitler, Mussolini, Stálin), pois estas mostraram até onde a “força”, a “inteligência”, a “autoridade” do homem (a “espécie patriarcal”) poderiam nos levar. Então, com plena razão, houve toda esta revolta, esta anti-tese, feminista, anti-fálica, anti-razão, anti-autoridade, anti-homem, anti-verdades-estabelecidas, anti-moralista, anti-religiosa, anti-pai, anti-deuses, anti-chefes, anti-generais, anti-santos. Agora, sem a “autoridade”, “tudo é permitido”, a “putaria é permitida”, a “viadagem” é permitida, a “bandidagem” é romantizada e permitida.
Com isto, a dialética de Hegel mostra que caminhamos para uma “sín-tese” que nos empurra para o caos. Sem o “pai”, sem a “disciplina”, “o trabalho”, a “ocupação”, a juventude derretem-se no crime, na droga, na sexualidade desenfreada, irresponsável e desequilibrada. No padrão sexual tudo, literalmente, é permitido e isto já contaminou até o “mundo moral” e jurídico. Relativizou-se tudo, hoje a regra é questionar, muito mais do que aceitar, a religião. Evidentemente há movimentos violentos contra isso, tais como o evangelismo fanático ou mesmo o fundamentalismo muçulmano. Mas, queiramos ou não, tal “liberdade” é inevitável, pois atingimos o ponto do “Juízo Final”, o ponto onde as “ovelhas da direita e os bodes da esquerda” serão nominados e virão à luz. Estamos na convivência plena dos “santos” com os “pecadores”, pois, por exemplo, como é que você pode conviver em plena pornografia, em plena libertinagem, em plena putaria sem tornar-se impuro? Apenas sendo “santo”. O mundo convulsionado torna a nossa decisão premente e irrevogável : “Santo ou pecador”? Sem intermédios de “leis”, “autoridades”, “lideranças” para nos “controlar, intimidar, direcionar, induzir, delimitar”.
Estamos na era do “somos o que somos”, definimo-nos de acordo com a própria consciência, e não com “aquilo que querem ou que esperam de nós”. A liberade total é fruto da libertinagem total. E estamos no período em que a libertinagem está ganhando. Mas não para sempre, pois o princípio evolutivo sempre ganha em todo o Universo, desde o Big-Bang, e agora não será diferente. Mais cedo ou mais tarde, afogada num mundo de caos, para não dizer num mundo de m...., a humanidade vai querer respirar de novo e, para isto, requererá, novamente a figura da “autoridade”. Só que, depois de tanta depuração, tais “autoridades” serão aquelas “reais”, aquelas sábias e santificadas, e não mais os falsos profetas, os velhacos, os “machistas autoritários” e os lobos em pele de cordeiro que nos conduziam nas épocas de antanho.
Como Hegel já dizia, assistimos, hoje, apenas à “anti-tese” da antiga “tese”: o “homem machão, moralista, mas sem-vergonha e truculento”. A vida mesmo das mulheres, no “mundo patriarcal”, era abominável. Por exemplo, o “patriarca”, o “manda-chuva”, tinha sempre um punhado de amantes, tornando sua mulher oficial apenas um sofrido e apagado apêndice social procriador e “cuidador da prole e da casa”. Esta é a “tese” a que nos submeteram milênios de “dominação autoritária”. O cúmulo de tudo isto foram as duas grandes guerras, as três grandes ditaduras (Hitler, Mussolini, Stálin), pois estas mostraram até onde a “força”, a “inteligência”, a “autoridade” do homem (a “espécie patriarcal”) poderiam nos levar. Então, com plena razão, houve toda esta revolta, esta anti-tese, feminista, anti-fálica, anti-razão, anti-autoridade, anti-homem, anti-verdades-estabelecidas, anti-moralista, anti-religiosa, anti-pai, anti-deuses, anti-chefes, anti-generais, anti-santos. Agora, sem a “autoridade”, “tudo é permitido”, a “putaria é permitida”, a “viadagem” é permitida, a “bandidagem” é romantizada e permitida.
Com isto, a dialética de Hegel mostra que caminhamos para uma “sín-tese” que nos empurra para o caos. Sem o “pai”, sem a “disciplina”, “o trabalho”, a “ocupação”, a juventude derretem-se no crime, na droga, na sexualidade desenfreada, irresponsável e desequilibrada. No padrão sexual tudo, literalmente, é permitido e isto já contaminou até o “mundo moral” e jurídico. Relativizou-se tudo, hoje a regra é questionar, muito mais do que aceitar, a religião. Evidentemente há movimentos violentos contra isso, tais como o evangelismo fanático ou mesmo o fundamentalismo muçulmano. Mas, queiramos ou não, tal “liberdade” é inevitável, pois atingimos o ponto do “Juízo Final”, o ponto onde as “ovelhas da direita e os bodes da esquerda” serão nominados e virão à luz. Estamos na convivência plena dos “santos” com os “pecadores”, pois, por exemplo, como é que você pode conviver em plena pornografia, em plena libertinagem, em plena putaria sem tornar-se impuro? Apenas sendo “santo”. O mundo convulsionado torna a nossa decisão premente e irrevogável : “Santo ou pecador”? Sem intermédios de “leis”, “autoridades”, “lideranças” para nos “controlar, intimidar, direcionar, induzir, delimitar”.
Estamos na era do “somos o que somos”, definimo-nos de acordo com a própria consciência, e não com “aquilo que querem ou que esperam de nós”. A liberade total é fruto da libertinagem total. E estamos no período em que a libertinagem está ganhando. Mas não para sempre, pois o princípio evolutivo sempre ganha em todo o Universo, desde o Big-Bang, e agora não será diferente. Mais cedo ou mais tarde, afogada num mundo de caos, para não dizer num mundo de m...., a humanidade vai querer respirar de novo e, para isto, requererá, novamente a figura da “autoridade”. Só que, depois de tanta depuração, tais “autoridades” serão aquelas “reais”, aquelas sábias e santificadas, e não mais os falsos profetas, os velhacos, os “machistas autoritários” e os lobos em pele de cordeiro que nos conduziam nas épocas de antanho.
(Marcelo
Caixeta, médico psiquiatra)
Não seja mais um a ficar latingo, Fred, tome a iniciativa que nós imediatamente entraremos com uma denuncia-resposta contra você e seu bando mais INTOLERANTE e ANTI-DEMOCRÁTICO da pós-modernidade que pensa que vai ganhar no grito, ou vai nos amedrontar. Vamos atacar mais ainda para que a Socidade Brasileira tome conhecimento das grandes asneiras que vocês andam fazendo. Veja nos links deste blog especialmente nestes ultimos: http://defesa-hetero.blogspot.com/2012/12/cristaos-atacados-pela-tolerancia-do.html#.UNtTx2_hrls e bem como http://defesa-hetero.blogspot.com/2012/12/veja-que-cumulo-chegaram-os-ativistas.html#.UNtVY2_hrls e dezenas de outros. VEJA E DEPOIS VOLTE MANSINHOM AQUI PARA PEDIR DESCULPAS, seu mal-educado. Não vou descer o nível podre a que vc chegou com seu comentário abominável, comom a pratica homossexual é, por Deus.
ResponderExcluirEsse homem é um tolo,pois se ele não gosta dos programas e novelas que é o reflexo da realidade é só ele mudar de canal ,ele não é obrigado a assistir coisas que não aceita em sua casa.Tenho uma susgestão.: é muito bom que ele assista programas religiosos na Rede Tv ou outra emissora,afinal isso já é comum ,até mesmo um desrespeito a quem é ateu
ResponderExcluirCaro Natan, aprenda a respeitar o autor e criticar a matéria. É isto que é permitido por lei. Quando vc ataca o autor, você pode incorrer em crimes sérios, difamando uma pessoa. Quando vc critica a matéria vc exerce seu direito de "livre expressão". Entendeu a diferença?
ExcluirCaro Nair, não estás por dentro do problema. Muitos pais trabalham até tarde e os filhos ficam sob cuidados de empregadas domésticas que obvicamente não regulam o que as crianças podem ver. O que precisa é realmente estes diretores de novela terem vergonha na cara e pararem de destruir os valores morais da familia Brasileira. A mídia marron, por outro lado esconde a verdade do povo. O Dr. Marcelo, autor do artigo, tem toda razão e o governo em breve haverá de controlar esta baixaria. Aqui não questão de religiosidade, mas sim de invasão da privacidade dos lares pelas TVs que tem concessões públicas. A coisa não é tão fácil como vc pensa, pois as novelas, principalmente da Globo tem sido usadas fortemente pelos aborteiros e gayzistas.
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