A denúncia que trago hoje é grave, não só porque um
ex-renomado pastor presbiteriano esquerdista é autor de declarações
neo-panteístas documentadas, mas também porque indivíduos, em grande parte
declarando-se “calvinistas” e ainda por cima “apologetas”, mantêm o herético em
posição de honra. Para refutá-los, publiquei um artigo com vídeo. Peço-lhe
divulgar a todos. Se você é católico, por favor divulgue entre amigos
evangélicos afetados pelo herético. Aqui vai o link com artigo e vídeo: http://juliosevero.blogspot.com/2012/11/o-heretico-neo-panteista-e-seus-fas.html
O
herético neo-panteísta e seus fãs apologéticos
Julio Severo
O esquerdismo entre cristãos leva à cegueira e
heresias. Em 12 de agosto de 2004, com o apoio da bancada evangélica do PT, o
Movimento Evangélico Progressista (MEP) realizou o simpósio “Igreja e os
Desafios Atuais” na Câmara dos Deputados.
No simpósio, um palestrante disse:
Para
mim, esse universo é sagrado.
O
sagrado habita o mundo inteiro.
Se não
tenho uma visão que sacraliza o cosmos e toda a criação, eu preciso no mínimo
fazer uma segunda reflexão.
O autor da declaração é Caio Fábio. A declaração,
registrada com a própria voz dele, se encontra documentada neste vídeo: http://youtu.be/EcOC5nVFVqE
Havia no simpósio reverendos ligados ao MEP, inclusive
um importante pastor presbiteriano, o Rev. Adail Sandoval. Mas nenhum deles,
que passaram anos estudando em seminários para defender o Evangelho e refutar
heresias, nunca denunciou as palavras neo-panteístas de Caio. De acordo com Wiktionary, a
definição de neo-panteísmo é:
Uma variação renovada ou reconcebida do panteísmo, a
crença de que o universo é sagrado e tem de ser
reverenciado.
A demonização do ser
humano
Entretanto, pouco antes de sacralizar o meio-ambiente,
Caio demonizou a glória da criação de Deus: o ser humano criado conforme a
imagem e semelhança de Deus. Ele disse:
Enxergo
a ética de preservação da vida num mundo no qual a própria presença humana na
Terra significa a maior ameaça de devastação.
O
extraordinário e ao mesmo tempo irônico e contraditório é que essa presença
humana na Terra, inteligente e autoconsciente, é a maior, e talvez seja a
única, ameaça à própria Terra e que as demais manifestações de vida na Terra
conheçam.
Nunca antes
nada foi tão ameaçador por mais catastrófico que tenha sido do que a presença
humana na Terra.
A demonização do ser humano é script padrão dos
ambientalistas a serviço da elite do controle populacional. A solução dos
ambientalistas para a “ameaça” humana é a redução das famílias, impondo-se cada
vez mais políticas e leis drásticas de controle da natalidade, especialmente o
aborto. Até mesmo líderes
evangélicos estão defendendo que, para “salvar” o planeta Terra, todos têm de
rejeitar os bebês.
Esse pensamento está em sintonia com as elites
globalistas, inclusive Bill Gates, que
declarou que o mundo precisa de menos pessoas, e tem investido milhões para
reduzir o que ele vê como “ameaça”: bebês humanos.
De fato, milhões de bebês em gestação são sacrificados
anualmente em clínicas de aborto para sustentar os ideais globalistas,
inclusive a “sacralidade” do meio-ambiente. O próprio pai de Bill Gates era diretor de
uma clínica de aborto.
A exaltação da Índia
panteísta e animista
Depois da demonização do ser humano, Caio Fábio passa
à sacralização e reverência ao meio-ambiente, prosseguindo em suas ideias
neo-panteístas. O neo-panteísmo é uma crença religiosa amplamente seguida na
Índia, e o próprio Caio reconhece isso, dizendo:
Pode-se
dizer que a Índia é um país tecnologicamente atrasado, em que há elevadíssimo
índice de pobreza, miséria, superpopulação e outras coisas mais. Mas ela
continua sendo exemplo de sociedade que olha para o cosmos como algo sagrado,
numa visão completamente diferente da nossa.
Por
isso, estranhamente, tenho que lhes dizer que o animismo presta serviços à
bioética, de natureza muito mais prática, na hora em que, ignorantemente ou
não, vê significado espiritual na existência de todos os entes criados. Nós
não.
Continuando sua exaltação da Índia panteísta como
modelo, Caio rejeita os 3 primeiros capítulos do Gênesis, os quais tratam da
criação, como não sendo fontes de informação “científica”. Tal rejeição é
padrão entre liberais. Ele diz:
Chegamos
a um ponto em que se estabeleceram para nós ironias extraordinárias. A primeira:
o Ocidente cristão, especialmente a sua versão protestante, tornou-se a parte
da humanidade que mais ofende a criação. O homem existe num universo sem
nenhuma sacralidade. A segunda: as sociedades animistas são extremamente menos
ofensivas à criação do que nós.
Senão,
vejamos: os 3 primeiros capítulos do Livro de Gênesis: ou o indivíduo parte
para aquela leitura completamente literal e fundamentalista, que quer
transformar a Bíblia num manual científico de como o mundo foi formado, algo
absolutamente tolo.
Chama
toda a consciência do Evangelho para uma integração dela com a sacralidade da
criação e com a reverência pela criação.
Refutação apologética ao
radical ambientalismo de Caio Fábio
Em sua defesa do neo-panteísmo, Caio chama de tolice
levar a sério os 3 primeiros capítulos de Gênesis. Em contraste, em seu
comentário sobre Gênesis 1:3-5, Barnes deixa claro que o primeiro capítulo de
Gênesis é fundamental para nosso entendimento sobre o panteísmo:
A percepção de coisas fora dEle é um importante fato
na relação entre o Criador e a criatura. Essa percepção indica que a criatura é
diferente do Ser criador, e fora dEle. Portanto, contradiz o panteísmo em todas
as suas formas. (Barnes’ Notes, Electronic Database. Biblesoft 1997)
Em entrevista ao Blog Julio Severo sobre as
declarações de Caio, Jamierson Oliveira, editor da revista Povos (e ex-editor
da revista Defesa da Fé), disse:
Devo discordar do referido autor do texto pelo simples
fato que a própria natureza não é tão boa quanto parece. Note que fora da
Terra, onde o homem nunca interferiu diretamente, não há lugar para a vida, e
lá também é natureza ou parte do “cosmo sagrado”, nas palavras do referido
autor. Pergunto: O que há de sagrado nisso, onde a vida não pode brotar? Nesse
sentido somos até levados a pensar na causa maior disso tudo, a Queda (Gn 3),
que segundo o relato bíblico maculou a criação original de Deus e afetou o
cosmo como um todo, inclusive o mundo espiritual. E tudo aguarda por uma
redenção! (Gn 317,18; Rm 8.18-23; Ap 21, 22).
Mesmo antes da degradação ambiental provocada pela
presença humana, a qual também não queremos, o homem e os animais já sofriam
com espinhos, calor ou frio excessivos, improdutividade do solo, vírus,
bactérias, etc. Se é verdadeiro dizer que o homem é causador de muitos desses
males, é verdadeiro também afirmar que muita coisa acontece sem a ação do
homem. Isso é cientificamente provável. Inclusive o homem controlou e melhorou
muita coisa que na natureza ia mal, por meio dos medicamentos, fertilizantes,
manejo da terra e tecnologias. Enfim, para o bem do homem posto neste ambiente.
Ainda é importante dizer que a ignorância do Evangelho
dos povos animistas e pagãos em nada contribui para o equilíbrio natural. Qual
o bem natural que o indiano hindu faz para o grande rio Ganges, senão polui-lo
com cadáveres de animais e pessoas? Que exemplo de sociedade é este, com
adoração de ratos (deusa Karni-Mata), mantendo um templo em Deshnoke com 300
mil ratos nojentos? Acorrentando crianças a macacos (deus Hanuman) para serem
abençoadas por este?
A nação de Israel, com desenvolvimento social
exemplar, frente a outras nações vizinhas, sempre soube lidar equilibradamente
com o meio-ambiente. Inclusive algumas das suas leis da colheita e do uso da terra
ainda hoje seriam boas para a preservação da natureza. Ou seja, nem o judaísmo,
nem o cristianismo podem ser responsabilizados pelo mau uso da natureza. Uma
coisa nada tem a ver com a outra.
O mundo espiritual (Hb 1.4; Fp 3.20), o cosmo, a
Terra, tudo foi criado em favor do homem, e não o contrário. A ideia de homens
venerando a natureza é extra-bíblica e anti-bíblica. Naturalmente que devemos
preservar, para o nosso próprio bem. Somos mordomos de toda criação!
Um cristão normal se espantaria com declarações
neo-panteístas vindas da boca de um homem que se diz cristão. Mas os
esquerdistas do MEP nada estranharam. Pelo contrário, eles sempre foram grandes
apoiadores de Caio e suas esquisitices ideológicas. O MEP foi fundado pelo
bispo vermelho Robinson Cavalcanti.
Se eu tivesse declarado que o “universo é sagrado”, eu
teria sido denunciado como defensor do neo-panteísmo. Eu teria sido tachado de
“herético”. Então, como Caio escapou ileso com suas declarações anti-bíblicas
na presença de vários reverendos? Seus vários anos de teologia foram
insuficientes para ajudá-los a identificar o panteísmo e outras heresias?
Biblicamente, dá para se considerar o universo
sagrado? O que significa “sagrado”? O Dicionário Michaelis define “sagrado”
como: “Digno de veneração ou respeito religioso pela associação com Deus ou com
as coisas divinas; santo, santificado”.
O Dicionário Aurélio define como: “Inviolável,
puríssimo, santo, sacrossanto”.
Por seus atributos exclusivos, Deus merece esses
adjetivos. Mas o universo, a natureza, o cosmos, o meio-ambiente e a criação
também são dignos desses adjetivos?
Inteligência e doença
mental
A inteligência de Caio Fábio parece ser tão acima do
normal que muitos, ao ouvirem suas mensagens, não conseguem ver heresias porque
ficam hipnotizados com sua retórica e argumentação. Mas inteligência e elevado
conhecimento não são sinônimos de saúde mental. Indivíduos inteligentes são
capazes de falar e cometer grandes loucuras.
Revistas médicas noticiaram no mês passado que
cientistas, artistas e escritores muito criativos e inteligentes são mais
propensos à doença mental. Science Daily disse:
“Além disso, especificamente a maioria das outras doenças psiquiátricas
(inclusive esquizofrenia, depressão, síndrome de ansiedade e uso de drogas) são
mais comuns entre escritores… do que a população geral”.
Os problemas mentais são também caracterizados por
distúrbios e desordens no que uma pessoa fala e pensa.
Isso explica muita coisa no comportamento de Caio
Fábio.
É evidente que a inteligência humana dele está
acompanhada de confusão mental. Caio já foi
denunciado defendendo o aborto e o homossexualismo, de acordo com suas próprias
declarações registradas, mas seus fãs suspiraram de
alívio quando ele negou suas próprias palavras.
Com igual confusão mental, ele poderia negar que é o
autor das declarações claramente neo-panteístas, e seus fãs novamente
suspirariam de alívio. Mas as declarações foram registradas no Congresso
Nacional, e agora são patrimônio nacional do povo brasileiro.
Confusão mental?
Sua confusão mental ficou evidente para mim quando ele
me atacou pessoalmente em vídeo anos atrás, dizendo que “meus amigos de
seminário” lhe contaram sobre supostos casos homossexuais que tive quando
estava estudando teologia.
Não conheço todos os sintomas da doença mental, mas
tenho certeza de uma coisa: nunca estudei teologia em nenhum seminário.
Portanto, se nunca estudei num seminário, fica obviamente impossível eu ter
cometido pecados homossexuais num seminário e ter tido amigos seminaristas. Meu
vídeo de refutação está aqui: http://youtu.be/rNcnorKrzi0
De onde então se produziu o cenário contra mim
descrito nas palavras de Caio? Doença mental? Uso de drogas? Ou simplesmente
mentira?
Creio que a falta de temor de Deus provoca uso de
drogas, mentira e doença mental. E, como está comprovado, nem mesmo pessoas
inteligentes estão imunes a esses problemas.
Por outro lado, pessoas que não são dotadas de elevada
inteligência humana, mas têm o temor de Deus, são capazes de falar e fazer
coisas que glorificam o nome de Jesus Cristo e ajudam seu próximo. A Bíblia
deixa claro que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria.
A sabedoria de Deus em nós não é a capacidade de
entender tudo no universo. É a capacidade de viver para Deus de um modo que lhe
agrade. Não tem nada a ver com alguma inteligência humana especial.
É inegável que Caio Fábio é um homem com elevada
capacidade de retórica, argumentação e persuasão. Por isso, muitos temem
confrontá-lo em seus erros, pecados e até mesmo confusão mental. Mas suas
declarações neo-panteístas, seu ambientalismo radical e seus frequentes
“disse-que-não-disse” mostram muito mais do que só confusão mental: revelam um
coração sem o temor de Deus.
Inteligência humana não é espiritualidade, especialmente
quando distorce os ensinos da Palavra de Deus, fazendo pouco caso dos 3
primeiros capítulos do Gênesis por amor ao neo-panteísmo. “Esse tipo de
sabedoria não vem dos céus, mas é terrena; não é celestial, mas demoníaca”.
(Tiago 3:15 KJA)
Em contraste, o temor de Deus leva o coração humano a
amar, reverenciar, adorar e obedecer a Deus, tornando-o aberto à verdadeira
sabedoria.
Mas o coração sem o temor de Deus tem outros objetos
“sagrados”, de forma muito semelhante aos pagãos, aos neo-panteístas e aos ambientalistas
radicais.
O Dicionário Webster de 1913 diz sobre “sagrado”:
“possuindo o direito mais elevado à obediência, honra, reverência e veneração;
com o direito de receber extrema reverência; venerável”.
Deus, não o universo, é sagrado e digno de reverência.
Deus é supremamente venerável, mas algumas coisas na
terra podem também ser veneradas, conforme diz a Bíblia:
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem
mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os
julgará.” (Hebreus 13:4 ACF)
Contudo, Caio parece ter visto essa passagem com
outros olhos: “Venerado seja entre todos o universo…”
A sacralidade que ele devia dar apenas a Deus, ele dá
também ao universo e ao meio-ambiente. E a veneração que ele devia ter dado ao
seu matrimônio original, ele deu para sua paixão ambientalista neo-panteísta.
Vista grossa às palavras
do herético neo-panteísta
O que aconteceu então com os reverendos na reunião do
MEP no Congresso Nacional? Será que eles ficaram tão maravilhados com a retórica,
argumentação e persuasão de Caio que não conseguiram ficar chocados com a
ausência de temor de Deus nas palavras neo-panteístas dele?
A única explicação é: O esquerdismo entre cristãos
leva à cegueira e heresias. O esquerdismo também emburrece.
Se eu tivesse feito declarações tendentes em menor ou
maior grau ao neo-panteísmo, eu e meu blog não sobreviveríamos às denúncias
legitimamente apologéticas, pois qualquer tipo de panteísmo é um desvio da
verdade cristã sobre a criação e a natureza de Deus. É heresia. Com tal
heresia, eu e meu blog cairíamos em pouco tempo.
Não há como escapar impune com tal heresia grosseira.
Os apologetas do mundo gospel jamais perdoariam essas
declarações, não porque eles amam e defendem o Evangelho, mas porque procuram
motivos para atacar cristãos não progressistas. Sabe-se que a maioria desses
apologetas é, como o próprio Caio Fábio, de linha esquerdista.
Mas vindo da boca de Caio ou outro grande profeta do esquerdismo evangélico
brasileiro, qualquer heresia, seja panteísta ou não, é passível de vista grossa
e “perdão”.
O fato é que as declarações de Caio precisam ser
respondidas num sentido legitimamente apologético, pois há pessoas que ainda
hoje o veem como um pregador do Evangelho. O papel da verdadeira apologética é
apontar e corrigir os desvios do Evangelho. E é óbvio que qualquer tipo de
panteísmo não tem nada a ver com o Evangelho.
Mas os reverendos que estavam com ele nunca o
refutaram. Eles tinham diplomas teológicos, conhecimento de grego e hebraico e
treinamento apologético vindo de seminários, mas colocaram meras ideologias
humanas como o esquerdismo e o ambientalismo panteísta de um homem mortal
persuasivo acima de Jesus Cristo e Sua Palavra.
Mesmo depois que publiquei as declarações
neo-panteístas de Caio, os chamados blogs apologéticos continuaram promovendo
Caio. Aliás, o Genizah, o maior tabloide pseudo-apologético do Brasil, tem tido
atividades conjuntas com Caio. Danilo Fernandes, o dono do Genizah, é amigo
público de Caio.
Apologetas do mundo gossip
Indivíduos do mundo gossip, que se
autoproclamaram “apologetas” ou “defensores da fé” cristã, não hesitariam em
denunciar ferozmente a mim e meu blog se tivéssemos feito as mesmas declarações
que Caio fez.
Caio só escapou impune porque os famosos
autoproclamados apologetas têm amizade com ele e o citam frequentemente para
atacar líderes conservadores por questões que estão muito abaixo de heresias
panteístas. Com tal conduta seletiva e parcial, eles mostram que merecem fazer
parte do mundo gossip, cuja palavra em inglês significa “fofoca”
e “mexerico” e, em sentido jornalístico, significa “informação de
caráter pessoal e privado sobre nomes conhecidos do público, veiculada,
principalmente”, em tabloides. O apologeta adepto do gossip é, de acordo
com os dicionários, “uma pessoa que tem o hábito de transmitir informações
escandalosas, sensacionalistas e muitas vezes inexatas da vida privada dos
outros”.
Tal é o comportamento habitual do herético
neo-panteísta e seus fãs apologéticos. Toda vez que Caio faz uma denúncia gossip
da vida de um cristão, imediatamente os apologéticos gossip divulgam as
palavras e vídeos dele como referência de “gossip profético”.
Naturalmente, eles têm dificuldade de se denunciar
mutuamente. Em sua amizade gossip, o neo-panteísmo se torna um problema
menos importante do que fazer denúncias gossip da vida particular de
pessoas de quem eles têm discordância pessoal. Seus tabloides se ocupam assim
com essas denúncias gossip, mantendo a reverência ao seu supremo profeta
gossip, de quem eles precisam, com neo-panteísmo ou não, para prosseguir
no ministério gossip.
Sã doutrina versus elevada
reputação eclesiástica
Não podemos, ainda que por alegada reverência ao
passado de um líder ou ex-líder cristão, permitir que o Evangelho seja
desqualificado. Referindo-se aos apóstolos de Jesus Cristo, que não tinham
escândalos financeiros e sexuais em seu testemunho, o apóstolo Paulo disse:
“Contudo, nem por um momento cedemos, ou nos
submetemos a eles para que a verdade do Evangelho permanecesse convosco. E
aqueles que pareciam ser influentes, ainda que o tenham sido no passado, isso
não faz diferença para mim, pois Deus não julga segundo as aparências humanas.
Esses, que pareciam ser muito importantes, nada me acrescentaram”. (Gálatas
2:5-6 KJA)
Paulo deixa claro aqui que, não importa quão
importante seja ou tenha sido a influência de um líder cristão, a sã doutrina
precisa ser preservada e defendida acima de reputações ou títulos, mesmo que
seja de apóstolo. Quando a sã doutrina está em jogo, a proeminência e o elevado
título de um líder cristão não têm valor diante de Deus. São pura aparência.
Paulo estava lidando com a questão da circuncisão com
os apóstolos de Jesus. Por mais importante que fosse essa questão, era e é
menos importante do que declarações panteístas. Os apóstolos não eram
heréticos. Eles não eram homens que acreditavam que o “universo é sagrado”. Se
a questão da circuncisão devia estar abaixo da sã doutrina, mesmo com a elevada
posição dos apóstolos, o que dizer do neo-panteísmo defendido por um homem que
nem apóstolo é?
O caso de Caio Fábio é vastamente diferente. Seu
passado foi marcado pela defesa da Teologia da Missão Integral, que é a versão
evangélica da marxista Teologia da Libertação. Depois, ele se envolveu em
graves escândalos sexuais e financeiros.
Então, se a sã doutrina tinha de estar acima da
posição e títulos dos apóstolos, que não tinham esses escândalos, o que dizer
de um homem que, com sua vida manchada de escândalos, é tratado segundo as
aparências, como se fosse um apóstolo? Aliás, Caio é tratado, até por alguns
reverendos, como se fosse mais do que um apóstolo: é tratado como se fosse um
anjo de luz, com carta branca celestial para defender impunemente o
neo-panteísmo, o ambientalismo radical e o esquerdismo diante de uma multidão
de apologetas gossip e seus incautos seguidores.
O apóstolo Paulo jamais trataria os apóstolos de Jesus
Cristo segundo as aparências, se eles tivessem pregado em maior ou menor grau
qualquer tipo de panteísmo. E é certeza que ele nunca os trataria como anjos de
luz. E se eles tivessem tido um histórico ministerial de ganância, adultério e
problemas financeiros, a atitude de Paulo de defender a sã doutrina só ficaria
mais firme e inflexível, e é impossível dizer que ele não partiria para
denúncias e repreensões. Ele não tinha medo de denunciar, na cara de quem quer
que fosse, quem merecia ser denunciado.
Afinidade gossip
Contudo, os principais blogs autoproclamados
apologetas defendem exatamente o oposto do que Paulo defenderia. Quando o
herético neo-panteísta vomita seu gossipismo, eles o defendem acima da sã
doutrina, demonstrando que preferem ser fãs de um ídolo gossip a ser fãs
do apóstolo Paulo no duro trabalho de denunciar o que precisa ser denunciado.
Uma apologética sã, com apologetas sãos, defende a sã
doutrina acima da reputação de líderes ou ex-líderes proeminentes. De forma
oposta, uma apologética doente, com apologetas doentes, faz vista grossa aos
ultrajes cometidos contra a sã doutrina.
Os autoproclamados apologetas fazem exatamente o
contrário do que o apóstolo Paulo fazia. Eles deixam de denunciar as descaradas
heresias panteístas de um homem por amor à reputação que ele tinha no mundo
gospel do passado e por amor ao atual gossipismo esquerdista dele.
Como o apóstolo Paulo, digo: não me importa o que Caio
Fábio foi no passado, quantos livros ele publicou, quantos pastores ele liderou
e em quantas igrejas e conferências importantes ele pregou. E não dou a mínima
importância ao proeminente papel progressista dele no passado. A sã doutrina
está acima dele. A sã doutrina está também acima de mim.
Os falsos apologetas não conseguem ver uma heresia
patente mesmo quando está debaixo do próprio nariz deles. Por isso, por quase
uma década não puderam ou não quiseram defender a sã doutrina contra um
herético neo-panteísta. Mas puderam e quiseram transmitir habitualmente
informações privadas, escandalosas ou sensacionalistas — informações que são
muitas vezes inexatas — sobre Silas Malafaia e outros, muitas vezes usando
vídeos e declarações do herético neo-panteísta, que virou referência
apologética no mundo gossip.
Genizah, Púlpito Cristão e o blog Renato Vargens já
divulgaram vídeos de Caio contra Malafaia e outros, mas nunca divulgaram nenhum
vídeo de Malafaia contra Caio. Nunca nem mesmo divulgaram nenhum vídeo de
Malafaia defendendo a família.
Genizah e Púlpito Cristão são também inimigos
ferrenhos do meu blog pró-família. Se eu e Silas Malafaia tivéssemos feito
menos da metade das declarações panteístas que Caio Fábio fez, a dupla dinâmica
apologética não nos perdoaria, nos condenando sumariamente à fogueira santa gossip.
Aliás, mesmo sem tais declarações heréticas feitas por mim ou Malafaia,
os apologetas gossip nos miram como se fossemos heréticos.
Tal é o padrão de seletividade dos apologetas gossip.
O neo-panteísmo de Caio Fábio está patente há quase
uma década, sem maiores consequências na blogosfera apologética gossip.
O que permitiu esse descaso de uma década é a
afinidade doutrinária liberal. Caio Fábio e seus fãs apologéticos gossip têm
ligações com a Teologia da Missão Integral e o esquerdismo ambientalista. Essa
afinidade também inclui o ranço antineopentecostal em comum.
O amor ao esquerdismo permitiu que eles divulgassem
vídeos de Caio atacando Malafaia. Mas o amor ao cessacionanismo (doutrina
religiosa que nega que dons de profecia, curas e revelações hoje venham de
Deus) e o ódio ao neopentecostalismo sempre os impediram de postar qualquer
vídeo de Malafaia refutando Caio ou pelo menos atacando a agenda abortista e
gay.
A diferença entre o
esquisito neopentecostal e o herético neo-panteísta
Os apologetas gossip não poupam nem mesmo
pastores neopentecostais sem teologia e muitas vezes sem um alfabetismo
decente. Mas o caso de Caio Fábio é muito mais grave, especialmente levando-se
em consideração que o homem é cheio de teologia, psicologia, filosofia,
retórica, argumentação e persuasão. Há diferença entre um semianalfabeto que
diz baboseiras e um homem letrado e articulado que tem consciência de cada
vírgula antibíblica que profere.
Basta que um neopentecostal, numa atitude que nem eu
entendo, acenda uma vela na igreja, que os apologetas gossip gritam
“heresia”. Por mais estranho que seja o ato do neopentecostal, a Bíblia não diz
que acender uma vela na igreja é heresia. A Bíblia também não diz que o
universo é sagrado. O que a Bíblia diz muito claramente é que o universo foi
criado por Deus:
“Assim diz Yahweh, o teu redentor, aquele que te
formou desde o ventre materno: ‘Eu, Yahweh, é que tudo fiz e sozinho estendi os
céus e firmei a terra”. (Isaías 44:24 KJA)
O versículo seguinte mostra o que Deus faz com os que
pensam diferente:
“Sou Eu que… envergonho o conhecimento dos sábios e o
transformo em loucura”. (Isaías 44:25 KJA)
Talvez a “confusão mental” de Caio e suas declarações
inteligentes e loucas não sejam consequência direta de alguma doença mental.
Podem ser evidência de Deus envergonhando sua sabedoria humana.
Seja como for, há uma diferença apologética enorme
entre a atitude esquisita do neopentecostal semianalfabeto e a declaração de um
homem letrado que diz que o “universo é sagrado”. Pelo menos, o neopentecostal
semianalfabeto sabe e prega que Deus, não o universo, é sagrado.
Os falsos apologetas preferem não ver nem apontar essa
diferença óbvia. Eles preferem ficar com o homem letrado, sua retórica, sua
loucura, seu esquerdismo, seu neo-panteísmo e seus outros ismos.
A sã doutrina? Eles mandam diretamente para a lata de
lixo.
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