Cidade
Marcha pela vida
Jovens se reúnem
para protestar contra o aborto
12.11.2012
A Marcha pela Vida contra o Aborto, campanha organizada pelo
Movimento em Favor da Vida (Movida), reuniu, ontem, pessoas de todas idades,
inclusive muitos jovens, em um protesto contra o aborto. Segundo a Polícia
Militar, cerca de cinco mil pessoas estiveram no evento.
A caminhada começou no Aterro da Praia de Iracema e seguiu até a Praça dos Estressados, na Beira-Mar FOTO: NATASHA MOTA
A manifestação mobilizou a população cearense contra a proposta de legalização da prática do aborto que se encontra em discussão no Senado Federal desde julho deste ano.
A caminhada teve início no Aterro da Praia de Iracema e seguiu até a Praça dos Estressados, com a presença de diversos movimentos em prol da vida. Os manifestantes compareceram em peso, exibindo faixas e mensagens d e protesto contra o aborto.
A cantora Elba Ramalho, que está na Capital cearense desde a última sexta-feira para promover o evento, também marcou presença na caminhada que começou na Praia de Iracema e seguiu pela Beira-Mar. A artista comemorou a participação dos fortalezenses e ratificou sua posição contra o aborto, enfatizando a necessidade de maior conscientização da sociedade.
"As pessoas precisam ter mais bom senso. Nós estamos vivendo uma cultura que dissemina o aborto como se fosse uma escolha apenas da mulher. Precisamos disseminar a cultura da vida", defende a cantora.
Segundo Luís Eduardo Girão, coordenador da ONG Estação da Luz e membro do Movida, Fortaleza tem importância fundamental para a campanha, pois é onde reside o senador Eunício Oliveira, presidente da Comissão de Constituição e Justiça que analisa a proposta.
A presidente do Movimento Brasil Sem Aborto, Lenise Garcia, veio de Brasília pa ra apoiar a marcha. Ela defendeu a criação do Estatuto do Nascituro, projeto de lei brasileiro de 2005, que garante a proteção da criança antes mesmo de nascer. "Nós temos um estatuto da criança e do adolescente e um do idoso, então por que não ter um para os nascituros?".
Juventude
Para o estudante de Medicina Rubens Rebouças, integrante do movimento Jovens pela Vida, a marcha foi positiva pois deu voz aos que são contra o aborto. "Infelizmente, a maioria das pessoas fica calada. Como estudante de Medicina, a gente pode ver o absurdo que é dizer que um feto de 12 semanas não é uma vida", afirma.
Também engajados na causa, os universitários Petrus Uchoa e Victor Papaleo defendem que a Constituição não pode banalizar o aborto. "A vida não pode ser relativizada. Ela é um presente. Não é a mãe ou um médico que vai impor o que é a vida", ressalta Petrus.
FIQUE POR DENTRO
Projeto que visa a mudanças está tramitando
A Marcha pela Vida contra o aborto visa conseguir apoio da população do Estado do Ceará contra as mudanças na legislação relacionada a aborto, que está sendo debatida dentro da reforma do Código Penal Brasileiro, em tramitação no Senado Federal.
Entre as modificações previstas na proposta está a aprovação da prática do aborto até a 12ª semana de gestação, nos casos em que a mulher não tiver condições psicológicas de arcar com a gravidez, bastando, para isso, um laudo médico ou de um psicólogo. Além disso, se aprovada, a matéria dará direito ao aborto em casos de anomalias graves e incuráveis que se verifiquem incompatíveis com a vida extrauterina, precisando do laudo de dois médicos.
A caminhada começou no Aterro da Praia de Iracema e seguiu até a Praça dos Estressados, na Beira-Mar FOTO: NATASHA MOTA
A manifestação mobilizou a população cearense contra a proposta de legalização da prática do aborto que se encontra em discussão no Senado Federal desde julho deste ano.
A caminhada teve início no Aterro da Praia de Iracema e seguiu até a Praça dos Estressados, com a presença de diversos movimentos em prol da vida. Os manifestantes compareceram em peso, exibindo faixas e mensagens d e protesto contra o aborto.
A cantora Elba Ramalho, que está na Capital cearense desde a última sexta-feira para promover o evento, também marcou presença na caminhada que começou na Praia de Iracema e seguiu pela Beira-Mar. A artista comemorou a participação dos fortalezenses e ratificou sua posição contra o aborto, enfatizando a necessidade de maior conscientização da sociedade.
"As pessoas precisam ter mais bom senso. Nós estamos vivendo uma cultura que dissemina o aborto como se fosse uma escolha apenas da mulher. Precisamos disseminar a cultura da vida", defende a cantora.
Segundo Luís Eduardo Girão, coordenador da ONG Estação da Luz e membro do Movida, Fortaleza tem importância fundamental para a campanha, pois é onde reside o senador Eunício Oliveira, presidente da Comissão de Constituição e Justiça que analisa a proposta.
A presidente do Movimento Brasil Sem Aborto, Lenise Garcia, veio de Brasília pa ra apoiar a marcha. Ela defendeu a criação do Estatuto do Nascituro, projeto de lei brasileiro de 2005, que garante a proteção da criança antes mesmo de nascer. "Nós temos um estatuto da criança e do adolescente e um do idoso, então por que não ter um para os nascituros?".
Juventude
Para o estudante de Medicina Rubens Rebouças, integrante do movimento Jovens pela Vida, a marcha foi positiva pois deu voz aos que são contra o aborto. "Infelizmente, a maioria das pessoas fica calada. Como estudante de Medicina, a gente pode ver o absurdo que é dizer que um feto de 12 semanas não é uma vida", afirma.
Também engajados na causa, os universitários Petrus Uchoa e Victor Papaleo defendem que a Constituição não pode banalizar o aborto. "A vida não pode ser relativizada. Ela é um presente. Não é a mãe ou um médico que vai impor o que é a vida", ressalta Petrus.
FIQUE POR DENTRO
Projeto que visa a mudanças está tramitando
A Marcha pela Vida contra o aborto visa conseguir apoio da população do Estado do Ceará contra as mudanças na legislação relacionada a aborto, que está sendo debatida dentro da reforma do Código Penal Brasileiro, em tramitação no Senado Federal.
Entre as modificações previstas na proposta está a aprovação da prática do aborto até a 12ª semana de gestação, nos casos em que a mulher não tiver condições psicológicas de arcar com a gravidez, bastando, para isso, um laudo médico ou de um psicólogo. Além disso, se aprovada, a matéria dará direito ao aborto em casos de anomalias graves e incuráveis que se verifiquem incompatíveis com a vida extrauterina, precisando do laudo de dois médicos.
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