Sucesso do
artigo sobre ameaça turca. A Coalização de Liberdade Religiosa dos EUA publicou
meu artigo sobre a ameaça islâmica representada pela Turquia. O artigo em
inglês está aqui: http://www.religiousfreedomcoalition.org/2014/11/28/rising-turkish-menace-u-s-and-nato-ally-wants-islamic-advance-in-latin-america/
Um
especialista acadêmico da Europa também se comunicou comigo ontem para oferecer
mais informações sobre esse assunto.
Para
você que não entende inglês, o mesmo artigo sobre essa ameaça foi publicado na
versão em português do jornal Epoch Times aqui: http://www.epochtimes.com.br/aliado-eua-otan-quer-avanco-islamico-america-latina/ . LEIA-O NA ÍNTEGRA, ABAIXO.
A fonte
original, é claro, está no meu blog, aqui: http://bit.ly/1HEnpgb
Julio
SeveroAliado dos EUA e da OTAN quer avanço islâmico na América Latina
Enquanto os EUA e sua OTAN estão focando na Rússia como uma ameaça eurasiana, seu único aliado islâmico está expandindo sua dominação islâmica na Eurásia.O presidente da Turquia reescreveu a história ao afirmar que exploradores muçulmanos, não Cristóvão Colombo, descobriram a América.
Recep Tayyip Erdogan, chefe do aliado da OTAN dos EUA, disse em 15 de novembro que marinheiros islâmicos descobriram o Novo Mundo em 1178. Ele disse: “Os muçulmanos descobriram a América em 1178, não Cristóvão Colombo.” A Turquia é a única nação islâmica na OTAN.
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Sua teoria — que é apoiada só por historiadores islâmicos — veio à luz num discurso televisionado durante uma cúpula, realizada em Istambul, de líderes muçulmanos da América Latina.
A cúpula teve o comparecimento de 76 líderes islâmicos de 40 países. A América Latina foi representada pelo Brasil, Venezuela, Argentina, Chile, México, Suriname, Uruguai, Paraguai, Nicarágua, Panamá, Colômbia, Bolívia, República Dominicana, Guiana, Equador, Jamaica e Haiti.
Erdogan trouxe à baila a suposta conexão num lance para estabelecer uma longa história para criar ligações entre a Turquia e a América Latina. O principal tema da cúpula foi “Construindo Nossas Tradições e Nosso Futuro.”
Aparentemente, a Turquia está mirando seu expansionismo islâmico na América Latina, que não tem um número significativo de muçulmanos. Aliás, com a ajuda da Turquia, os muçulmanos têm a intenção de criar uma confederação islâmica internacional.
Numa conferência anterior apelidada de “Confederação do Anticristo,” o xeique Yusuf al-Qaradawi, presidente da União Internacional de Acadêmicos Muçulmanos (UIAM), anunciou na Turquia:
“Em nossa época, devemos estabelecer o Califado por meio de vários estados que sejam governados pela sharia [lei islâmica] e apoiado por ambos, os governantes e o povo na forma de uma federação ou confederação e não como era no passado.”
O anúncio dele foi publicado em todo o mundo muçulmano, inclusive na versão árabe da CNN. A UIAM representa o maior órgão de acadêmicos muçulmanos do mundo. Antes de sua cúpula de líderes muçulmanos da América Latina, a Turquia organizou a reunião do Conselho Islâmico da Eurásia, focando na expansão islâmica na Eurásia.
Entretanto, o expansionismo turco nunca esteve sob o radar dos EUA e de um dos principais arquitetos da aliança dos EUA com grupos terroristas islâmicos, Zbigniew Brzezinski. Ben Barrack disse:
“É evidente que Brzezinski tem uma ideia fixa de que controlar a Eurásia é essencial para consolidar a dominação dos EUA. Contudo, o que é bem claro é que ele não entende que a Turquia é o país que vem buscando uma dominação eurasiana enquanto os países da OTAN continuam a ver a Turquia como aliada.”
O foco de preocupação de Brzezinski é apenas a Rússia. Para neutralizar a Rússia, por décadas ele ajudou Osama bin Laden e a al-Qaeda. E hoje os EUA são apoiadores das duas principais fontes do terrorismo islâmico no mundo: a Arábia Saudita e a Turquia.
Então, enquanto os EUA e sua OTAN estão focando na Rússia como uma ameaça eurasiana, seu único aliado islâmico está expandindo sua dominação islâmica na Eurásia.
Não só na Eurásia, mas internacionalmente. A Turquia também organizou a Cúpula de Líderes Africanos Muçulmanos, a Reunião dos Muçulmanos Europeus, a Reunião dos Presidentes de Assuntos Religiosos dos Bálcãs e a Reunião Mundial de Acadêmicos Islâmicos para Paz, Moderação e Bom Senso. A Turquia está trabalhando duro para estabelecer uma confederação islâmica.
O único aliado islâmico dos EUA na OTAN está, de acordo com Robert E. Kaplan, reconstruindo o Império Otomano, com a ajuda das intervenções militares dos EUA. Kaplan disse:
“Todas essas intervenções militares dos Estados Unidos aconteceram em uma área que foi parte do Império Otomano, e onde um regime secular foi substituído por um islâmico.”
E durante o Império Otomano, a terra de Israel estava sob controle islâmico por três séculos. Os cristãos também tiveram sua porção de sofrimento sob esse império islâmico.
Cem anos atrás, a Turquia cometeu um dos piores genocídios islâmicos contra os cristãos. Foi o genocídio armênio, que nunca foi reconhecido por nações cristãs supostamente grandes, inclusive os EUA, a Alemanha e o Brasil, que ao que tudo indica têm medo de enfurecer seu aliado, cuja expansão islâmica no passado trouxe derramamento de sangue.
Mesmo hoje, a Turquia está envolvida em derramamento de sangue. De acordo com o jornal WorldNetDaily, “a Turquia tem apoiado os grupos jihadistas, cujos combatentes mais tarde se transformaram em combatentes do ISIS,” que estão massacrando cristãos na Síria e Iraque. O WorldNetDaily também noticiou: “A Turquia é agora talvez a maior base da al-Qaeda no mundo.”
O que os planos expansionistas da Turquia, especialmente para a América Latina, trarão para os próximos anos? Não sei. Mas em sua cúpula para a América Latina, a Turquia prometeu que está “Construindo Nossas Tradições e Nosso Futuro.”
De acordo com o WorldNetDaily, teólogos, tanto cristãos quanto judeus, há muito tempo interpretam que os exércitos anticristãos de Gogue e Magogue virão da terra da Turquia. Alguns desses teólogos são: Hipólito de Roma (170–235), Moisés Ben Maimônides (também conhecido como Rambam) (1135–1204), Nicolau de Lira (1270–1349), Martinho Lutero (1483–1546), John Wesley (1703–1755) e Jonathan Edwards (1703–1758).
As interpretações deles sobre a Turquia estão à altura do histórico e conduta dessa nação islâmica? Se sim, a Turquia vai querer ter seu Império Otomano de novo? E vai querer invadir Israel para restabelecer sua posse sobre a terra dos judeus?
As cartas do Apóstolo João no Livro do Apocalipse foram dirigidas às sete igrejas na Ásia Menor — hoje Turquia. Outra importante igreja cristã que desapareceu sob a Turquia islâmica é Santa Sofia, em Istambul (ex-Constantinopla). Santa Sofia era a catedral cristã mais antiga e maior (de 537 a 1453) no mundo. De 1453 a 1931, a Turquia islâmica a usou como mesquita.
No entanto, se você pensou que essas tragédias cristãs e o expansionismo islâmico turco são histórias do passado, pense de novo.
Depois do ataque terrorista a Nova Iorque em 2001, o número de mesquitas nos EUA está crescendo, e a Turquia, com a Arábia Saudita, é uma das nações islâmicas que está se beneficiando do ataque terrorista.
O governo turco está construindo uma mega-mesquita de 100 milhões de dólares, o Centro de Cultura e Civilização Turco-Americana em Lanham, Maryland, EUA. A Turquia, ou até mesmo a Arábia Saudita, permitiria que o governo americano construísse uma mega-igreja cristã de 100 milhões de dólares em suas terras?
O primeiro-ministro islamista da Turquia viajou aos EUA para comparecer à cerimônia de fundação da mesquita em 2013. A Turquia permitiria que um presidente dos EUA inaugurasse uma mega-igreja em sua nação?
Outra pergunta importante: Os muçulmanos descobriram a América? Não existe evidência disso hoje. Mas se os EUA mantiverem seu aliado islâmico livre para avançar, poderá ser impossível refutar as afirmações da Turquia no futuro de que os muçulmanos conquistaram a América.
Hoje, a Turquia ajuda grupos terroristas islâmicos que massacram cristãos no Oriente Médio, quer conquistar os EUA, a Eurásia e a América Latina e está avançando impune, porque é um aliado da OTAN e dos EUA.
Evidentemente, a Turquia desempenhará um importante papel islâmico no futuro sombrio que ameaçará os cristãos, os judeus, Israel, a América Latina e o mundo.