Eduardo Cunha retoma projeto que proíbe adoção de crianças por casais gays e recebe elogios
Publicado por Tiago Chagas em 13 de fevereiro de 2015
O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) decidiu que irá reenviar o projeto de proibição de adoção de crianças por casais homossexuais à pauta da Câmara dos Deputados.
O presidente da Câmara definiu que a discussão sobre o assunto deverá ser feita através de uma Comissão Especial. A proposta conhecida como Estatuto da Família pretende estabelecer legalmente que somente as relações entre homem e mulher e eventuais filhos sejam reconhecidas como família.
De maneira indireta, isso poderia resultar na proibição de adoção de filhos por casais homossexuais. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, Eduardo Cunha comprou a briga com parlamentares do PT e com ativistas gays, e deverá usar todas as cartas políticas à mão para levar adiante o projeto.
Há poucos dias, Cunha já havia causado furor em feministas ao dizer que, durante seu mandato à frente da Câmara, nenhuma proposta de legalização do aborto seria levada à discussão. A postura foi elogiada por diversos líderes cristãos e também pela jornalista Rachel Scheherazade.
A Comissão Especial goza de um artifício legal que faz com que a tramitação do projeto seja mais ágil, pois a votação definitiva da proposta será feita entre os parlamentares que integrarem o colegiado.
Os integrantes da bancada evangélica já se mobilizam para que apenas parlamentares favoráveis ao projeto sejam nomeados para os cargos chave dessa Comissão Especial.
Estatuto do Nascituro
O texto do projeto diz que é dever do Estado garantir “todos os direitos do nascituro, em especial o direito à vida, à saúde, ao desenvolvimento e à integridade física e os demais direitos da personalidade”.
Apoiado pelos parlamentares das bancadas evangélica e católica, o projeto havia tido sua tramitação dificultada por apoiadores do aborto, mas agora deverá voltar à discussão pelas mãos do presidente da Câmara.
Elogios
Eduardo Cunha vem sendo elogiado por lideranças cristãs por assumir uma postura franca e objetiva sobre temas polêmicos.O blogueiro Júlio Severo, publicou um artigo com observações sobre as primeiras ações do parlamentar à frente da Câmara, e disse que “Eduardo Cunha se destaca por postura pró-família e incomoda radicais da esquerda".
E Júlio Severo disse mais: "Hostilizado pelas esquerdas, Cunha promete fazer o que muitos políticos em Brasília não gostam de fazer: representar os desejos e necessidades da maioria dos brasileiros, que não querem e nunca quiseram aborto e redefinição do casamento para privilegiar indivíduos presos a vícios homossexuais.
Cunha já declarou, para a alegria das famílias brasileiras, que enquanto ele estiver vivo o aborto nunca será legalizado.
Para maior desagrado das esquerdas do Brasil,
inclusive do PT e do PSDB, Cunha está acelerando um projeto patrocinado pela
bancada evangélica que define família apenas como união entre homem e mulher e
que, na prática, pode proteger crianças dos perigos e abusos da adoção por
duplas homossexuais.
O projeto se chama Estatuto da Família, que entra em
choque direto com uma das maiores ambições das esquerdas brasileiras: a
criminalização de opiniões contrárias ao homossexualismo, sob a capa de combate
à “homofobia” — termo fantasioso e malicioso que funciona como metralhadora
giratória para atacar qualquer cidadão por oposição às práticas homossexuais.
A bancada evangélica, com 80 deputados, está dando
total apoio a essa iniciativa pró-família.
O Estatuto da Família traz como definição de família o
núcleo natural, fundamental e tradicional formado a partir da união entre homem
e mulher, por meio de casamento ou união estável, ou comunidade formada por
qualquer dos pais e seus descendentes.
De acordo com o projeto, o Estado tem a obrigação de
valorizar e proteger o conceito de família. “São diversas as questões, desde a
grave epidemia das drogas, que dilacera os laços e a harmonia do ambiente
familiar, à violência doméstica, à gravidez na adolescência, até mesmo à
desconstrução do conceito de família, aspecto que aflige as famílias e
repercute na dinâmica psicossocial do indivíduo”, escreveu o autor do projeto,
o Dep. Anderson Ferreira (PR-PE), da bancada evangélica.
O Estatuto da Família está na mira do endinheirado
movimento supremacista gay, que usará toda a sua musculatura ideológica contra
essa tentativa de proteger a família brasileira. Mas Eduardo Cunha não está
intimidado. Ele está pronto para ir em frente, apesar da raiva dos grupos gays
de pressão política.
Parece ter havido uma mudança drástica em Cunha. Em
2011, ainda existia um embate sobre a Lei da Palmada. Quando foi informado de
que mais de 80% das pessoas eram contra a aprovação dessa lei, Cunha
espantosamente declarou, no seu Twitter, que as crianças é que deveriam ser
consultadas.
Para pais cristãos que fazem uso da vara corretiva,
conforme orientação da Bíblia, a postura de Cunha foi chocante. Agora que a Lei da Palmada já foi aprovada, com a ajuda da Frente
Parlamentar Evangélica, esses pais deveriam consultar Cunha para ver se ele
realmente mudou e pode adotar alguma medida contra essa lei que passou
exclusivamente pela vontade de Xuxa e do governo do PT, atropelando mais de 80 por
cento da população brasileira.
Todos os grupos pró-aborto do Brasil estavam
empenhados na aprovação da Lei da Palmada. Queriam ao mesmo tempo o direito de
matar crianças e tirar dos pais o direito de educá-las conforme Deus orienta na
Bíblia. Eles já conseguiram uma vitória, para vergonha da bancada evangélica.
Conservador e membro da Assembleia de Deus, Cunha está
pronto para combater qualquer projeto que trate da legalização do aborto.
“Aborto eu não vou pautar (para votação) nem que a
vaca tussa,” disse, em entrevista ao site do jornal O Estado de S. Paulo. “O
último projeto de aborto eu derrubei na Comissão de Constituição e Justiça. No
aborto, sou radical.”
Se o outro lado, que deseja impor sua versão necrosada
de família, tem de forma implacável usado e abusado de seu radicalismo para
promover seus vícios em toda a sociedade, nada mais natural e obrigatório do
que uma resistência radical para impedir as radicais imposições e imposturas
homossexuais.
Continue sendo “radical” com os radicais, Eduardo
Cunha".
Com informações do GospeMais e www.juliosevero.com.
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