Colaboração : Jussara Teixeira
Philippe Barbarin afirmou que casamento entre pessoas do mesmo sexo leva a ruptura social.
O arcebispo de Lyon na França, Philippe Barbarin afirmou que casamento entre pessoas do mesmo sexo pode levar a “uma ruptura social” que abre portas para a poligamia e o incesto.
O clérigo prevê consequências nefastas com o casamento gay: “Depois vão querer formar casais de três ou quatro pessoas. Depois, um dia, a proibição do incesto vai cair”, afirmou Barbarin.
Na opinião do arcebispo, o casamento foi definido como um elemento de proteção às novas gerações. “O casamento é uma uma fortaleza para proteger o elemento mais frágil da sociedade, ou seja, a mulher que dá à luz uma criança, e permite todas as condições para que isso ocorra da melhor maneira possível”.
Barbarin afirmou em 2011 que o legislativo não substitui Deus. Suas declarações foram dadas no momento em que o governo francês deve apresentar o projeto de lei que autoriza as uniões homossexuais no dia 28 de outubro, segundo a Efe.
Ele lembrou que a Bíblia cita que o casamento é a união entre um homem e uma mulher e “tem mais força e verdade para atravessar as culturas e os séculos do que as decisões circunstanciais e passageiras de um Parlamento”.
Ainda ha Duvidas sobre a questão de se os casais de lésbicas poderão ter o reconhecimento da maternidade das crianças geradas por inseminação artificial.
A ministra da Justiça francesa Christiane Taubira francesa explica que os casais homossexuais poderão casar e adotar uma criança nas mesmas condições que casais heterossexuais. Com isso, haveria uma ruptura definitiva de todos laços com os parentes biológicos.
No início de julho, o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault afirmou que, a partir do primeiro semestre de 2013, o casamento e a adoção seriam autorizados para os casais homossexuais. O assunto foi uma promessa de campanha do presidente francês François Hollande.
Na França atualmente os homossexuais podem legalizar a união através do PACS. Esta seria um documento de união estável, criada em 1999. A certidão no entanto ainda não equivale a um casamento, e restringe alguns direitos, como a herança, por exemplo.
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