JORNAL ELETRÔNICO | NÚMERO 256
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Lá, cá
ou acolá!!!
Na Alemanha, o movimento contra a
circuncisão. No Rio de Janeiro, não importa se hoje ou há três anos, um
candidato a representante do povo queima a bandeira de um país amigo do
Brasil, conhecido como o Estado Judeu.
O que é que estes dois fatos tem em comum,
independentemente de sua temporalidade ou do espaço territorial onde
ocorreram?
Muitos de nós judeus vão gritar: É
ANTISSEMITISMO!
Para mim, já tão acostumado a tratar destes
temas, posso assegurar que não importa o que o outro faça ou tente contra
nós. O que está me importando é a atitude que devo tomar diante da agressão
que sofro.
Vamos lá: onde estão os democratas,
verdadeiras pontes com quem as lideranças judaicas devem se relacionar? No
caso da Alemanha, para que os judeus impeçam, através de esforço
organanizado, inteligente e objetivo, o ataque da maioria às suas tradições e
costumes, não há outra alternativa a não ser fazer política e ajudar a eleger
aqueles que falem e vibrem nos parlamentos em seu nome e para garantia de
suas liberdades.
Sem dúvidas, a responsabilidade de
encontrar estes interlocutores cabe àqueles que estão sendo vitimas da
pressão que a maioria, na democracia, não está autorizada a fazer sobre
minoria alguma em se tratando de regime político que consagre o respeito ao
modo de vida alheio. Ou seja, no regime que consagra liberdades, cabe a quem
se sente ameaçado.
No caso do tal Babá, o brasileiro
incendiário que queimou o mais significativo símbolo israelense, cabe aos
democratas nacionais, sem dúvida, estimulados pelas lideranças interessadas,
encostá-lo na parede, através de ações judiciais pertinentes, e colocá-lo
diante da lei brasileira, a qual esta figura leviana e esdrúxula, em algum
momento, transgrediu.
Vou contar um caso que me ocorreu na época
em que presidi a Federação Israelita do Rio de Janeiro há, mais ou menos,
trinta anos.
Era um domingo. Corriam as eleições para
prefeito no meio dos anos oitenta e, enquanto saía de minha casa com meus
dois filhos mais velhos para passear, escuto um discurso contra os judeus,
vindo do alto de um carro de som que passava pela orla da Zona Sul carioca,
no qual estava empoleirado, usando um megafone, um cidadão que mais parecia
um galinho garnizé.
Era um vereador que se candidatava a
prefeito da cidade. Seu nome: Wilson Leite Passos.
Voltei para casa, peticionei ao juiz
eleitoral e consegui tirar do ar, através do regular uso da justiça, a
propaganda difamatória e sem cabimento, em minha opinião, que era veiculada
por aquele candidato.
Em outras oportunidades, usando lei de
minha autoria produzida em nossa passagem pela Câmara Municipal da Cidade
Maravilhosa, apreendi livros de propaganda nazista em Bienais distintas.
O que quero declarar é que, ao invés de
chorarmos o leite derramado, nossa única condição de defesa de nossos
direitos é sabermos usar, nos países democráticos dos quais somos cidadãos, a
lei que garante a condição do ser humano cidadão.
Esta compreensão, que qualquer liderança,
de qualquer grupo, deve manifestar sobre a forma de defender os legítimos
interesses do segmento que representa, é que falta para que haja sucesso em
sua ação representativa, em casos como estes de violação de direitos
garantidos pela democracia a qualquer minoria.
Ao invés de somente querermos comer o
fígado de nossos adversários através da internet, vamos cobrar, de quem nos
representa, ações para as quais, muitas das vezes, não estão preparados para
executar. E, se não sabem, que deixem o posto que ocupam para quem sabe.
Há entre nossos dirigentes quem saiba o que
deve ser feito. Então, que façam o que deles se espera!
Além disso, qual é a nossa parte, nesta
precisa hora?
Saber votar. Você democrata e você judeu,
avaliem bem o candidato Freixo, que finge ser contra seu companheiro de
partido, mas que, no mesmo momento, o elogia.
Ora, criticar o errado não necessariamente
precisa ser seguido de afago, para não pegar mal. Errado é errado, e certo é
certo.
Vamos usar, neste momento eleitoral, a
nossa única arma contra os antidemocratas travestidos. Vamos votar contra
quem não gosta de judeu, que são os que queimam a bandeira dos judeus,
representada pela estrela de David.
Vamos usar a nossa maior arma para dizer
não. A maior arma que possuímos, senão a única, contra os políticos que nos
atacam e nos ofendem, é o voto.
Não ao Freixo e não à sua babá, que mais
parece uma bruxa!
Saudações sionistas!
Ronaldo
Gomlevsky
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Associaçao para Defesa da Heterossexualidade, do Casamento e Família Tradicionais, Proteção de Crianças, Adolescentes e Jovens contra o Assédio, Aliciamento, Proselitismo e abusos Sexual e Homossexual; contra o Aborto e ajuda a pessoas que desejam deixar a homossexualidade.
COMO RECONHECER UM CRENTE/EVANGÉLICO?
Este é o nome de um artigo postado em blog brasileiro. Veja o que dizem de suas filhas e de vocês, irmãos e irmãs evangélicos. Conteúdo EXTREMAMENTE OFENSIVO, impróprio para menores de idade. Fica a pergunta: ONDE ESTÃO AS AUTORIDADES DESTE PAÍS? Maiores de idade cliquem aqui.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
O EXEMPLO DOS JUDEUS DO RJ É ÓTIMO PARA OS CRISTÃOS...vamos IMITÁ-LOS !
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