COMO RECONHECER UM CRENTE/EVANGÉLICO?

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terça-feira, 30 de setembro de 2014

No fundo do vácuo político: perigo esquerdista...por Adolpho Lindenberg, Presidente do IPCO


  30-09-2014
 
 
No fundo do vácuo político: perigo esquerdista
 
 
Adolpho Lindenberg (*)
 
 
No próximo dia 5 de outubro o Brasil efetuará a oitava eleição presidencial, após a assim chamada redemocratização. Eleição que, tudo parece indicar, só no segundo turno, a realizar-se três semanas depois, definirá o futuro ocupante do Palácio do Planalto.
A respeito, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – IPCO, acaba de dar a conhecer um comunicado com reflexões oferecidas ao público que acompanha suas atividades. Ele não pretende imiscuir-se nas disputas partidárias que, no Brasil País, são marcadas, de modo preponderante, por divergências de interesse de personalidades ou de clãs políticos, mais do que por desacordos de elevado nível doutrinário.
Entretanto, a presente eleição presidencial traz em seu bojo questões ideológicas inquietantes, muitas vezes afastadas da atenção do público por debates irrelevantes, de vital importância para a Igreja e para a civilização cristã. Elas suscitam indagações no espírito de muitos católicos, sobretudo quando percebem seus valores ameaçados. Acresce-se a isso que tais questões ideológicas estão muitas vezes impregnadas do pensamento doutrinário, da atuação política e da agitação social da “esquerda católica”.
Por tais motivos, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – entidade civil, composta de leigos católicos – apresentou uma série de reflexões destinadas a seus dedicados simpatizantes, mas também aos católicos e aos eleitores em geral. Reflexões que submeteu igualmente à atenção dos políticos e candidatos engajados no atual pleito.
Segundo o IPCO, o pleito eleitoral insere-se num quadro político bastante instável e confuso. Um crescente descontentamento com os rumos dados ao País pelo governo da Presidente Dilma Rousseff levaram a inequívocas manifestações públicas de desagrado em relação ao PT e à própria figura da Presidente. No ano passado, grandes manifestações por todo o País fizeram soar o alarme. Mas o governo preferiu ignorar e até distorcer o sentido profundo das mesmas.
Enquanto isso, o Brasil era assombrado por denúncias, cada vez mais arrepiantes, de bilionários esquemas de corrupção no coração do Estado e visando um projeto de poder, com laivos acentuados de totalitarismo.
Alastraram-se os fatores de incompreensão e de indignação, nas camadas profundas da população, e cresceu o desejo de obter nas eleições o afastamento do PT do poder. Nesse ambiente sócio-político conturbado muitos ansiavam uma real mudança de rumos em relação à marcha desagregadora empreendida pelo governo. Essa aspiração trazia um misto de esperança e de desconfiança. A desconfiança de que a presente disputa eleitoral nada mais fosse do que uma repetição de outras eleições, em que os debates estiveram ausentes.
A morte do candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, no brutal acidente aéreo que o vitimou, junto com outras seis pessoas, aportou novo fator de conturbação ao quadro político. As mudanças abruptas na corrida presidencial, só tornaram mais aguda a distorção que atinge habitualmente as disputas eleitorais no País, máxime para o cargo de Supremo Mandatário da Nação.
 
(*) Adolpho Lindenberg é presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO)
 
 

 
 
                                     www.ipco.org.br

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