5 de setembro de 2014
Ex-Agente da CIA: Os EUA Estabeleceram a Lei Islâmica no Iraque e no Afeganistão
Tim
Brown
Em uma recente entrevista para o
portal WND, a ex-especialista do Oriente Médio da CIA, Clare Lopez, não apenas
disse que Barack Obama tinha mudado de lado na guerra contra o terrorismo, mas
também declarou abertamente que os EUA foram os que ajudaram a estabelecer a
lei da xaria nas constituições do Iraque e do Afeganistão.
Como já tínhamos relatado antes,
isso vai além de apenas um problema com a Al-Qaeda ou o ISIS. Como Pamela
Geller apontou em março de 2010, ele sempre foi um pró-jihad, usurpador do
gabinete da presidência.
"Em uma inversão
impressionante e histórica da política externa norte-americana, os Estados
Unidos estão agora apoiando um dos inimigos que eles mesmos combateram na
Segunda Guerra Mundial", escreveu ela. "Em vez de lutar contra o
nazismo e o racismo, Obama tem efetivamente se unido à jihad que ocorreu
durante a Segunda Guerra Mundial pelo Mufti de Jerusalém, Haj Amin
al-Husseini".
Enquanto Clare Lopez declarava ao
portal WND, "a guerra global contra o terror havia sido um esforço para
‘ficarem livres da xaria’, ou a lei Islâmica repressiva, até que o governo
Obama começou a tomar o partido de grupos jihadistas, como a Irmandade
Muçulmana e suas afiliadas", mais tarde ela viria a apontar o dedo para o
governo Bush, sem perceber.
Em resposta à precipitada retirada
de Barack Obama, do Afeganistão e do Iraque, sabendo que o islamismo poderia
dominar essas culturas, ela disse, "mas o governo dos EUA já tinha escrito as constituições desses países com base
na lei da xaria, de modo que a atual dominação física definitiva já estava
preparada com a fundação e precedentes legais".
Então, quando foram estabelecidas
essas constituições baseadas na lei da xaria? Elas não foram criadas no governo
Obama, mas sob o governo Bush.
A Constituição do Afeganistão foi
aprovada em janeiro de 2004 e assinada em 26 de janeiro de 2004 pelo atual
Presidente Hamid Karzai. Ela claramente contém decisões compatíveis com a xaria
quando a Constituição não aborda uma questão em particular. Essas decisões
podem então apelar para a jurisprudência Hanafi (é uma das quatro correntes de
direito Islâmico).
Quanto ao Iraque, a atual
Constituição foi aprovada em outubro de 2005. Apesar da Constituição do Iraque
conter uma seção em que fala do direito à liberdade de religião, ela também diz
que o islamismo é a religião do Estado e que é a base para as leis do país.
Além disso, ela afirma:
• Nenhuma lei pode ser promulgada que
contradiga as provisões estabelecidas do Islã.
• Nenhuma lei pode ser promulgada que
contradiga os princípios da democracia.
• Nenhuma lei pode ser promulgada que
contradiga os direitos e liberdades fundamentais previstas na Constituição.
Com sorte, você vê o problema óbvio
aqui. Desde que Maomé ensinou aos seus seguidores a matar os infiéis (todos os
não-muçulmanos, especificamente cristãos
e judeus), então como não contradizer-se, afirmando que as pessoas têm
liberdade de religião e, ainda assim, a lei não pode contradizer a
Constituição? O fato é que este não é o caso.
Eu não estou aqui para,
absolutamente, defender o governo Bush em nada disso, mas eles foram os
precursores para o que vemos vindo do governo Obama. Barack Obama está apenas
intensificando o que Bush fez. Ele não mudou de lado. Ele sempre esteve do lado
do islamismo, ponto final.
Enquanto Lopez dizia ao portal WND
que o objetivo da guerra contra o terrorismo, após o 11 de setembro de 2001,
era de derrotar o jihadismo no Oriente Médio e no mundo, permanece o fato de
que Bush nunca chamaria o verdadeiro inimigo pelo nome. Ele nunca diria que
estávamos em guerra com o islamismo. Ele dizia que estávamos em guerra com os
que "sequestraram o islamismo." Essas palavras são semelhantes aos
termos de rendição conforme foram escritas pelo tenente-coronel Allen West em
uma carta pouco antes de deixar o cargo.
O portal WND relatou que Lopez
confirmou as minhas alegações de que não existe o "lado radical" do islamismo,
apenas o islamismo.
"Acima
de tudo, temos de reconhecer que o inimigo são forças supremacistas das jihad
islâmicas", disse Lopez ao portal WND. "Devemos nomear, reconhecer,
enfrentar o inimigo como ele é — não como gostaríamos que ele fosse".
Ela
desdenhou da noção que os outros têm de dizer que o islamismo radical era uma
"ideologia derrotada".
"Ah,
é? Que ideologia é essa? Uma de 1.400 anos de idade, que já fez picadinho de
seis ou sete grandes impérios mundiais? É essa?"
Fazer "picadinho de seis ou
sete grandes impérios mundiais," é exatamente o que Walid Phares estava
apontando em seu livro, Futuro Jihad. Os EUA estão fazendo exatamente a mesma
coisa que os impérios do passado fizeram ao lutar contra os muçulmanos. Em
última análise, esses impérios faliram e os islâmicos os superaram. Será que
isso não se parece com algo que está acontecendo hoje?
Ela acrescentou: "Todo mundo
espera que os EUA entrem em cena mais uma vez como um deus de salvações
inesperadas e mirabolantes, por isso toda essa charada pode começar novamente.
O sangue americano derramado e o gasto do tesouro americano, em meio ao clamor
para os infiéis deixarem as terras muçulmanas, a fervente raiva muçulmana sobre
o imperativo de atacar ‘o inimigo distante’ novamente, atingir o kuffar
(não-muçulmano) em sua terra natal, mesmo enquanto o Califado consolida seu
domínio e começa a governar como o Estado Islâmico afirma que tem que ser e, ao
mesmo tempo, os domínio do xeiques que são mais ricos do que se pode imaginar
estão, supostamente, mais ameaçados por esta horda 'não-islâmica' — e a
hegemonia xiita emergente do Golfo Pérsico — reagem desinteressadamente, se
tanto. O que está errado neste cenário?".
Compreender a diferença entre
sunitas ou xiitas não importa realmente. A questão é sempre o islamismo.
A Sra. Lopez também passou a dizer
exatamente como Obama foi pegando essas coisas de Bush e agora implementa a
"dominação física" de um dos lados.
"De muitas maneiras, a
Al-Qaeda preparou o terreno para o Estado Islâmico", disse ela. "A
Al-Qaeda, que significa 'a base', fez o seu trabalho, que era de despertar as
massas muçulmanas para estimular a ummah (comunidade muçulmana mundial) para
agir contra os infiéis depois de um longo tempo. Ela gerou um ramo em expansão
de franquias em todo o mundo, para não falar nos espaços virtuais da Internet.
Ela fez o seu trabalho e agora pode ser substituída pelo [ISIS]. Nós veremos
isso. "
A infiltração da Irmandade
Muçulmana em posições-chave no governo federal dos EUA também tem sido um
problema sério. Da substituta-chefe de Hillary Clinton, Huma Abedin, até as
muitas pessoas em altos níveis de segurança que aconselham Barack Obama, tais
como Mohammad Elibiary, são pessoas que não têm os melhores interesses para os
Estados Unidos em seu coração. Eles têm a sua destruição em mente.
Lopez achava impossível entender a
persistente desculpa para o islamismo do atual governo americano, “mesmo em
face de tais atrocidades como a decapitação de Foley”, complementa, “eles tomam
o cuidado para assegurar ao mundo que eles não acham que o IS (ou o Estado
Islâmico, também chamado ISIS) ou qualquer criminoso que fosse, tenha alguma
coisa a ver com o islamismo. Como é possível eles acreditarem nisso genuinamente,
quando tudo que esses jihadistas fazem leva diretamente para o texto literal do
Alcorão, dos Hadiths e da Sharia?”.
Não é difícil de entender. Eles são
seguidores e apoiadores do islamismo. Isso é o que a Irmandade Muçulmana tem avançado
desde o início. Leia o que eles escreveram de próprio punho!
Embora eu desconsidere suas
declarações de que o ex-presidente Egípcio Morsi não estava envolvido nos
ataques em Benghazi, eu gosto da perspectiva dela em como lidar com a
possibilidade da ameaça islâmica e mantenho esta opinião como se fosse minha:
“Se
o [ISIS] faz um movimento contra os nossos parceiros regionais — Israel,
Jordânia, os Curdos — nós os esmagamos, então vamos embora”, disse ela.
"Se nós acharmos que o [ISIS] está tramando algo por si só ou em conjunto
com um Estado-Nação, ou com outra organização terrorista sub-nacional, como o
Hezbollah, mais uma vez — como o Irã fez com o Hezbollah e a Al-Qaeda —
esmagamos a ambos, todos eles, em seguida vamos embora. Sem a (re)construção da
nação. Eles que juntem seus pedaços, não
nós”.
Em última análise, a nossa
construção nacional que os EUA fizeram no Afeganistão e no Iraque [desde Bush] estava
condenada desde o início porque os EUA deixaram a raíz do mal intacta. Se você
quiser a verdadeira justiça, a verdadeira lei, a verdadeira paz e prosperidade,
em uma terra, então arranque pela raíz o Alcorão e coloque os ensinamentos do
Senhor Jesus Cristo. O General Douglas MacArthur, após a Segunda Guerra
Mundial, pediu aos missionários cristãos para irem e ajudarem o Japão e a
pregarem o Evangelho de Jesus Cristo. Os cristãos ignoraram amplamente esse
pedido. E o que está acontecendo agora, os EUA têm medo de chamar o islamismo de
inimigo e os americanos não estão dispostos a tal para arrancá-lo pela raíz de dentro
de sua cultura e permitiram que as sementes fossem plantadas em nosso próprio
quintal. Já é hora de os americanos começarem a confrontar os islamitas dentro
dos EUA antes de se preocuparem com islamistas que estão a 13.000 quilômetros
de distância.
Traduzido
por Dionei Vieira do artigo do BarbWire: Ex-CIA
Agent: U.S. Established Shariah in Iraq and Afghanistan
Fonte:
www.juliosevero.com
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