31ª Bienal é acusada de blasfêmia por materiais que se referem a Deus como “bicha” e fazem apologia ao aborto; Assista
Publicado por Tiago Chagas em 25 de setembro de 2014
A 31ª Bienal de São Paulo está sendo realizada no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, com exposição de trabalhos polêmicos que giram em torno da “transgressão, da transcendência e da transexualidade”, segundo os organizadores.
Dentre os trabalhos expostos, alguns atraíram a fúria de ativistas católicos, seja por conta da defesa do aborto ou pela blasfêmia de se referir a Deus como “maricas” (“bicha”, numa tradição literal do espanhol).
Na exposição, há ainda representações da virgem Maria que a mostram como travesti ou como um ninho de baratas, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.
“Uma verdadeira Babel de ódio a Deus”, disse Daniel Martins, 28 anos, horrorizado com o conteúdo desta edição da Bienal. “É um acinte à religião, ao Deus nosso Senhor. Um guia convidou alunos a assinar uma petição pela abolição do inferno”, relatou.
Martins é coordenador da ação jovem do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira (IPCO), um grupo católico que promove valores cristãos e acredita que “Depauperar a família destrói a civilização”.
Como parte dos protestos, o grupo imprimiu 50 mil panfletos para denunciar “aborto, blasfêmia e sacrilégio” e pretendem distribuí-los aos visitantes da exposição. O grupo também produziu um vídeo em que protesta contra a “ditadura feminista” e denuncia a apologia ao aborto. Assista:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JqychQjH9xA
A Bienal
“A 31ª Bienal se entende como eminentemente contemporânea, em diálogo com o presente: com a situação atual na cidade de São Paulo, com o Brasil, com a América do Sul, e, além do seu contexto imediato, com o mundo”, diz trecho do material de divulgação, que enfatiza que o objetivo da exposição é “analisar diversas maneiras de gerar conflito”.
Os curadores da Bienal defendem-se das críticas feitas ao conteúdo afirmando que “a arte reflete sobre questões que afetam a vida das pessoas” e dizem que ao expor tais materiais, apenas cumprem o papel de instigar o debate: “Falar de coisas complexas, invisíveis ou apagadas é fundamental. Acreditamos que o debate publico que esta surgindo é importante para tratar de assuntos tão delicados como o direito das mulheres de tomar decisões sobre os seus próprios corpos, a questão da liberdade sexual e o lugar e papel da religião e da fé na nossa sociedade”, argumentam.
ADHT: "Escrevam para o Diretor da Bienal de São Paulo e o critiquem duramente pela atitude anti-constitucional. Nossa Constituição foi vilipendiada em nome da cultura. Pelo jeito, agora é 'CULTURA DA MORTE' e não da vida. Destruir a moral e os bons costumes é o pior que uma pessoa com um cargo como este pode fazer. MPF nele. Algum advogado que leem nossos artigos façam por favor uma DENUNCIA contra o diretor da 31a.Beinal de São Paulo. Contamos com sua colaboração e com a de todos que lerem este artigo, escrevendo e telefonando para a Bienal de São Paulo, reprovando a atitude deste ateu.
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