José Dirceu de Oliveira e Silva
(Daniel)
Terrorista dos anos 60/70. Na clandestinidade, era conhecido pelo codinome de Daniel. Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro(PCB) quando universitário e acompanhou Carlos Marighella, líder do PCB, na “Corrente Revolucionária” criada para promover a luta armada. Em 1968, liderou o conflito entre estudantes na rua Maria Antônia, em São Paulo, o qual culminou com a morte de um estudante, dezenas de feridos e carros incendiados e depredados.
Participou da
execução e do planejamento de ações terroristas, como assaltos(expropriações),
seqüestros e assassinatos. Em setembro de 1969, foi banido para o México com
outros 14 integrantes de organizações de extrema esquerda, em troca do
embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, seqüestrado no Rio de
Janeiro.
Do México, “Daniel”
foi para Cuba, onde, durante 18 meses, participou de curso de guerrilhas.
De volta ao Brasil,
com o rosto mudado por uma o peração plástica, radicou-se em Cruzeiro do Oeste,
Paraná, com o falso nome de “Carlos Henrique Gouveia de Mello”. Ali viveu até o
fim do regime militar, sem se expor publicamente como militante comunista e sem
reveler seu passado de terrorista, nem mesmo para a mulher com quem se casara.
Com a anistia, José
Dirceu reapareceu e se integrou à vida política dentro do PT. Com a eleição de
Lula, foi por este, colocado à frente da Casa Civil. Sua atuação na Casa Civil,
que lhe garantiu o título de “chefe de quadrilha”, devido à corrupção nos casos
Waldomiro Dinize “Mensalão”, terminou com sua saída do Governo. De volta ao
Congresso, foi cassado por falta de decoro parlamentar.
Atualmente, para
consumo externo, aparece como advogado e assessor de empresas. Na política, é
um dos dirigentes do PT. Nos bastidores, é um lobista que realiza negociatas
para o Governo. Mantém a liderança e atuaçao dos tempos da Casa Civil.
Depois da posse de Dilma Rousseff, mesmo tendo tido um passado todo recheado de trambiques, foi ainda agraciado pela nova Presidente, com o mesmo cargo que ocupou anteriormente no governo Lula, vindo novamente a ser demitido devido novos envolvimentos fraudulentos.
É incrivel se acreditar num partido e num governo que teve coragem de tentar “tapar o sol com uma peneira”, ao voltar a insistir em manter em seus quadros de Ministros, uma pessoa com um passado conhecido por muitos que o desabonava a ocupar qualquer cargo público ou civil.
O que será que nossa
Presidente tinha em mente quando, sabendo das falcatruas financeiras e
políticas que pesavam sobre José Dirceu, ainda o chama para novamente ser
Ministro exatamente da pasta onde ele cometeu fraldes graves, conhecidas por
tantos Brasileiros.
Nas duas vezes, o que nos chama a atenção é que se sabe que houve desvio de verbas por este político ex-terrorista e em nehuma das vezes foi requerido que ele devolvesse o que subtraiu dos cofres públicos. Isto tem sido uma prática frequente nos governos comandados pelo PT e seus coligados.
Fonte: HONORÁVEIS TERRORISTAS : http://www.slideshare.net/palmasite/honorveis-terroristas
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