José
Genoíno Guimarães Neto (Geraldo)
Nasceu na comunidade de Várzea Redonda, pertencente ao município de Quixeramobim. Passa a infância em Encantado, vilarejo de cerca de 1000 habitantes, entre os estudos primários no grupo escolar e o trabalho na roça, para ajudar os pais.
Aos 13 anos muda-se para Senador Pompeu, cidade de 10 mil habitantes, onde vive na casa paroquial a convite do padre local, que o apóia nos estudos. Foi líder estudantil, integrando a União Nacional dos Estudantes (UNE).[1] Muda-se para Fortaleza em 1964 e dois anos mais tarde, chega a trabalhar dois anos como operador de computador na IBM. Em 1968, aos 22 anos, ingressa no Partido Comunista do Brasil (PC do B), Partido que fazia oposição ao governo militar do país.
Com a decretação do AI-5, em dezembro de 1968, muda-se para São Paulo e passa a viver na clandestinidade. Em 1968 se filiou ao PC do B, partido que defendia a luta armada contra o governo militar. Em 1970 vai para Goiás com o objetivo de lutar na Guerrilha do Araguaia, uma das principais ações desenvolvidas pelo partido na época, a fim de transformar o Brasil em um país comunista.
Em abril de 1972, foi capturado durante uma incursão dos militares
que combatiam os guerrilheiros, fato que selou o fim da Guerrilha. A
partir de sua prisão, o Exército localizou os esconderijos e depósitos de armas
e ficou sabendo dos nomes dos líderes e militantes da guerrilha.
Um a um, eles começaram a ser capturados ou mortos pelo Exército”.
Genoino foi julgado
e condenado, cumprindo pena até 1977.
Em 1978, abandonou o
PCdoB e, dois anos mais tarde, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores–PT.
Foi eleito Deputado
federal pelo PT em 1982 pela primeira vez, e reeleito nas quatro eleições seguintes, tendo sido escolhido para ser o Presidente da Câmara Federal.
Em 2002, foi eleito
presidente nacional do PT e nesse mesmo ano candidatou-se, ao governo do Estado
de SãoPaulo, não sendo eleito.
Em 2006, envolvido num
grande esquema de corrupção: compra de votos de parlamentares, o famoso “mensalão”,
e empréstimos vultuosos para o PT, sem conhecimento de membros da executiva do Partido,
foi obrigado a deixar a presidência do PT.
Denunciado pelo Procurador
Geral da República, está sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal, como um
dos responsáveis pelo “mensalão”. Atualmente é Deputado federal pelo PT.
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