Uma nova manobra fiscal
Especialistas em finanças públicas detectaram uma - até agora inédita - manobra praticada por Dilma Rousseff
por Débora Bergamasco
Especialistas em finanças públicas detectaram uma – até agora inédita – manobra praticada por Dilma Rousseff. Iniciada na era Lula, ela pode se enquadrar como novo atentado à Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim como nas pedaladas, trata-se, para financistas, de uma operação de crédito entre o Tesouro e instituições financeiras controladas pelo governo, o que é proibido em lei. O objetivo foi o de, mesmo sem dinheiro, injetar recursos em bancos federais para eles continuarem ofertando crédito.
Atalho do dinheiro
Para se capitalizar, a União, em vez de emitir títulos públicos no mercado e emprestar o dinheiro arrecadado aos bancos, passou a “cobrir” os repasses emitindo títulos às instituições financeiras federais. Especialistas entendem que se trata de operação de crédito pois é compromisso financeiro assumido pela União.
Para se capitalizar, a União, em vez de emitir títulos públicos no mercado e emprestar o dinheiro arrecadado aos bancos, passou a “cobrir” os repasses emitindo títulos às instituições financeiras federais. Especialistas entendem que se trata de operação de crédito pois é compromisso financeiro assumido pela União.
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