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Agora leia o artigo do facebook dos "Revoltados Online" que publicaram o seguinte:
Marighella – o terror!!!
Escrevo este texto utilizando-me de passagens do repórter Gabriel Castro e do analista, jornalista e escritor Reinaldo Azevedo, além do precioso livro A Verdade Sufocada do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Hoje, dia 8 de julho de 2013, o Senado Federal deve ter homenageado, em sessão especial, o centenário de nascimento do terrorista Carlos Marighella.
A história começa a soar estranha quando se sabe que o cidadão nasceu em 5 de dezembro de 1911, ou seja, seu centenário de nascimento ocorreu faz pelo menos um ano e meio.
Que mistérios insondáveis fariam com que o senador João Capiberibe (PSB-AP) redigisse um requerimento solicitando que a "Casa Revisora" homenageasse um bandido?
O partido do senador é marxista-leninista (comunista) da linha gramscista da qual Marighella nem queria ouvir falar!
Subscreveram o requerimento os senadores:
Rodrigo Rollemberg e Lídice da Mata, ambos do mesmo partido do autor do requerimento, representando respectivamente o Distrito Federal e a Bahia, além dos senadores
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), partido da esquerda reformista fabianista,
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), este sim um legítimo partido marxista-leninista (comunista) da linha trotskista e
Inácio Arruda (PCdoB-CE) partido marxista-leninista (comunista) ortodoxo, com o qual Marighella rompeu em 1967.
Como se sabe a Aliança Libertadora Nacional (ALN), criada por Marighella, foi responsável pela morte de pelo menos treze pessoas, a saber:
José de Carvalho, Guido Boné,
Natalino Amaro Teixeira,
José Getúlio Borba,
Newton de Oliveira Nascimento,
José Armando Rodrigues,
Bertolino Ferreira da Silva,
Sylas Bispo Feche,
Iris do Amaral,
Walter César Galleti,
Mário Domingos Panzarielo,
Sílvio Nunes Alves e
Manoel Henrique de Oliveira.
Suas respectivas famílias não receberam indenização e nem recebem pensão alguma. Os senadores poderiam aproveitar a ocasião e quem sabe propor uma indenização para elas, não é verdade? Ou quem sabe até uma pensão?
O terrorista redigiu o Minimanual da Guerrilha Urbana, que dava, dentre outras lições, dicas de como realizar um assassinato com frieza. Exemplo:
Execuções
Execução é matar um espião norte-americano, um agente da ditadura, um torturador da policia ou uma personalidade fascista no governo que está envolvido em crimes e perseguições contra os patriotas, ou de um “dedo-duro”, informante, um agente policial, um provocador da polícia.
Aqueles que vão à polícia por sua própria vontade fazer denúncias e acusações, aqueles que suprem a polícia com pistas e informações e apontam a gente, também devem ser executados quando são pegos pela guerrilha.
A execução é uma ação secreta na qual um número pequeno de pessoas da guerrilha se encontram envolvidos. Em muitos casos, a execução pode ser realizada por um franco atirador, paciente, sozinho e desconhecido, e operando absolutamente secreto e a sangue frio.
Marighella foi preso em 1964 num cinema na cidade do Rio de Janeiro, mas foi solto mediante habeas-corpus impetrado pelo advogado Bilac Pinto. E ainda falam em ditadura. Passou uma temporada em Cuba, para onde, posteriormente, enviou seus asseclas para treinamento. Ao retornarem, passaram a atuar em vários locais do país, sempre a partir de São Paulo, onde obtiveram a preciosa colaboração dos dominicanos capitaneados por Frei Beto, Frei Tito e outros menos famosos, mas não menos importantes no esquema de apoio.
Sua "obra literária" serviu como bibliografia básica para os grupos terroristas que atuaram no Brasil, assim como para estrangeiros, tais como as Brigadas Vermelhas da Itália e o Grupo Baader-Meinhoff da Alemanha. Serviu, também, como fonte de estudo para aqueles que teriam por missão combater estes grupos.
Finalmente as ações de segurança conseguiram, através da prisão de dominicanos apoiadores do movimento, chegar a um local onde Marighella estaria e no confronto este acabou morto.
Mas, o mais interessante da sessão é saber que o Poder Legislativo não está sozinho na homenagem. O brioso Poder Executivo, através do Ministério da Justiça do nosso preocupado e atarefado Ministro José Eduardo Cardoso, proeminente membro do Partido dos Trabalhadores participa da homenagem, pois será lançado um livro de autoria de Iara Xavier Pereira, patrocinado pelo Ministério e intitulado Rádio Libertadora, a palavra de Carlos Marighella, que reúne a transcrição de gravações veiculadas em rádios e sistemas de auto-falantes no período do regime de exceção. Mas, que ditadura foi esta que permitiu a veiculação de tal matéria?
Cabe aqui uma pergunta: quanto custou aos cofres públicos o patrocínio da citada obra? Sabe-se que os cofres baianos estão bancando, já teriam sido gastos 200 mil reais, na cessão de dois sobrados no Pelourinho em Salvador que abrigarão o Museu da Resistência, por pressão da família. Espero que o povo soteropolitano vá para as ruas contra isto aí! Acho que haveria emprego melhor para os recursos públicos. Cobrem do governador Jaques Wagner! Cobrem do ministro José Eduardo Cardoso! Cobrem da presidente Dilma!
Sobre a Iara Xavier Pereira caberia um outro texto. Desculpem, mas acabo sempre me alongando.
Marco Antonio Esteves Balbi
Rio de Janeiro, 8 de julho de 2013
Compilado por Juçara de Santis - RevoltadaRevoltados On Line
FONTE: http://archive.is/tuRjk
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