No último ano por volta de três mil cubanos, na sua maioria
médicos, fugiram para os Estados Unidos abandonando suas escravizadoras
funções em planos sociais da Venezuela, informou “El Universal”,
o maior quotidiano de Caracas.
Segundo o jornal,
o fato em si não é tão novo, mas o número é impressionante: 60% a mais em
relação a 2012.
No território americano já havia por volta de cinco mil médicos e
enfermeiras cubanas que fugiram do mundo todo. Porém, no dia 1º de
dezembro a cifra atingiu o patamar de oito mil. 98% deles chegou
proveniente da Venezuela.
Os dados foram revelados pelo Dr. Julio César Alfonso, presidente
de Solidariedade sem Fronteiras (SSF), ONG com
sede em Miami que auxilia os médicos cubanos que fogem dos despóticos
planos sociais que Havana vende como “economia de serviços” no
mundo todo.
Na Venezuela se encontra o maior contingente de profissionais da
saúde cubanos trabalhando em regime escravo em virtude de convenio de
cooperação entre Caracas e Havana de 2003.
Dr. Júlio César Alfonso, diretor
de Solidariedade sem Fronteiras
“Em 2012
havia cinco mil profissionais da saúde refugiados nos EUA, mas o número
disparou em 2013, atingindo oito mil, 98% dos quais fugiram da Venezuela
porque as condições estão cada vez piores nesse país”, observou Alfonso. “A maioria dos
cubanos saiu por causa dos baixos ordenados que recebe, o pagamento não é
feito em tempo, aumento a carga de serviço nos módulos do Plano chavista
Barrio Adentro no país todo, e muitos denunciam um sistema de escravidão
moderno” [...] Os médicos recebem por volta de 300 dólares diretamente,
porém a Venezuela entrega ao Estado cubano, em média, 6.000 dólares por
cada um deles, quer dizer eles recebem menos do 10% do ordenado
nominal”, afirmou o diretor de SSF.
Esses profissionais da medicina, assim como qualquer cubano que
executa uma missão no exterior, podem pedir um visto aos EUA pelo
programa Parole para Profesionales Médicos Cubanos (CMPP,
siglas em inglês).
Obtido o visto,
em sua maior parte os médicos vão para a Colômbia e não regressam mais.
Também o
O Dr. Alfonso explica a médicos
cubanos nos EUA, como obter a revalidação do diploma
Brasil está se convertendo num trampolim para a liberdade.
Os médicos são obrigados a apresentar registros inflacionados de
número de pacientes atendidos. As cifras são adulteradas falsificando RG,
nomes ou doenças.
“Isto é
suficiente para Cuba apresentar relatórios positivos ao Estado
venezuelano”, explicou
Alfonso.
Não demorará em sabermos quantos fugiram do Brasil e as
circunstancias dos “serviços” prestados e o dinheiro pago à ditadura
castrista.
(
* ) Luis Dufaur é escritor e colaborador da ABIM
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