Pastor Marco Feliciano entra com representação contra o Porta dos Fundos no Ministério Público
Publicado por Tiago Chagas em 17 de janeiro de 2014
A briga entre lideranças cristãs e os humoristas do Porta dos Fundos ganhou um novo episódio nesta quinta-feira, 16 de janeiro.
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) publicou em seu perfil no Twitter uma imagem da representação feita contra a produtora Porta dos Fundos, por conta das piadas de teor religioso veiculadas em seu canal no YouTube, em particular, do vídeo Especial de Natal.
Considerado “ofensivo aos cristãos”, o esquete de humor em que os integrantes do Porta dos Fundos representam membros da Sagrada Família e fazem piadas sem limites a respeito da vida de Jesus foi duramente criticado por representantes evangélicos e católicos, além de formadores de opinião em toda a mídia.
Antes da representação de Marco Feliciano junto ao Ministério Público, o próprio pastor já havia trocado farpas com Gregório Duvivier, um dos integrantes do Porta dos Fundos.
Na ocasião, Feliciano criticou o que chamou de “insolência” de Duvivier em se comparar a personagens históricos que foram perseguidos pela Igreja Católica. O humorista respondeu com sarcasmo agradecendo a publicidade ao Porta dos Fundos e questionou se o pastor aceitava cartão, em referência ao vídeo que Feliciano aparece pedindo a senha do cartão de um fiel.
Essa é a segunda representação contra o Porta dos Fundos pelo vídeo Especial de Natal. Anteriormente, a Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, formada por católicos, havia apresentado ao Ministério Público uma representação criminal contra os humoristas, alegando que “não é de hoje que esse canal faz questão de debochar e insultar, das mais diversas formas, as religiões monoteístas — em especial o cristianismo’’.
Antes de sua representação criminal, o pastor Marco Feliciano já havia iniciado as retaliações pedindo ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) o cancelamento dos patrocíniosao Porta dos Fundos por causa dos “vários ataques” do grupo aos “personagens da Sagrada Família de forma esdrúxula, vociferando palavrões totalmente desnecessários no contexto, desrespeitando nossa fé cristã”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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