terça-feira, 9 de julho de 2013
Abaixo assinado recorde de 38.000 estonianos derruba “casamento” homossexual
A Fundação Estoniana pela Defesa da Família e da Tradição coletou o maior abaixo assinado da história do país, recolhendo 38.000 assinaturas contra o “casamento” homossexual que alguns deputados tentam passar no Parlamento.
A Fundação fez chegar um convite nesse sentido aos 580.000 lares existentes na Estônia, tendo recebido a adesão de 6,5% da população do pequeno país.
Slawomir Olejniczak, porta-voz da Fundação, declarou à agência LifeSiteNews que a petição atingiu essa adesão recorde malgrado o silencio massivo da imprensa oficial do país.
“A Rádio Nacional (ERR) boicotou completamente nossa petição – e eu digo totalmente –, só concedendo pequenos espaços em artigos redigidos em seu site em inglês destinado aos estrangeiros”, disse Olejniczak.Pela lei atual, “as duplas do mesmo sexo não têm direito a casar. A situação não vai mudar muito antes das próximas eleições parlamentares em 2015, porque os dois partidos da coalizão de governo não estão de acordo sobre os direitos dos homossexuais”.
A ERR informou que um estudo da Turu-uuringute AS apontou que 60% dos estonianos se opõem ao “casamento” homossexual.
“Trabalharemos duro para restaurar nossas tradições morais, que são o fundamento de nossa cultura – cultura focada na família, sobre a qual estão baseadas as nossas tradições; do contrário nossa cultura e nosso povo decaem”, explicou Varro Vooglaid, líder da Fundação pela Defesa da Família e da Tradição.
Varro Vooglaid
O abaixo assinado foi recebido oficialmente pelas autoridades do Parlamento estoniano, na capital do país, Tallinn
A Estônia foi escravizada pela URSS e, após décadas de domínio soviético, herdou uma situação moral e socialmente caótica, disse Varro.
Varro Vooglaid, que é professor de Direito, informou que após esse imenso abaixo assinado – grande para as dimensões do país – o projeto de “casamento” homossexual foi retirado do Parlamento.
Ele explicou que esta não é uma questão de Direitos Humanos. Na Estônia, explicou o líder pela vida, “ninguém tem o direito de pedir a redefinição da instituição da família e da instituição do casamento, da mesma maneira que não pode pedir o reconhecimento legal para estilos de vida perversos”.
As ONGs e o movimento LGBT possuíam milionárias verbas obtidas na Europa Ocidental para atropelarem as crenças e os estilos de vida dos estonianos.
As embaixadas dos EUA, Canadá, Grã-Bretanha e Áustria, por exemplo, hastearam bandeiras com o arco íris em Tallinn, capital do país, enquanto o projeto da agenda homossexual estava sendo introduzido no Parlamento.
Para Varro, a ofensiva da agenda homossexual mostra que esse movimento age com métodos não democráticos de “ocupação ideológica”.
“Isto é algo que não provém da nossa cultura, de nosso povo. É algo que nos está sendo imposto, não nos deixando sequer a possibilidade de dizer o que nós pensamos” – acrescentou.
“Isto não é tolerância. E se a tolerância fosse esse modo de proceder, então nós deveríamos ficar contentes sendo intolerantes” – concluiu.
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