Temos informado que o CFP (Conselho Federal de Psicologia) está de "rabo amarrado" com
os Ativistas Gays e suas Associações. Já temos provas suficientes para provar isto.
Mas eis que revendo os emails recebidos nos deparamos com este abaixo. Como pode a
ABGLT mandar um ofício opinando sobre o que o CFP deve fazer a respeito da Resolução
CFP 01/99. Veja:
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Presidência da ABGLT <presidencia@abglt.org.br>
Data: 22 de junho de 2012 19:36
Assunto: ABGLT sugere ao CFP a não participação da Audiência Pública na CSSF da Câmara dos Deputados no dia 28 de Junho [2 Anexos]
De: Presidência da ABGLT <presidencia@abglt.org.br>
Data: 22 de junho de 2012 19:36
Assunto: ABGLT sugere ao CFP a não participação da Audiência Pública na CSSF da Câmara dos Deputados no dia 28 de Junho [2 Anexos]
Ofício PR 087/2012 (TR/dh)
Curitiba, 22 de junho de 2012
Ao: Exmo. Sr. Humberto Verona
Presidente
Conselho Federal de Psicologia
Assunto: Audiência Pública na Comissão de Seguridade
Social e Família da Câmara dos Deputados – 28 de junho de 2012
Senhor Presidente,
Tomamos conhecimento da
realização da Audiência Pública na Comissão de Seguridade Social e Família da
Câmara dos Deputados no próximo dia 28 de junho, requerida pelos
Deputados Roberto de Lucena e Pastor Marco Feliciano, com o tema "Discutir
o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, que visa sustar a aplicação do
Parágrafo Único do Artigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de
Psicologia nº 1, de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para
os psicólogos em relação a questão da orientação sexual."
Entendemos que a Resolução CFP
001/1999 se encontra perfeitamente respaldada na ética profissional e também na
deliberação da Assembleia Mundial da Saúde realizada no ano de 1990, de que a
homossexualidade não é doença e, logo, não deveria ser passível de tentativas
de curas ou de pronunciamentos patologizantes por parte dos/das profissionais
de psicologia. Ainda, anexamos documento mais recente da Organização
Pan-Americana da Saúde entitulado “Curas” para una enfermedad que no existe
– las supuestas terapias de cambio de orientación sexual carecen de
justificación médica y son éticamente inaceptables (anexo).
Neste sentido, gostaria de
sugerir que o Conselho Federal de Psicologia não se faça presente na referida
Audiência Pública, por entendermos que a mesma é uma afronta à ciência, à
dignidade humana, aos direitos humanos, à laicidade do Estado e à autonomia do
Conselho Federal de Psicologia no que diz respeito às suas deliberações quanto
à conduta e à ética profissional, além da composição da maioria dos/das
convidados/as da Audiência indicar viés pela predominância do discurso da
intolerância religiosa em detrimento dos ideais da democracia igualitária.
Também gostaríamos de
solicitar que o Conselho Federal de Psicologia se pronuncie oficialmente de
forma enfática e contundente contra essa audiência e contra essa iniciativa,
por violar frontalmente os direitos humanos. Salientamos que a ABGLT emitirá
uma nota oficial de repúdio ao Projeto de Decreto Legislativo e à Audiência
Pública, conclamando as autoridades de direitos humanos deste país a se
posicionarem contra este acinte à cidadania.
Agradecemos pela atenção,
solidarizamo-nos com o Conselho Federal de Psicologia e colocamo-nos à
disposição para colaborar no que estiver ao nosso alcance.
Respeitosamente,
Toni Reis
Presidente
ADENDO DA ADHT:
DÁ PARA ACREDITAR A QUE NÍVEL A ABGLT INTERFERE NO CFP,
DANDO SUGESTÕES CONTRÁRIAS ÁS PAUTAS DEMOCRÁTICAS, POIS
SEMPRE FOI ATRAVÉS DO DIÁLOGO FRANCO E ABERTO NO PARLAMENTO QUE SE CONSEGUIU RESOLVER SÉRIOS PROBLEMAS EM TODOS OS NÍVEIS DO GOVERNO, E PRINCIPALMENTE NAS CASAS DE LEI BRASILEIRAS.
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