CAUSES
É a reviravolta no caso da menina Rimsha Masih, acusada de blasfémia por um imã. Uma testemunha, ouvida pelas autoridades no passado sábado, garante que o imã, Khalid Chishti, terá falsificado as provas contra a criança, acrescentando folhas do livro sagrado dos muçulmanos a outras que a criança terá queimado.
A menina, que continua detida desde há 2 semanas, deverá ser presente hoje, segunda-feira, a uma nova audiência no Tribunal que irá analisar o pedido de liberdade condicional. Recorde-se que Rimsha, além de menor, sofre de Síndrome de Down.
Independentemente do desfecho, este caso veio agravar as fortes tensões na região, entre a maioria muçulmana e a minoria cristão e que levaram já à fuga de centenas de famílias cristãs que receiam represálias de radicais islâmicos.
Segundo algumas agências de notícias, o imã tinha decidido fabricar provas falsas contra a rapariga cristã por esta ser "a única forma de expulsar os cristãos deste bairro", como relatou um dos responsáveis pela investigação, Munir Hussain Jaffri, citado pela AFP.
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