Os vários absurdos que esse programa comporta levam à constatação, logo de início, de que se trata fundamentalmente de transferir dinheiro para a ditadura comunista que escraviza Cuba, a qual se acha em situação de aperto, fruto de seu próprio estatismo igualitário. Subsidiado primeiramente pela União Soviética, depois pela Venezuela, caberia agora ao Brasil o papel de principal mantenedor do comunismo dos irmãos Castro.
A situação é tão absurda, que o jornalista Reinaldo Azevedo, à procura de uma explicação plausível para essa situação incompreensível, chega a levantar a hipótese de que se trataria de “um caso monumental de tráfico de divisas, lavagem de dinheiro e financiamento irregular de campanha eleitoral no Brasil”.
Os autênticos médicos cubanos – e não os agentes comunistas que se disfarçam entre eles – vão se dando conta da situação. A deserção de Ramona Matos Rodrigues, médica do referido programa que atuava no interior do Pará, abriu uma primeira brecha no casco desse navio negreiro. Ela pôs a boca no mundo. Pouco depois, ficamos sabendo que outro médico cubano, Ortelio Jaime Guerra, também abandonou o programa na cidade de Pariquera-Açu, no interior paulista. Outros ainda se lhe seguiram.
O Ministério Público do Trabalho já está investigando o “Mais médicos”, cujas características parecem contrariar a lei trabalhista brasileira (não a cubana, onde todos os habitantes são considerados peças da máquina bolchevista).
O jornal “O Estado de S. Paulo” (11-1-14) diz que o programa poderia chamar-se “Mais Cubanos” e informa que, além de ficar com o dinheiro, o governo comunista da ilha retém os passaportes dos médicos. E acrescenta que a exportação de médicos rende bilhões de dólares anuais para a ditadura cubana. Trata-se de “consolidar os laços ideológicos com Cuba”.
Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/mais-cubanos#.UyKU7vldV9o
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