Posted: 11 Mar 2014 09:29 PM PDT
O perigo do
"gênero" em educação
(Plano Nacional de Educação deseja incluir a ideologia de gênero)
(Plano Nacional de Educação deseja incluir a ideologia de gênero)
A ideologia de “gênero”
prega, em matéria sexual, a “liberdade” e a “igualdade”. A “liberdade”, porém,
é entendida como o direito de praticar os atos mais abomináveis. E a
“igualdade” é vista como a massificação do ser humano, de modo a nivelar todas
as diferenças naturais que existem entre o homem e a mulher.
A origem da ideologia de
gênero é marxista. Para Marx, o motor da história é a luta de classes. E a
primeira luta ocorre no seio da família. Em seu livro A origem da família, da propriedade
privada e do Estado (1884),
Engels escreveu:
Em um velho manuscrito não publicado, escrito por Marx e por mim
em 1846, encontro as palavras: ‘A primeira divisão de trabalho é aquela entre
homem e mulher para a propagação dos filhos’. E hoje posso acrescentar: A primeira
oposição de classe que aparece na história coincide com o desenvolvimento do
antagonismo entre homem e mulher unidos em matrimônio monogâmico, e a primeira
opressão de classe coincide com a do sexo feminino pelo sexo masculino[1].
Dentro da família, há
uma segunda opressão – a dos filhos pelos pais – que Marx e Engels, no Manifesto Comunista (1848), pretendem abolir:
“Censurai-nos por querer abolir a exploração das crianças por seus próprios
pais? Confessamos esse crime”[2].
Fiel à sua raiz
marxista, a ideologia de gênero pretende que, em educação, os pais não tenham
nenhum controle sobre os filhos. Nas escolas, as crianças aprenderão que não há
uma identidade masculina nem uma feminina, que homem e mulher não são
complementares, que não há uma vocação própria para cada um dos sexos e,
finalmente, que tudo é permitido em termos de prática sexual.
Note-se que a doutrina
marxista não se contenta com melhorias para a classe proletária. Ela considera
injusta a simples existência de classes. Após a revolução proletária não haverá
mais o “proletário” nem o “burguês”. A felicidade virá em uma sociedade sem
classes – o comunismo – onde tudo será de todos.
De modo análogo, a
feminista radical Shulamith Firestone (1945-2012), em seu livro A dialética do sexo (1970), não se contenta em acabar com
os privilégios dos homens em relação às mulheres, mas com a própria distinção
entre os sexos. O fato de haver “homens” e “mulheres” é, por si só,
inadmissível.
Como a meta da revolução socialista foi não somente a eliminação
do privilégio da classe econômica, mas a eliminação
da própria classe econômica, assim a meta da revolução feminista deve ser não
apenas a eliminação do privilégiomasculino,
mas a eliminação da própria distinção de sexo; as diferenças genitais entre
seres humanos não importariam mais culturalmente[3].
Se os sexos estão
destinados a desaparecer, deverão desaparecer também todas as proibições
sexuais, como a do incesto e a da pedofilia. Diz Firestone:
O tabu do incesto é necessário agora apenas para preservar a
família; então, se nós acabarmos com a família, na verdade acabaremos com as
repressões que moldam a sexualidade em formas específicas[4].
Os tabus do sexo entre adulto/criança e do sexo homossexual
desapareceriam, assim como as amizades não sexuais [...] Todos os
relacionamentos estreitos incluiriam o físico[5].
Por motivos
estratégicos, por enquanto os ideólogos de gênero não falam em defender o
incesto e a pedofilia, que Firestone defende com tanta crueza. Concentram-se em
exaltar o homossexualismo.
Ora, não é preciso uma
inteligência extraordinária para perceber que os atos de homossexualismo são
antinaturais. Nas diversas espécies, o sexo se caracteriza por três notas: a dualidade, acomplementaridade e a fecundidade.
§ Dualidade: há animais assexuados,
como a ameba, que não têm sexo. Os animais sexuados, porém, têm necessariamente dois sexos. Não há uma espécie
em que esteja presente apenas o sexo masculino ou apenas o feminino.
§ Complementaridade: os dois sexos são complementares entre si. E isso não se refere apenas
aos órgãos de acasalamento e às células germinativas (gametas) de cada sexo. A
fisiologia e a psicologia masculinas encontram na fisiologia e psicologia
femininas seu complemento natural e vice-versa.
§ Fecundidade: a união de dois
indivíduos de sexo oposto é apta a produzir um novo indivíduo da mesma espécie.
Percebe-se que nada
disso está presente na conjunção carnal entre dois homens ou entre duas
mulheres. Falta a dualidade, a complementaridade e a fecundidade próprias do
verdadeiro ato sexual. Os atos de homossexualismo são uma grosseiríssima
caricatura da união conjugal, tal como foi querida por Deus e inscrita na
natureza.
A ideologia de gênero
pretende, porém, obrigar as crianças a aceitar com naturalidade aquilo que é
antinatural. Tal ideologia distingue o sexo,
que é um dado biológico, do gênero,
que é uma mera construção social. Gêneros,
segundo essa doutrina, são papéis
atribuídos pela sociedade a cada sexo. Se as meninas brincam de boneca, não
é porque tenham vocação natural à maternidade, mas por simples convenção social. Embora só as
mulheres possam ficar grávidas e amamentar as crianças e embora o choro do
recém-nascido estimule a produção do leite materno, a ideologia de gênero
insiste em dizer que a função de cuidar de bebês foi arbitrariamente atribuída às mulheres. E mais: se
as mulheres só se casam com homens e os homens só se casam com mulheres, isso
não se deve a uma lei da natureza, mas a uma imposição da sociedade (a “heteronormatividade”).
O papel (gênero) de mãe e esposa que a sociedade impôs à mulher pode ser
“desconstruído” quando ela decide, por exemplo, fazer um aborto ou
“casar-se” com outra mulher.
Em 2010, o Ministério da
Saúde publicou a cartilhaDiversidades sexuais[6] com
o objetivo único de inculcar nos adolescentes e jovens a ideologia de gênero. A
eles é ensinado que o homossexualismo é não uma desorientação, mas uma “orientação
sexual”. E mais: que tal “orientação” é natural e espontânea, e não depende
da escolha da pessoa!
Hoje já se sabe que ser gay ou lésbica não é uma opção, porque não
implica uma escolha. O (a) homossexual não opta por ser homossexual, assim como
o (a) heterossexual não escolhe ser heterossexual, o mesmo acontecendo com os
(as) bissexuais. É uma característica natural e espontânea[7].
Essa afirmação,
apresentada como certeza (“hoje já se sabe...”) é duramente atacada pelo
psicólogo holandês Gerard Aardweg, especialista em comportamento homossexual:
O infantilismo do complexo homossexual tem geralmente sua origem
na adolescência, e em grau menor na primeira infância. [...]. Não é, porém,
durante a primeira infância que o destino do homossexual é selado, como muitas
vezes defendem os homossexuais emancipistas, entre outros. Essa teoria ajuda a
justificar uma doutrinação das crianças na educação sexual tal como: ‘Alguns de
vocês são assim e devem viver de acordo com sua natureza’[8].
Ora, não há uma
“natureza homossexual”, pois o homossexualismo é, em sua essência, um vício
contra a natureza. Isso, porém, os ideólogos de gênero proíbem que se diga.
Para eles, somente os preconceituosos se opõem às práticas homossexuais. Tal
“preconceito”, que eles desejam que se torne um crime a ser punido[9], recebe o nome pejorativo de “homofobia”.
O Projeto de Lei
8035/2010, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio
2011-2020, trazia termos próprios da ideologia de gênero: “igualdade de
gênero e de orientação sexual”, “preconceito e discriminação por
orientação sexual ou identidade de gênero”. O Senado Federal, porém, em dezembro
de 2013, aprovou um substitutivo (PLC 103/2012) que eliminou toda essa
linguagem ideológica e ainda acrescentou como diretriz do Plano a “formação
para o trabalho e a cidadania, com ênfase nos valores
morais e éticos em que se fundamenta a sociedade” (art. 2º, V). De volta à
Câmara, o projeto agora enfrenta a fúria dos deputados do PT e seus aliados,
que pretendem retirar os “valores éticos e morais” e reintroduzir o “gênero” no
PNE, a fim de dar uma base legal à ideologia que o governo já vem ensinando nas
escolas.
Nem todos compreendem a
importância e a extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero
significaria a permissão de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a
pedofilia), a incriminação de qualquer oposição ao homossexualismo (crime de “homofobia”),
a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família
e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por
regimes totalitários.
É a própria família
brasileira que está em jogo.
QUE PODEMOS FAZER?
1)
LIGUE GRATUITAMENTE PARA O DISQUE CÂMARA 0800 619 619. Tecle "9"
Desejaria enviar uma
mensagem para todos os deputados membros da Comissão Especial destinada a votar
o Plano Nacional de Educação (Projeto de Lei 8035/2010):
Solicito a Vossa
Excelência que mantenha longe do Plano Nacional de Educação as
expressões "gênero", "igualdade de gênero" e
"orientação sexual". Tal linguagem não é inócua, mas é própria
da ideologia de gênero, que tem por fim destruir a família e massificar o ser
humano, nivelando as diferenças naturais entre o homem e a mulher. As crianças
e os pais agradecem.
2) ASSINE A PETIÇÃO
CONTRA A IDEOLOGIA DE GÊNERO
3) PASSE ADIANTE...
Anápolis, 11 de março de
2014.
Pe. Luiz Carlos Lodi da
Cruz
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