MTST instala acampamento em terreno abandonado no Morumbi
21/6/2014 19:30
Por Redação, com Midia Ninja - de São Paulo
Os manifestantes, em questão de poucas horas, ocuparam todo o terreno no Morumbi
ADENDO ADHT: Olha aó mais uma vez os vagabundos do Movimento de Trabalhadores Sem Teto ocupando propriedades privadas nas cidades. Desta vez, dizem que a terra é da Prefeitura. Se for, ela já deveria ter construído moradias ali para os mais pobres, porém, desde que sejam trabalhadores. O Presidente do MST disse que estariam começando a agir na região urbana e este não é o primeiro edifício que esses vagabundos que vivem a custa do governo federal agem, sob a coordenação do MST, de Joao Pedro Stédile.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupou na
madrugada deste sábado um terreno na Vila Praia, região do Morumbi, Zona
Oeste da capital paulista. Segundo o movimento, cerca de 600 famílias
estão no local. Durante a tarde, os militantes ainda trabalhavam na
montagem dos barracos feitos de lona, plástico, arame e bambu.
A Polícia
Militar (PM) informou que aproximadamente 200 pessoas entraram no
terreno pouco depois da meia-noite e que não tem informações sobre o
proprietário da terra.
Ao todo mais de 800 pessoas fizeram parte da ação que ocupou o
terreno de 200 mil m2 no bairro do Morumbi. O bairro é uma das regiões
mais afetadas pela especulação Imobiliária na capital, com aumento
desenfreado e abusivo de aluguéis, que expulsam famílias inteiras para
outros bairros com menos estrutura.
A desigualdade é explícita:
coexistem prédios com apartamentos que valem em torno de 800 mil reais e
comunidades com praticamente nenhuma infra-estrutura, como Olária,
Viela da Paz e Vila Praia.
– Essas comunidades que estão aqui ocupando foram expulsas pela
especulação imobiliária. Passam trator, caminhões, tirando tudo, e
dizendo que é reserva ambiental. Agora o povo vai morar no Morumbi!’
entona Ana Paula, coordenadora do MTST durante a primeira
assembleia da ocupação, enquanto uma parte ainda ajeitava suas barracas.
“Amanha esse terreno deve encher de companheiros da comunidade ao
redor, que estão buscando moradia. Vamos estruturar café da manhã pra
todos e fazer a estrutura pra os que vão ficar aqui – afirmou.
“Há 4 anos atrás, 144 famílias perderam suas casas aqui perto, agora é
o momento de recuperar o que lhes é de direito”, conta Luis, um dos
moradores da região.
– O terreno está desocupado
há 30 anos: descobrimos que ele é um dos poucos espaços destinados à
moradia popular através do Plano Diretor Estratégico por isso queremos
pressionar o governo para que isso seja reservado – explica Guilherme
Boulos, coordenador nacional do movimento.
A Policia Militar chegou a abordar os ocupantes no início da montagem
das barracas, mas após diálogo se manteve distante observando, com
cerca de 5 viaturas.
Fonte: Jornal Correio do Brasil.
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