JULIO SEVERO
31 de agosto de 2012
Pentecostais e católicos na mira da ONU
Julio Severo
Site do Ministério da Saúde afirma que “Para combater a AIDS é preciso garantir o Estado laico”. Sabendo que o jeito do governo brasileiro combater a AIDS é inchar especialmente grupos gays com gordas verbas de nossos impostos, o resultado final não poderia ser outro: ativistas gays com dinheiro e orgias de sobra, e a AIDS com epidemias de sobra, principalmente entre homossexuais.
Isso não é combater a AIDS. Isso é promover.
Combater, no dicionário, significa “lutar contra” e “fazer guerra”. A promiscuidade e a devassidão sexual, que são as principais causas da epidemia evitável, não estão sendo combatidas. Aliás, o governo brasileiro não tem plano nenhum de fazer guerra aos comportamentos promíscuos e devassos.
Contra quem ou o que o governo brasileiro deveria lutar? Pedro Chequer, representante do Programa das Nações Unidas para o HIV/AIDS (Unaids) no Brasil, deu sua opinião: “Urge lutar para a retomada do Estado verdadeiramente laico porque em muitos países estamos vendo como o fundamentalismo religioso — dos pentecostais no Brasil ou dos católicos em muitos países hispano-americanos católico — prejudica seriamente o combate à AIDS”.
Não que o governo brasileiro não tenha essa mesma opinião. Não que os ativistas gays não tenham a mesma postura. Estado laico é o eufemismo usado por eles para designar um Estado que combate ativamente os valores cristãos. E o representante da ONU já deu a dica: o alvo são os pentecostais e os católicos.
Pentecostais e católicos acreditam e ensinam que o sexo é apenas para um homem e mulher ligados pelo compromisso sagrado do casamento.
Em contraste, o governo brasileiro e a ONU acreditam e ensinam que o sexo é apenas um instrumento de “diversão”, cujas consequências físicas e financeiras devem ser jogadas sobre toda a sociedade, até mesmo sobre famílias que nunca apoiaram nem viveram as orgias promovidas por ambos.
Se a sociedade seguir os valores cristãos promovidos por pentecostais e católicos, o governo vai ter de parar de combater o sexo somente para o casamento e passar a combater as condutas depravadas. Se isso acontecer, a epidemia da AIDS vai se extinguir — e junto vai se extinguir a principal fonte de financiamento do ativismo gay.
Em 2009, recursos do Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde foram investidos numa pesquisa de censura gay a livros didáticos, de modo que as crianças tivessem sobre a sexualidade acesso apenas à opinião dos devassos.
O dinheiro não foi para a AIDS. Foi para o ativismo gay nas escolas.
Alguns militantes homossexuais que trabalham com questões de AIDS estão revoltados com os desvios desse dinheiro. Conforme saiu na imprensa gay:
“Stalinista. Foi dessa forma que o ativista José Araújo, diretor da AFXB (Centro de convivência para crianças que vivem com HIV/Aids em São Paulo), classificou alguns setores do movimento gay... ‘A fome de poder deles está sendo saciada pelo Programa Nacional [de DST/Aids]’, avalia Araújo. Para José Roberto Pereira, mais conhecido como Betinho, está acontecendo ‘um aumento cada vez maior da intervenção do movimento gay no movimento de Aids’. ‘Eu sou gay, não tenho o menor problema com gay, mas... existe uma espécie de estrangulamento do movimento de Aids com o crescimento do movimento gay’, acredita Betinho. Fundos importantes da Aids estão indo para o movimento gay e não estou vendo uma queda dos índices [da epidemia do HIV entre os homossexuais]’, avalia Betinho, um dos colaboradores do Projeto Bem-Me-Quer. (...) ‘O movimento de Aids está perdendo sua característica. Está virando um grande movimento gay’, lamentou, em outro momento, José Araújo, da AFBX.”
Na opinião dos que promovem a devassidão, é melhor seguir o conselho do representante da ONU. Mas três décadas têm comprovado fartamente que seguir tal conselho não é saudável para ninguém.
Contudo, o que importa, para eles, é que a epidemia da AIDS tem sido fartamente saudável para o bolso deles. E para proteger o bolso deles, eles farão todo e qualquer combate ao que o representante da ONU chamou de “fundamentalismo religioso” dos pentecostais e católicos.
Fonte: www.juliosevero.com
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