COMO RECONHECER UM CRENTE/EVANGÉLICO?

Este é o nome de um artigo postado em blog brasileiro. Veja o que dizem de suas filhas e de vocês, irmãos e irmãs evangélicos. Conteúdo EXTREMAMENTE OFENSIVO, impróprio para menores de idade. Fica a pergunta: ONDE ESTÃO AS AUTORIDADES DESTE PAÍS? Maiores de idade cliquem aqui.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Letargia de um Povo : Reflexão sensacional por Mônica Torres

Letargia de um Povo

O significado de escravidão nos dicionários, é muito restrito perto do poder que o conceito encerra. Nada absolutamente de bom, advém desse poderoso domínio. Estendendo o conceito de escravidão, o sentido de “submissão” é o que melhor amplifica a noção de escravidão. É também um conceito atualizado, verdadeiro e praticado com mais ou com menos força em vias diferentes, posto que há tantas variantes da forma (física, financeira, social, emocional, sexual…), mas resultando no mesmo prejuízo.
Compreender o significado de escravidão como submissão, nem sempre é cortar os laços das amarras, sobretudo se essa submissão é uma prática em massa que atinge todo um povo. Eis a forma mais difícil de se combater a submissão, não somente porque ela seja fruto de “sedução”, mas porque está intimamente ligada com a negação sistemática de uma possível culpa. Em suma, é difícil para um ser humano, admitir que é escravo, porque em paralelo, teria que admitir sua própria culpa da permissividade. Ninguém deseja declarar publicamente suas supostas culpas.
O princípio que facilita a submissão de um povo livre, está profundamente enraizado na falta de capacidade desse mesmo povo antever e interpretar a sedução, enxergar as manobras dessa sedução e manifestar a reação contrária. Isso aconteceu em eventos religiosos como o suicídio em massa promovido pela seita de Jim Jones em 1978, em golpes financeiros como as poderosas jogadas internacionais entre países mais e menos ricos, em golpes políticos como a criação de estados sociocomunistas. Comum a todos, a determinante sedução, como mola motriz.
O povo brasileiro não é diferente em suas reações, porque não se trata de uma formação cultural, mas de essência inerente ao ser humano. Em palavras simples: Estamos envergonhados (cada um de nós) de admitir que fomos seduzidos e enganados, então preferimos a negação do fato. Assim, continuamos presos à zona de conforto.
As reações de nosso povo, são uma manifestação tímida do desejo de nos desvencilhar da atual situação crítica política (que desconfiamos preceder a submissão total do povo brasileiro), mas não nos torna diferentes daqueles que também não reagiram, só porque carregamos uma bandeira em dias de protestos. Ainda estamos presos à zona de conforto que a condição humana infelizmente nos permite.
Nunca enfrentamos o inimigo sedução, de forma tão desarmada como agora. Nunca quebramos correntes tão invisíveis, nunca assistimos tão desamparados, faltar o chão sob nossos pés. Os prejuízos são tantos que tem sido melhor não enxergá-los do que lutar contra eles. As desilusões são tão fortes, as decepções tão ferinas, os golpes desferidos pelo poder são tão covardes, que ao nos darmos conta da natureza desse poder, decretamos “perda total” simplesmente, como se esse sinistro pudesse se resolvido assim.
Não somos aquele povo esperto que assumimos ser a vida toda, cujo ingrediente “jeitinho” tudo resolvia. Ao contrário, somos mais ingênuos do que o resto do mundo, porque com um agravante a mais, alimentamos a ilusão de que somos invencíveis. Assim morreu Narciso à beira do lago.
Entorpecidos pela incredulidade, não há o menor sinal de que os brasileiros em sua maioria, nas ruas , nas filas de bancos, nos ônibus, no trabalho, nos dias comuns de suas vidas, esbocem qualquer reação de combate ao monstro que já os domina e relega sua condição de povo a condição de massa de manobra. Como Narciso, ainda estamos olhando para dentro do lago, num estado letárgico, sem qualquer percepção da atmosfera em volta. Em pouco tempo estaremos vencidos.
Fonte: https://grupomoneybr.wordpress.com/2015/05/21/letargia-de-um-povo/

Um comentário:

  1. Em nome do Grupomoneybr, quero externar nossa gratidão pela republicação do relevante texto de nossa atual cooperadora e parceira Mônica Torres. As matérias de nosso Grupomoneybr, estão disponíveis sempre para republicação, desde que mantidas todas as características originais de seus autores. Recebam também, nosso fraterno abraço! Grato por partilharem nosso conteúdo. Sejam sempre bem-vindos! OliveiraWA

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