COMO RECONHECER UM CRENTE/EVANGÉLICO?

Este é o nome de um artigo postado em blog brasileiro. Veja o que dizem de suas filhas e de vocês, irmãos e irmãs evangélicos. Conteúdo EXTREMAMENTE OFENSIVO, impróprio para menores de idade. Fica a pergunta: ONDE ESTÃO AS AUTORIDADES DESTE PAÍS? Maiores de idade cliquem aqui.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

HOMOSSEXUALIDADE FEMININA...UM ALERTA PARA OS PAIS


Lição 4 


Contribuição : Prof. Saulo Navarro


No relacionamento lésbico uma mulher sente-se realizada ao estar ligada com aquilo com que perdeu contato – sua própria feminilidade.  
(Joseph Nicolosi)


INTRODUÇÃO 


Nos últimos tempos cresceu sobretudo a homossexualidade feminina. Quais as causas disso? Os especialistas apontam alguns fatores. Alguns, como Starla Allen e Patrícia Allan 
(“Compreendendo as raízes do lesbianismo” – Exodus Brasil, 2ªed. 2006), afirmam “que algumas mulheres não se identificam como homossexuais até que conheçam outras mulheres e iniciem um relacionamento sexual com ela, podendo influenciar isso fatores como a sua personalidade, a forma como vê o mundo, e outras circunstâncias de sua vida”. Pode ter influído nisso certos tipos de comportamentos na infância em que a menina gostava de 
participar de jogos brutos e podiam ser rotuladas como “Maria–João” e apelidos semelhantes que podem ter marcado sua personalidade e causado certa confusão em seu interior. 


Talvez, o mais doloroso de tudo tenha sido conversar com centenas de mães e pais desesperados para saber o que fazer ou não, já que descobriram que as filhas estão envolvidas no lesbianismo. Devido à complexidade desse conflito e às nuances do temperamento feminino, há diversas considerações importantes a serem analisadas no que diz respeito a alcançar mulheres que sentem atração pelo mesmo sexo. Em primeiro lugar, é importante compreender por que uma mulher seria atraída emocional, romântica e/ou sexualmente por alguém do mesmo sexo. Compreender os porquês não é apenas instrutivo, mas, com frequência, também obtém a empatia daqueles que têm passado por tais conflitos, o que é um fator essencial ao ministério efetivo. 


1. FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA 


Deus condena a relação sexual entre duas mulheres? De modo bem específico não encontramos nada no Antigo Testamento sobre isto. As normas que Deus são endereçadas ao gênero humano, ao homem e à mulher. Em muitos mandamentos Ele não faz distinção entre sexo, idade, condição social, etc. O “não adulterarás” (Ex. 20:7), por exemplo, se destina não só à mulher como também ao homem. O que se condena em Lv. 18:22 é o intercurso sexual 
entre pessoas do mesmo sexo. Se alguém quer um pronunciamento do tipo “Com uma mulher não se deitarás, como se fosse homem”, vai encontrar algo parecido em Rm. 1:26 – “Suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza”. 


A exegese do texto nos permite entender que Paulo esta falando de lesbianismo porque, no próximo versículo (1:27), ele escreve “da mesma forma, os homens também abandonaram suas relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixões uns pelos outros (NVI)...”. 
A introdução que Paulo usa, “da mesma forma” nos permite entender que ele esta falando do mesmo assunto, diferenciando nos dois versos ambos os sexos. 


Voltando a (Rm 1:26), vale ressaltar que o teólogo John Stott (comentário de Romanos, ABU 2000, p. 74), afirma que, “não podemos interpretar o substantivo „natureza. por „minha 
natureza., como se fosse „para mim natural.. Pelo contrário, à apalavra „physys – natureza’ significa – a ordem natural criada por Deus”. Assim, o “mudar o modo natural” das relações sexuais significa violar a ordem estabelecida por Deus na criação. De modo absoluto e incontestável, Deus criou homem e mulher para se relacionarem entre si de modo bem específico e anatomicamente natural. Mudar este aspecto é contrariar o propósito de Deus. 


Todo o contexto de Rm 1.18-32 descreve que o pecado, de modo geral, é AUTODESTRUTIVO. Pois, além de desonrar os seus participantes – Rm 1.27 “receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão” – desonra o homem diante do Senhor. 
Segundo Stott, “A ira de Deus, nesses casos, não opera necessariamente pela sua intervenção, mas precisamente por sua não intervenção, deixando homem e mulher seguirem o seu próprio caminho”. Por mais que alguns vejam a prática homossexual com naturalidade, isso não a sanciona, pois aos olhos de Deus ela continua sendo ilícita. O pecado na Bíblia não é definido com base nas disposições ou capacidades dos seres humanos, mas no caráter 
Santo de Deus (I Jo 3.1-10). 


Todos nós nascemos com propensão ao pecado 


A Bíblia fala claramente sobre a natureza da humanidade. O rei Davi declara: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe (Sl. 51:5)”. Com relação à natureza do homem e da mulher que se desviam do plano divino, a Palavra ensina: Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desvia pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos (Is. 53:6). Todos nós nascemos com a propensão universal ao pecado. 


2. ENTENDENDO OS MOTIVOS DA HOMOSSEXUALIDADE FEMININA 


Quando as pessoas – às vezes, de modo especial os cristãos – descobrem que uma mulher está lutando contra a homossexualidade, frequentemente, reagem de maneira 
inadequada, porque acreditam que os conflitos dela estão distantes demais das próprias lutas. 
Perceber, apesar disso, que as diversas batalhas da vida são comumente mais parecidas do que diferentes promove maior empatia e, assim, mais compaixão e graça pelos outros. 
Entender os motivos também fornece um mapa de como responder a uma mulher que enfrenta a homossexualidade: o que dizer, o que não dizer, o que fazer, o que não fazer e as maneiras práticas de ajudar. 


Duas verdades importantes: A primeira delas é que homossexualidade não é genético. A segunda é que a maioria das pessoas não opta por ser gay. 


Permanece a questão: porque uma adolescente, jovem ou mulher adulta seria atraída emocional, romântica e/ou sexualmente por alguém do mesmo sexo? 


Vários fatores podem acontecer na vida dela, deixando-a vulnerável ou suscetível ao lesbianismo, os quais permanecem sob a superfície e, semelhantes às raízes de uma árvore, alimentam os frutos exteriores e a sustentam. Deus criou-nos como seres físicos, emocionais e espirituais, e isso se evidencia na primeira parte da vida humana. Embora os acontecimentos que ocorram nos primeiros anos da vida não façam alguém se tornar homossexual, podem preparar o terreno para os problemas que se desenvolverão posteriormente. 


Os pais, é claro, exercem tremenda influência na formação da autopercepção dos filhos. 
Não apenas devem ser supridas as necessidades físicas da criança, com alimento, abrigo e vestimentas, mas também as emocionais, como afeto, aceitação e aprovação. Essas são tão necessárias quanto às físicas. 





2.1. ALGUNS POSSÍVEIS FATORES DA HOMOSSEXUALIDADE FEMININA 


2.1.1 Relacionamento entre mãe e filha 


Os primeiros dois anos de vida de uma menina voltam-se ao desenvolvimento de um elo profundo e seguro com a pessoa que lhe dá os cuidados básicos – normalmente, a mãe. Isso gera um saudável sentido de identidade pessoal. O psicólogo Erick Erikson denomina esse desenvolvimento de confiança básica, enquanto a autora e professora Leanne Payne define o processo como receber um senso de existência. Com um sólido senso de identidade e a 

confiança de que suas necessidades de amor e cuidado serão providas, a garotinha tem uma boa base para o futuro crescimento e desenvolvimento. Se tal fundamento não for estabelecido 
solidamente ou for interrompido em algum momento durante esses primeiros anos críticos, a menina poderá não conseguir receber o senso de existência e, por conseguinte, estar vulnerável a um sentido interior de vazio e anseio, o qual pode emergir posteriormente na forma de impulso incontrolável de ligar-se e encontrar sua identidade em outra mulher. 


2.1.2 Relacionamento entre pai e filha 


Uma relação saudável entre pai e filha também é imprescindível para o desenvolvimento de identidade saudável da menina. Os pais exercem um papel importantíssimo na vida das crianças, e existem quatro coisas, em particular, que o pai necessita transmitir-lhe para que ela se desenvolva bem: proteção, atenção, admiração e apoio. Quando ele é capaz de expressar tudo isso, ocorre o seguinte: primeiro, a garotinha que cresce sob a proteção e o apoio paterno 
desenvolve um senso de valor como pessoa; segundo, devido ao pai ser do sexo oposto, a atenção e admiração que ele lhe demonstra refletem à filha seu valor específico como mulher; terceiro, por representar o mundo universal do homem e da masculinidade, ele contribui para que ela aprenda a interagir com o sexo oposto de modo saudável e adequado. No entanto, se o pai não estiver presente física ou emocionalmente disponível á filha, ou ela perceber que ele lhe é inacessível ou explicitamente abusivo, o inverso pode ocorrer: ela irá sentir-se indigna como pessoa, desvalorizada como mulher, e terá inibição em relacionar-se com o sexo oposto de forma saudável. 


2.1.3 Casamento 


Outro aspecto da dinâmica familiar, o qual pode contribuir para uma mulher entrar no lesbianismo, é a forma como a filha entende a união entre a mãe e o pai e a função de cada um como marido e mulher. Muitas lésbicas assumidas julgaram negativamente a representação da mãe como mulher, esposa e mãe e, assim, não sentiram o desejo de seguir os mesmos passos. Quer seja devido a situações reais ou percebidas, a mãe não foi um exemplo de 
função feminina que a filha respeitou ou desejou imitar. Além disso, pode contribuir a maneira deficiente de a mãe tratar o pai. Caso este a tenha desprezado ou minimizado a importância de seu papel como esposa e mãe, isso pode ter levado a filha a conceber atitudes negativas sobre tais funções. Mais uma vez, o resultado foi o mesmo: ela não desejou ser esposa e mãe, o que pode ter programado mais atitudes negativas sobre os homens de modo geral ou, especificamente, sobre os papéis de marido e pai. 


2.1.4 Temperamento e personalidade 


O temperamento inato também afeta o desenvolvimento da identidade da menina. Com frequência, os pais, os familiares e amigos bem-intencionados esperam que a filhinha seja uma 
princesinha – recatada, doce e obediente -, mas algumas menininhas nascem com tenacidade pela vida e preparadas para enfrentar o mundo! Às vezes, a mãe tem dificuldade em aceitar 
uma filha tão forte, positiva e fisicamente ativa – sobretudo, se sonhava em educar a próxima Miss Estados Unidos. A menina pode perceber a ambivalência da mãe ou, em alguns casos, a 
desaprovação aberta. Sentindo-se magoada e rejeitada, ela, consciente ou inconscientemente, afasta-se emocionalmente da mãe, privando-se, assim, da fonte básica do amor de que precisa 
para desenvolver a própria identidade feminina. É isso o que os orientadores definem como desapego defensivo que é comum entre mulheres atraídas pelo mesmo sexo. 


2.1.5 Pressão dos colegas e o apelo do movimento gay 


Nos anos do Colegial, enquanto a vida doméstica e a família ainda exercem um forte papel em moldar a identidade, os colegas também se tornam cada vez mais influentes. Para algumas meninas, essa época escolar pode facilmente incluir acontecimentos marcantes que contribuirão para o posterior envolvimento lésbico. Frequentemente, quando uma moça com tendências lésbicas compara-se às colegas, não se acha à altura das demais e, á medida que as garotas começam a desenvolver a feminilidade, ela se sente presa em uma mentalidade de “terceiro sexo” – sabe que não é homem, mas também não se considera mulher. Logo, pode 
isolar-se e “bater em retirada”, o que dá energia ao sentimento interno de rejeição, o qual já existe. Isso a aliena e a separa ainda mais das pessoas com as quais legitimamente precisa passar o tempo; afasta-se de amizades saudáveis com meninas e afirmação do próprio sexo por meio de membros do mesmo sexo. 


2.1.6 Abuso sexual 


Outro possível fator que contribui para o desenvolvimento da atração lésbica é o abuso sexual. Um número desproporcional de homens atingidos pela homossexualidade foi abusado 
sexualmente; na maioria, por alguém do mesmo sexo. Um índice desproporcional de mulheres atingidas pelo lesbianismo foi abusado sexualmente, mas por alguém do sexo oposto. Os efeitos do abuso sexual em homens e mulheres costumam ser diferentes, embora o agente da violência de ambos seja homem. Alguns líderes do movimento ex-gay dizem que, enquanto a dinâmica familiar, o temperamento pessoal e a pressão de colegas e pares moldam fortemente a identidade sexual da pessoa, é possível que o único fator que o impulsiona, com mais ímpeto, uma garota para a identidade lésbica seja o abuso sexual, incluindo incesto, estupro ou 
assédio. 

2.1.7 Influências espirituais 


Sabemos que existem forças negativas do mundo espiritual agindo contra nós. A Escritura ensina que o inimigo da humanidade – o diabo – planeja ciladas para nosso dia-a-dia. No que tange ao adversário, a Palavra de Deus instrui que não há verdade nele, pois ele é o pai da mentira. Portanto, sem dúvida alguma, o que também pode tornar uma mulher vulnerável ao lesbianismo são os vários fatores espirituais que agem em sua vida. 


JOÃO 10:10 - O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. 


3 CONSIDERAÇÕES 


É fato que nada se comprovou quanto à genética determinar a orientação sexual, porém é possível que certas situações de efeitos relevantes relacionadas à atração pelo mesmo sexo ocorram na adolescência. O cérebro em desenvolvimento é afetado pelo estresse social e físico, particularmente nas áreas do desenvolvimento emocional e sexual. Seja direta ou sutil, a doutrinação homossexual coerciva ou sedutora (ativismo gay) pode afetar organicamente tanto o cérebro como o desenvolvimento fisiológico sexual, mesmo que em pequeno grau. Ainda que isso nem sempre resulte em homossexualidade, com certeza 
ocasiona várias dificuldades que geralmente incluem a baixa auto-estima, as distorções no estilo de vida, a depressão e a dificuldade de seleção dos objetivos pessoais. Dessa forma, qualquer atitude da sociedade e, em particular, de educadores (no caso da literatura gay) sobre a homossexualidade como um estilo de vida alternativo e sensato pode contribuir significativamente para a homossexualidade na adolescência, visto a vulnerabilidade desta fase da vida (Breiner, 2004). 


(Fonte: Artigo escrito por Melissa Fryrear. Ministério-Focus on the Family) 





4 comentários:

  1. Nenhuma das caracteristicas citadas do 2.1.1 ao 2.1.7 aconteceram comigo, tenho um bom pai uma boa mãe, nunca fui molestada, meus pais se dão relativamente bem, fui criada em igeja evangelica, tenho uma ótima educação e mesmo assim sou homossexual e aceito isso sem problemas. Tive que terminar com um namorado para não magoar ele por que não tinha nunca tive atração por homens. 'e agora josé?...'

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  2. Não costumamos postar artigos de ANÔNIMO, porque sabemos que muitos por não terem coragem de assumir o que são, escrevem anonimamente, porém, devido ao assunto, aproveitamos para esclarecer aos que lerem o COMENTÁRIO acima que possam ler a devida resposta no link:http://defesa-hetero.blogspot.com.br/2013/04/resposta-um-comentario-tive-que.html.

    Pedimos á anônima que da próxima vez se identifique, pois nosso blog é democrático mesmo. Jamais criticaremos os comentaristas, mas sim os comentários e quem tentar fazer o contrário, nós não postamos, pois poderá incorrer em crime cibernético que é uma das frentes de nossa luta.

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  3. Bom dia Reverendo. Excelente explicação. Sou mãe de três meninas duas adolescentes e uma adulta. Apesar de ter tido dificuldades em relação ao pai delas eu fui muito disciplinada na questão da escola bíblica dominical e o estudo da Palavra nos ajudou. No tópico influências posso inferir que a minha mais velha chegou a ser assediada e teve muitas colegas lésbicas, uma inclusive frequentou minha casa sem eu saber. Contudo, ali eu já possuia uma base espiritual e acompanhava de perto o desenvolvimento dessas companhias e nunca a deixava sozinha, Inclusive cheguei a exigir as senhas do celular e do facebook. Ela de repente desenvolveu uma predileção por músicas de Ana Carolina o que me fez ficar mais alerta ainda. Cheguei até mesmo apagar o play list dela, o que foi recebido com protestos. Hoje tenho uma moça firmada no evangelho com 22 anos que professa uma fé linda. Bom, agradeço ao Senhor por tudo e ainda necessito de auxílio contínuo para ver sua obra completa em minha casa. Obrigado por sua explicação.

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    1. Excelente contribuição, irmã Alessandra. Ore por nós para que possamos ter forças para prosseguir. Tem sido um grande desafio, mas Deus sabe porque. Encorajamos outras irmãs, mães de família e bem como seus esposos e até solteiros(as) a postarem seus comentários. Eles nos são a resposta do quanto vale a pena nosso esforço e trabalho. Muito obrigado, Deus te abençoe.

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