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terça-feira, 20 de março de 2012

Nobel da Paz defende prisão para gays na Libéria

'Temos certos valores em nossa sociedade que gostaríamos de preservar', afirmou a presidente ao lado de Tony Blair


19 de março de 2012 | 22h 12

MONRÓVIA - Acompanhada do ex-premiê britânico Tony Blair, a Prêmio Nobel da Paz de 2011 e presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, defendeu a legislação que pune a homossexualidade com cadeia em seu país. Imediatamente questionado sobre sua opinião a respeito da declaração da liberiana, de modo seco, Blair recusou-se a comentar o assunto.


Finbarr O'Reilly/Arquivo/Reuters

Ellen Johnson Sirleaf, ao votar, em novembro: 'Já tomei uma posição'

Veja também:
ESPECIAL: O Nobel da Paz

"Temos certos valores tradicionais em nossa sociedade que gostaríamos de preservar", afirmou Ellen durante uma entrevista cujo vídeo foi divulgado nesta segunda-feira, 19, pelo site do jornal britânico The Guardian. Ela dividiu, em reconhecimento à sua defesa dos direitos das mulheres, o Nobel da Paz do ano passado com a também liberiana Leymah Gbowee e a "mãe da revolução" iemenita Tawakkol Karman.

Ao ser questionada se assinaria alguma proposta que descriminalize o homossexualismo, a resposta da presidente foi negativa. "Já tomei uma posição sobre isso. Não assinarei essa lei ou nenhuma lei que tenha a ver com essa área, de maneira nenhuma. Gostamos de nós mesmos exatamente da maneira que somos."

'Sodomia voluntária'

A Justiça da Libéria pune a "sodomia voluntária" com até 1 ano de prisão. Dois projetos de lei em tramitação propõem sentenças mais duras contra os gays, obrigados a esconder a homossexualidade para viver tranquilamente na sociedade liberiana.

Após ouvir as respostas da presidente, a repórter do Guardian pressionou Blair, que visita a Libéria em nome da ONG Iniciativa de Governança da África – fundada pelo ex-premiê para fomentar "de serviços públicos e desenvolvimento rural a infraestrutura e criação de empregos" no continente – a fazer um comentário.

"Uma das vantagens de fazer o que estou fazendo agora é que eu posso escolher os assuntos que abordo e os assuntos que evito. Para nós, as prioridades são a respeito de energia, estradas, criação de empregos", afirmou o ex-premiê, que durante seus dez anos à frente do governo britânico defendeu os direitos dos homossexuais em seu país, apoiando leis que beneficiaram a comunidade gay com a regulamentação da união civil entre pessoas do mesmo sexo e a inclusão nas Forças Armadas, por exemplo.

"Não estou dizendo que esse assunto não é importante. Mas a presidente já deu sua posição. E esse (assunto) não cabe a mim." A repórter insistiu na pergunta, questionando se boa governança não tem a ver com direitos individuais. Blair respondeu que aquela não era a primeira vez que encarava "esse tipo" de entrevista. "Não darei a você uma resposta sobre isso."

Pouco depois, a presidente interrompeu a entrevista, explicando que não é função da ONG de Blair tratar dos direitos dos homossexuais.

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