COMUNICADO DO PASTOR ADEMIR
Escrito em - 03/09/2007 : 08:39:
Queridos irmãos e irmãs em Cristo!
Meu nome é Ademir Kreutzfeld. Sou Pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Fui acusado judicialmente pelo ativista Júlio C. G. Orviedo. A acusação é de “Crime de Homofobia”. Em 5 de junho aconteceu a primeira audiência, mas não houve conciliação. O ativista queria que eu admitisse culpa. Como não transgredi nenhuma lei, pois a Constituição Brasileira me garante liberdade de expressão e crença,
não havia do que me culpar.
Portanto, não existe “crime de opinião”. Diante deste fato, não foi possível o acordo entre as partes, tendo em vista que a liberdade de expressão dos cristãos que se colocava em jogo. Fui, então, intimado pela segunda vez. Assim, na quarta-feira, dia 29 de agosto de 2007, mais uma vez tive que comparecer na Sala de Audiência da Comarca de Santo Amaro da Imperatriz, SC. Diante da Juíza estiveram presentes o advogado Sérgio Murilo Sell, membro da IECLB de Rancho Queimado, o Pastor Sinodal Sigofl Greuel (Pastor dos Pastores do Sínodo Centro-Sul Catarinense, da IECLB), o ativista Júlio Orviedo e eu.
A Juíza Viviana Gazaniga Maia conduziu a audiência com muita ética, sensibilidade e sabedoria. O advogado Sérgio Murilo Sell, que nos acompanhava, também foi muito sábio nas suas colocações. O resultado da audiência foi que a suposta vítima renunciou ao seu direito de queixa-crime contra a minha pessoa. Desta forma, depois de mais de três meses de muita movimentação e desgaste emocional, foi arquivado o processo dando, assim, este caso por encerrado.
Entendo que o que ocorreu na Sala de Audiências foi uma claríssima resposta de oração, pela forma como se deu o desfecho.
Eu ainda gostaria de manifestar a minha mais profunda gratidão:
- A Jesus Cristo – nosso refúgio, amparo e fortaleza.
- Ao escritor Julio Severo – por todos seus esclarecimentos e apoio.
- Ao advogado Sérgio Murilo Sell, por todo seu envolvimento e dedicação na minha defesa.
- A Juíza Viviana Gazaniga Maia, por sua sensatez.
- Ao Pastor Sinodal Sigolf Greuel, por todo seu apoio.
- Ao Pastor Presidente da IECLB, Walter Altmann, pelo seu acompanhamento.
- Ao advogado Dr. Milton Laske, presidente do Conselho da Igreja (IECLB), pelas suas valiosas orientações.
- A Paróquia Evangélica de Rancho Queimado que, há muito tempo, vem sofrendo com as terríveis conseqüências da agenda gay e, concretamente, nos apoiou.
- A todos os amigos, parentes e irmãos e irmãs em Cristo que telefonaram, enviaram mensagens de solidariedade, repassaram artigos e notícias para suas listas de endereços e que se manifestaram junto a Deputados e Senadores.
- A Missão Evangélica União Cristã (MEUC), por seu apoio e súplica.
- A Faculdade Luterana de Teologia (FLT), por sua preocupação e intercessão.
- Aos Sacerdotes, Pastores e membros das muitas denominações religiosas, que grandemente me apoiaram e, de joelhos, rogaram a Cristo.
- Aos pastores da IECLB, que expressaram sua solidariedade nesses tempos difíceis.
- Aos advogados cristãos, que gratuitamente nos orientavam.
- Ao Filósofo Olavo de Carvalho que, incansavelmente, vem alertando a população brasileira a respeito deste e outros assuntos.
- Aos psicólogos cristãos que, a exemplo do que ocorreu comigo, sofrem perseguições por cuidarem daquelas famílias e daqueles indivíduos que se encontram enfermos emocionalmente.
- Aos jornalistas que, através da mídia, estão esclarecendo a Igreja de Jesus Cristo e à população em geral, sobre projetos de leis que são um verdadeiro atentado à liberdade de expressão como também a própria vida.
- A Cruz Azul do Brasil, em especial ao missionário Luiz Carlos Ávila, que concretamente muito me ajudou.
Enfim, a todos meu MUITO OBRIGADO. Por causa da vossa fidelidade o nome de Cristo está sendo glorificado!!! Aleluia!!! Que Deus lhes recompense! Também quero dizer que vocês podem contar comigo, porque sei que a luta continua. Temos ainda outros irmãos e irmãs precisando do nosso apoio e intercessão. Peço que os ajudem também.
Para finalizar afirmo que não me arrependo do que fiz. Eu faria tudo de novo. Algumas das razões para isso são que:
- É isso que Deus e a Igreja esperam de um Pastor.
- Sou Pastor por convicção e não por profissão. A quem muito foi dado, também muito mais será exigido.
- O Pai celestial deseja que quem assume a função de pastor defenda o rebanho de Jesus Cristo. A Palavra de Deus dirige duras advertências para aqueles que se omitem na hora do perigo, chamando-os de mercenários.
- E porque “a igreja não é um museu de santos, mas um hospital para pecadores”. Como mensageiro de Deus é minha função chamar pecadores ao arrependimento. O pecador é curado através da fé em Cristo e Suas promessas.
Com gratidão, um abraço fraternal a todos vocês que estão lendo estas linhas...
Pastor Ademir Kreutzfeld
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