VEJAM POR QUE TANTOS BRASILEIROS DEFENDEM A PALESTINA! ENTIDADE QUE FINANCIAVA O TERRORISMO DO HAMAS ERA DIRIGIDA POR BRASILEIRO, HOJE NA CADEIA
A conexão brasileira do Hamas
Para começar não é a toa que o Brasil não tem lei contra Terrorismo.
Documentos da maior entidade de financiamento do grupo terrorista, fechada em 2001, revelam que seu ex-chefe é brasileiro e que seus agentes atuaram no país
Documentos da maior entidade de financiamento do grupo terrorista, fechada em 2001, revelam que seu ex-chefe é brasileiro e que seus agentes atuaram no país
Por mais que as
autoridades brasileiras neguem, seguem aparecendo provas de que
organizações terroristas de orientação islâmica estendem seus tentáculos
no país. Em abril de 2010, uma reportagem de VEJA revelou as conexões
de cinco grupos extremistas no Brasil.
Agora, a
análise de processos judiciais e de relatórios do Departamento de
Justiça, do Exército e do Congresso americanos expõe laços de
extremistas que vivem aqui com a Fundação Holy Land (Terra Santa, em
inglês), uma entidade que durante treze anos financiou e aparelhou o
Hamas, o grupo radical palestino que desde 2007 controla a Faixa de Gaza
e cujo objetivo declarado é destruir o estado de Israel.
A Holy Land
tinha sede em Dallas, no Texas, e era registrada como instituição
filantrópica. Descobriu-se que havia enviado pelo menos 12,4 milhões de
dólares ao Hamas e que ajudava o grupo a recrutar terroristas nos
Estados Unidos e na América do Sul.
Em 2001, entrou
para a lista de organizações consideradas terroristas pela ONU e, em
2008, seus diretores foram condenados na Justiça americana por 108
crimes, entre os quais financiamento de ações terroristas, lavagem de
dinheiro e formação de quadrilha. A maior pena, de 65 anos de prisão,
foi para Shukri Abu Baker, fundador, presidente e diretor executivo da
Holy Land, que hoje cumpre a duríssima pena numa cadeia do Texas.
Curiosamente,
passou despercebido o fato de que Baker é brasileiro. Mais do que isso:
durante muitos anos ele manteve operações no Brasil, e alguns de seus
comparsas ainda estão por aqui.
Shukri Abu Baker nasceu em Catanduva, no interior de São Paulo, em 3 de fevereiro de 1959. Sua mãe, Zaira Guerzoni, é filha de italianos e seu pai, Ahmad Abu Baker, um imigrante palestino.
Em 1965, Shukri, seus pais e seus dois irmãos mudaram-se para a Cisjordânia.
Ele terminou os
estudos no Kuwait, mudou-se para a Inglaterra, onde fez faculdade, e em
1980 se estabeleceu nos Estados Unidos. Em 1988, com Mohammed El-Mezain
e Ghassan Elashi, fundou a Holy Land. Enquanto isso, seu irmão Jamal
Abu Baker, também brasileiro, adotava o nome de Jamal Issa e subia as
escadas de poder do Hamas — primeiro na filial do Sudão e, depois, na do
Iêmen.
Jamal,
atualmente radicado na Síria, foi um dos líderes do Hamas a receber os
1 027 presos que Israel libertou em troca do soldado Gilad Shalit, em
outubro passado.
Na transcrição de uma ligação telefônica feita no dia 30 de janeiro de 2000, Jamal e Shukri Baker discutem as vantagens de usar um programa de computador para fazer chamadas internacionais para o Brasil.
Os contatos com
o país natal que realmente interessavam aos irmãos terroristas não eram
os familiares. Eles tinham “negócios” por aqui. Prova disso é que a
Holy Land pagou viagens de representantes do Hamas ao Brasil, a fim de
arrecadar fundos.
El-Mezain
esteve no país por três semanas em 1993, para conseguir dinheiro e
“avaliar como andavam as atividades da Holy Land”, diz um documento da
fundação. Entre os planos de ação para o ano de 1992 estava “aumentar o
número de Ikhwans (milícias jihadistas) no Brasil”.
Segundo o depoimento do ex-embaixador dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos (OEA) Roger Noriega ao Congresso dos EUA em julho passado, as operações da Holy Land na Tríplice Fronteira — região entre Brasil, Argentina e Paraguai — eram comandadas pelo xeque Khaled Rezk El Sayed Taky El-Din.
De fato, o
clérigo islâmico aparece nas agendas telefônicas da Holy Land como um
contato “importante” na América do Sul. Noriega também confirmou
informações de que, em 1995, El-Din hospedou em Foz do Iguaçu Khalid
Sheikh Mohammed, terrorista da Al Qaeda que organizou os atentados de 11
de setembro de 2001.
O xeque estava à
frente da mesquita de Guarulhos havia onze anos, mas pediu demissão em
junho passado. Hoje, é diretor para assuntos islâmicos da Federação das
Associações Muçulmanas no Brasil (Fambras).
Procurado por VEJA, El-Din negou envolvimento com a Holy Land e com Shukri Baker. Outro contato da Holy Land no Brasil, de acordo com uma investigação encomendada pelo Departamento de Justiça americano em 2005, era Ayman Hachem Ghotme, considerado o principal arrecadador de fundos para o Hamas na Tríplice Fronteira.
O libanês
chegou a ser preso em 1998 pela Polícia Nacional do Paraguai, suspeito
de envolvimento com o grupo terrorista Hezbollah. Depois do fechamento
da Holy Land, Ghotme teria passado a comandar uma célula do Hamas
especializada em contrabando e tráfico de drogas em Foz do Iguaçu, onde
reside até hoje. Na semana passada, a reportagem de VEJA foi informada
por seus parentes na cidade de que Ghotme está no Líbano.
Documentos secretos divulgados pelo WikiLeaks revelam que os Estados Unidos não têm conseguido sensibilizar o governo brasileiro para prestar atenção nas conexões do terror estabelecidas no país.
Entre novembro
de 2002 e fevereiro de 2010, a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília
produziu 279 telegramas que tocam nessa questão. Em duas dezenas deles,
informa-se que os americanos pediram ao governo brasileiro a
investigação de dezesseis pessoas e organizações ligadas ao terrorismo
internacional.
As autoridades
daqui se limitaram a pesquisar no Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf). No âmbito policial, a julgar pelo relato dos
telegramas, nenhuma medida foi tomada. O governo brasileiro também
hesita em estabelecer uma lei antiterror, alegando que ela atrairia
terroristas, o que em raciocínio inverso equivale a dizer que ladrões só
roubam porque existem leis de crimes contra o patrimônio.
“Não se percebe
a relevância de uma lei antiterror porque até agora fomos poupados de
ataques”, diz Rubens Ricupero, ex-embaixador nos Estados Unidos.
Enquanto isso, extremistas estão livres para conspirar no Brasil.
(Reportagem de Julia Carvalho publicada na edição de VEJA de 21 de dezembro de 2011)
Fonte: http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2014/07/vejam-por-que-tantos-brasileiros.html
Publicado em 4 de out de 2013
Quais os planos do Islã (Irmandade Muçulmana)? Como pode a esquerda está apoiando eles e vice-versa?
Não deixem de
assistir! No Brasil isso também está ocorrendo. Ou vocês ainda não
notaram o crescimento do Islã, principalmente nas regiões mais pobres?
E, engraçado é que as estratégias são bem parecidas (iguais em diversos pontos) às estratégias comunistas.
Link Original: http://youtu.be/0XNh7iXAOSk
Tags: Al Qaeda, Coaf, Fundação Holy Land, grupos extremistas, Hamas, milícias jihadistas, OEA, Organização dos Estados Americanos, organizações terroristas,Rubens Ricupero, Shukri Abu Baker, Tríplice Fronteira, WikiLeaks
Osvaldo Aires
Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80
milhões
Incrível né?
ResponderExcluirAbração amigo
Você acertou o tiro na mosca! Parabéns! Continue contando conosco! Obrigado por seus excelentes artigos. ADHT - Defesa Hétero - Rev. Alberto Thieme
ExcluirTerezinha Silva deixou um novo comentário sobre a sua postagem "DESCOBERTO PORQUE LULA DEU 25 MILHÕES PARA O HAMAS...":
ResponderExcluirbravo....gostei....#estamos juntos, amigo..
Postado por Terezinha Silva no blog ADHT: DefesaHetero.org em 16 de outubro de 2016 19:25