COMO RECONHECER UM CRENTE/EVANGÉLICO?

Este é o nome de um artigo postado em blog brasileiro. Veja o que dizem de suas filhas e de vocês, irmãos e irmãs evangélicos. Conteúdo EXTREMAMENTE OFENSIVO, impróprio para menores de idade. Fica a pergunta: ONDE ESTÃO AS AUTORIDADES DESTE PAÍS? Maiores de idade cliquem aqui.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Querido muçulmano, o Alcorão é mais embaixo

Querido muçulmano, o Alcorão é mais embaixo
29/1/2015 15:00
Por José Ribamar Bessa Freire, de Niterói
O mal do Islã vem do próprio Alcorão e só os muçulmanos poderão corrigir

O mal do Islã vem do próprio Alcorão e só os muçulmanos poderão corrigir 

No domingo passado abordamos aqui o atentado ao jornal Charlie Hebdo, na França, o que provocou intensa discussão. Um amigo francês me explicou que quem quiser entender essa história e a relação do mundo muçulmano com o Ocidente, deve procurar ler o filósofo Abdennour Bidar, 44 anos, professor nas Grandes Escolas de Paris, que escreveu vários livros sobre filosofia da religião, entre os quais “O Islã sem submissão” que discute o existencialismo muçulmano e “O Islã diante da morte de Deus”, que reflete sobre a alternativa, para ele superada, entre a fé em Deus e o ateísmo, onde destaca a necessidade de se inventar um novo sentido para a vida.

Os muçulmanos dizem que esse filósofo é francês. Franceses juram que ele é estrangeiro por causa do nome Abdennour – que em árabe significa servidor da luz. Passou toda sua infância na França dividido entre os dois mundos: na sexta-feira era muçulmano e no sábado convivia com seu avô francês, que era ateu e nunca mencionava o Islã, conforme ele mesmo conta no seu livro “Self Islã, História de um Islã pessoal”. Publicou recentemente no jornal da TunisiaHuffington Post Maghreb uma carta aberta dirigida aos muçulmanos, que me foi remetida pelo citado amigo francês. Não resisti. O prazer de ler o texto foi tão grande que decidi traduzi-lo para compartilhá-lo aqui com os leitores.

A versão impressa traz apenas trechos da carta que está sendo aqui publicada integralmente.

Querido mundo muçulmano,
Sou um dos teus filhos desgarrados que te olha de fora e de longe – aqui deste país, a França, onde tantos dos teus filhos vivem atualmente. Contemplo-te com meus olhos implacáveis de filósofo que se nutriu, desde a infância, do sufismo (taçawwuf) e também da mentalidade ocidental. Daqui te observo, a partir da minha condição de barzakh – uma espécie de istmo entre os dois mares do Oriente e do Ocidente.

E o que é que eu vejo? O que é que posso ver melhor do que os outros, justamente por te olhar de longe, recuado, com distanciamento? Vejo-te reduzido a um estado de miséria e sofrimento, o que me faz infinitamente triste, tornando ainda mais implacável a minha avaliação de filósofo. E isto porque eu te vejo parindo um monstro que tem a pretensão de se autonomear Estado Islâmico, mas que outros preferem denominar de demônio: DAESH. O pior, no entanto, é que eu te vejo perdido – perdendo teu tempo e tua honorabilidade – ao não reconhecer que o monstro nasceu de tuas entranhas, de teus desnorteamentos, de tuas contradições, do teu eterno descompasso entre o passado e o presente, de tua permanente incapacidade para encontrar um lugar na civilização humana.

Como reages diante de semelhante monstro? Com um invariável discurso repetitivo, tu exclamas: “Esse aí não sou eu, isso não é o Islã”. Negas que os crimes desse monstro tenham sido cometidos em teu nome (hashtag#NotInMy Name). Ficas indignado ante tamanha desumanidade, te insurges contra a usurpação de tua identidade pelo monstro e, certamente, tens razão de fazê-lo.

É indispensável que requeiras diante do mundo inteiro, em alto e bom som, que o Islã denuncie a barbárie. Mas isso é ainda insuficiente. Não basta se refugiar numa reação de autodefesa sem assumir também, principalmente, o compromisso da autocrítica. Num momento histórico como esse, tu te limitas a te indignar e perdes a ocasião excepcionalmente propícia para te questionar. E como sempre, tu acusas em vez de assumir tua própria responsabilidade: “Parem, vocês ocidentais e todos aqueles que são inimigos do Islã, de nos associar a esse monstro. O terrorismo não tem nada a ver com o Islã, com o verdadeiro Islã, o bom Islã não significa guerra, mas paz”.

Escuto e compreendo esse grito de revolta que aflora em ti, oh meu querido mundo muçulmano. Sim, tens razão. Como toda e qualquer revelação sagrada do mundo o Islã criou, ao longo de sua história, os ideais de Beleza, Justiça, Consciência, Bondade, e iluminou resplendosamente o ser humano no caminho dos mistérios da existência… Aqui no Ocidente, eu advogo, em cada um dos meus livros, para que essa sabedoria do Islã e de todas as religiões não seja esquecida e muito menos desprezada.

No entanto, do lugar distante em que me encontro, vejo ainda outra coisa – que tu não sabes ou não queres ver. E isso me leva a pensar a questão que é central: por que esse monstro roubou o teu rosto, porque esse monstro ignóbil foi escolher logo o teu rosto e não outro? Por que se apropriou da máscara do Islã e não outra? É porque, na realidade, por trás desta imagem do monstro se esconde um enorme problema, que tu não estás disposto a encarar de frente. No entanto, é preciso que tenhas coragem para isso.

Esse problema reside nas raízes do mal. De onde vem os crimes do pretenso “Estado Islâmico”? Vou te dizer, meu amigo. Isso não vai te agradar, mas é meu dever de filósofo te advertir. As raízes desse mal que deforma tua face estão em ti mesmo, o monstro foi gerado no teu próprio ventre, o câncer reside em teu próprio corpo. E tuas entranhas doentias continuarão a parir, no futuro, novos monstros piores ainda que esse aqui, enquanto durar tua recusa em encarar essa verdade de frente, enquanto persistir a tua demora em admitir e a atacar, enfim, o mal pela raiz.

Quando afirmo isso, até mesmo os intelectuais ocidentais tem dificuldade em aceitar: é que a maioria deles já esqueceu qual é o poder de uma religião – para o bem e para o mal, na vida e na morte – de tal forma que eles me contestam: “Não, o problema do mundo muçulmano não é o Islã, nem a religião, mas a política, a história, a economia, etc”. Vivem em sociedades tão laicizadas que nem sequer lembram mais que a religião pode ser o coração do motor de uma civilização humana. E que o futuro da humanidade depende não apenas de amanhã solucionar a crise econômica e financeira, mas sobretudo, de forma muito mais profunda, de equacionar a crise espiritual sem precedentes que atormenta toda a humanidade. Será que nós saberemos nos juntar em escala planetária para enfrentar este desafio fundamental? 

A natureza espiritual da espécie humana tem horror ao vazio e se não encontra nada de novo para preenchê-lo, ela o fará amanhã com religiões cada vez mais desligadas do presente e da mesma forma que o Islã passarão, então, a produzir monstros,

Vejo em ti, oh mundo muçulmano, forças imensuráveis prestes a se erguer para contribuir com o esforço mundial de inventar uma vida espiritual para o século XXI. Encontro em ti, apesar da gravidade da tua doença, apesar da extensão das trevas do obscurantismo na qual querem te submergir integralmente, uma multidão extraordinária de mulheres e homens que estão dispostos a reformar o Islã, a reinventar sua natureza ultrapassando suas configurações históricas, para dessa forma participar da renovação completa da relação que até então a humanidade mantinha com os seus deuses! É a todos esses, muçulmanos e não-muçulmanos que, juntos, sonham com uma revolução espiritual, a quem eu destino meus livros. Para lhes dar, com minhas palavras de filósofo, confiança na conquista de suas esperanças.

Encontramos na comunidade de muçulmanos – a Oumma – mulheres e homens evoluídos que carregam a visão do futuro espiritual do ser humano. Mas ainda não são bastante numerosos e suas vozes não são suficientemente fortes. Todos eles, cuja lucidez e coragem eu saúdo, perceberam com clareza que é o estado geral de doença enraizada do mundo muçulmano que explica o nascimento de monstros terroristas sob os nomes de AlQaida, Al Nostra, AQMI ou “Estado Islâmico”. Eles compreenderam que não são esses os sintomas mais graves e mais visíveis de um enorme corpo enfermo, cujas doenças crônicas são as seguintes:
Impotência para criar democracias duráveis nas quais, ante os dogmas da religião, a liberdade de pensamento seja reconhecida como direito moral e político;
Enclausuramento moral e social em uma religião dogmática, engessada, e às vezes totalitária;
Dificuldades crônicas para melhorar a condição da mulher em busca de igualdade, responsabilidade e liberdade;
Incapacidade para separar de forma clara o poder político do controle autoritário da religião;
Incompetência para implantar o respeito, a tolerância e o reconhecimento verdadeiro diante da diversidade de crenças e das minorias religiosas.

Será que tudo isto é culpa do Ocidente? Quanto tempo valioso, quantos anos cruciais tu vais continuar perdendo, oh querido mundo muçulmano, com tua acusação tacanha na qual nem tu mesmo acreditas mais e atrás da qual tu te escondes para continuar mentindo a ti mesmo? Se te critico com tanta aspereza, não é porque sou um filósofo “ocidental”, mas porque sou um dos teus filhos com consciência de tudo aquilo que perdeste da tua extinta grandeza, transcorrida há tanto tempo que acabou se tornando um mito. Esse é o momento de te revelar que, a partir sobretudo do século XVIII, tu foste incapaz de responder aos desafios do Ocidente.

Ou oito ou oitenta. Ou te refugiaste de forma imatura e letal no passado, retrocedendo ao wahhabismo intolerante, obscurantista e ultraconservador, que continua a devastar quase tudo que existe dentro de tuas fronteiras – um wahhabismo que tu disseminas a partir dos teus lugares sagrados situados na Arábia Saudita, como um câncer que corroi o teu próprio coração! Ou então tu te espelhaste no que existe pior do Ocidente, estimulando, como ele o fez, os nacionalismos e um modernismo que não passa de uma caricatura da modernidade. Estou falando tanto do delírio de consumo desenfreado quanto desse desenvolvimento tecnológico incompatível com a tradição religiosa que faz das tuas “elites” podres de rica do Golfo apenas vítimas cúmplices dessa doença, agora mundial, que é o culto ao deus dinheiro.
O que é que hoje tu tens de admirável, meu amigo? O que é que existe em ti capaz de despertar o respeito e a admiração de outros povos e de outras civilizações do planeta? Onde estão os teus sábios? Tens ainda sabedoria para oferecer ao mundo? Em qual lugar encontramos teus grandes homens? Quem são os teus Mandela, os teus Gandhi, os teus Aung San Suu Kyi? Onde encontramos teus notáveis pensadores e teus intelectuais, cujos livros deviam ser lidos no mundo inteiro, como nos tempos dos matemáticos e dos filósofos árabes ou persas que eram referência numa área que se estendia da Índia até a Espanha? Na realidade, por trás dessa certeza que sempre exibes a respeito de ti mesmo, te tornaste tão fraco e tão impotente, que já não sabes mais quem és e nem para onde queres ir, o que te deixa também infeliz e agressivo.

Tu teimas em não escutar aqueles que te convidam a mudar querendo, enfim, te libertar da dominação que outorgaste à religião durante a vida inteira. Optaste por acatar Mohammed como profeta e rei. Escolheste definir o Islã como religião política, social, moral, reinando de forma tirânica sobre o Estado e até sobre a vida civil, invadindo as ruas e os lares e penetrando profundamente até mesmo em cada consciência. Decidiste acreditar no dogma de que o Islã significa submissão, quando o próprio Alcorão decreta que “na religião não existe opressão” (La ikraha fi Dîn). Fizeste deste apelo à liberdade o império do despotismo. Como uma civilização pode trair a esse ponto seu próprio texto sagrado? Chegou a hora de a civilização islâmica instaurar essa liberdade espiritual – a mais sublime e a mais difícil de todas – no lugar de todas as leis inventadas por gerações de teólogos.

Inúmeras vozes que tu não queres escutar ressoam hoje na Oumma e se rebelam contra esse escândalo, denunciando o tabu de uma religião autoritária e dogmática, que só beneficia seus chefes interessados em perpetuar indefinidamente sua dominação. A ponto de muitos fiéis internalizarem uma cultura de submissão à tradição e aos “mestres da religião” (imams, muftis, shouyoukhs, etc) e por isso sequer compreendem quando lhes falamos de liberdade espiritual e não admitem que ousemos expressar escolhas pessoais diantes dos “pilares” do Islã.

Para eles, tudo isso constitui uma “linha vermelha”, algo tão sagrado que não tem coragem de admitir o direito de sua própria consciência de questionar e criticar. Em muitas famílias e em muitas sociedades muçulmanas se confunde espiritualidade e subserviência, o que está naturalizado em suas consciências desde a mais tenra idade. Lá, a pobreza da educação espiritual é tal que tudo aquilo que se refere direta ou indiretamente à religião continua sendo algo sobre o qual jamais se discute.
Ora, isso, evidentemente, não é imposto pelo terrorismo de alguns loucos ou por esquadrões de fanáticos recrutados pelo Estado Islâmico. Não. Esse problema é infinitamente mais profundo e infinitamente mais complexo. Mas quem percebe isso e está disposto a falar? Quem quer escutar? Silêncio sobre o assunto no mundo muçulmano. Já as mídias ocidentais abrigam uma legião de especialistas do terrorismo que diariamente contribuem para agravar a miopia geral.
Não te ilude, meu querido muçulmano, acreditando e espalhando a crença de que quando o terrorismo islâmico for derrotado, o Islã terá resolvido seus problemas.  Pois tudo o que acabo de evocar aqui – uma religião tirânica, dogmática, formalista, machista, conservadora, retrógrada, que lê a Bíblia ao pé da letra – é muitas vezes, nem sempre, mas quase sempre, o Islã habitual, o Islã cotidiano, que sofre e faz sofrer muitas consciências, o Islã arcaico e do passado, o Islã deformado por todos aqueles que o usam politicamente, o Islã que no final, ainda e sempre, acaba sufocando as primaveras árabes e a voz de todos esses jovens que clamam por mudanças.

Quando vais, afinal, fazer a verdadeira revolução, meu querido muçulmano? Essa revolução que nas sociedades e nas consciências irá sintonizar definitivamente religião com liberdade, uma revolução sem retorno que reconhecerá a religião como um fato social à semelhança de tantos outros no mundo e cujos privilégios exorbitantes não gozam mais de qualquer legitimidade.
É evidente que em teu imenso território encontramos pequenas ilhas de liberdade espiritual: famílias que transmitem um Islã de tolerância, de opção pessoal, de aprofundamento espiritual; espaços sociais onde a cadeia da prisão religiosa está aberta ou semi-aberta; lugares onde o Islã ainda proporciona o melhor de si mesmo, isto é, uma cultura da partilha, da dignidade, da busca do saber, e uma espiritualidade à procura do território  sagrado onde se reencontram o ser humano e essa substância última que chamamos Allâh.

Vivem na Terra do Islã e em todas as comunidades muçulmanas do mundo seres fortes e livres, mas que continuam condenados a viver sua liberdade sem garantia, sem reconhecimento de seus direitos essenciais, correndo riscos e perigos diante do forte controle social e mais especificamente do policiamento religioso. Jamais, em qualquer momento, o direito de dizer “eu escolhi o meu Islã”, ou “eu tenho minha relação pessoal com o Islã” foi reconhecido pelo “Islã oficial” dos dignatários. 

Esses últimos, ao contrário, se apressam em prescrever por decreto que “a doutrina do Islã é uma só” e que “a obediência aos fundamentos do Islã é o único caminho correto” (sirâtou-l-moustaqîm).
Tal recusa ao direito à liberdade diante da religião é uma das raízes do mal que tu sofres, oh meu caro mundo muçulmano, um dos ventres obscuros onde crescem os monstros que alimentaste nos últimos anos, sob o olhar aterrorizado do mundo. Essa religião inflexível impõe a sociedades inteiras uma violência insuportável. 

Ela encarcera muitas de tuas filhas e de teus filhos na masmorra de um Bem e de um Mal, de um lícito (halâl) e de um ilícito (harâm) sobre o qual ninguém tem direito de opinar, mas ao qual todos se submetem.  Ela aprisiona vontades, condiciona mentes, impede ou frustra qualquer escolha pessoal de vida. Nos muitos domínios sob tua jurisdição, tu associas ainda religião com violência – contra mulheres, contra “infiéis”, contra minorias cristãs ou qualquer outra, contra pensadores e espíritos livres, contra rebeldes, de tal maneira que a religião associada à violência acaba confundindo os mais desequilibrados e os mais frágeis de teus filhos na monstruosidade do jihad.

Portanto, não te espantes, não finge que foste surpreendido – eu te peço – quando demônios como o pretenso Estado Islâmico roubam a tua identidade, uma vez que monstros e demônio só roubam rostos já deformados por caretas. E se queres saber como não parir mais tais monstros, eu vou te dizer: é bastante simples e muito difícil ao mesmo tempo. É preciso que comeces a reformar toda a educação que dás às tuas crianças, que reformes tuas escolas e todo o sistema educativo, além de cada um dos lugares do saber e do poder. 

Que tais reformas sejam direcionadas segundo os princípios universais (embora não sejas o único a transgredí-los ou a persistir na ignorância): a liberdade de pensamento, a democracia, a tolerância, o direito de expressão para todas as diversas visões do mundo, para todas as crenças, a igualdade dos sexos e a emancipação das mulheres de toda tutela masculina, a reflexão e a cultura crítica do religioso nas universidades, na literatura e na mídia. 

Tu não podes mais recuar, não podes mais fazer por menos. Não podes mais deixar de fazer uma revolução espiritual absolutamente completa. Essa é a única forma que tens para impedir a geração de monstros e se tu hesitares, logo serás devorado por seu poder de destruição. Quando concluires essa tarefa colossal – em lugar de te refugiares na má fé e na cegueira voluntária, aí então nenhum monstro abjeto poderá te roubar a face.

Querido mundo muçulmano, sou apenas um filósofo e para variar alguns dirão que todo filósofo é herege. No entanto, a única coisa que busco é contribuir para restaurar de novo o resplendor das luzes – o nome com que me batizaste é que me autoriza a fazê-lo, Abdennour, “Servidor da Luz”.
  
Eu não seria tão implacável aqui nessa carta se eu não acreditasse em ti. Como diz o provérbio francês: “quem ama muito, corrige muito”. Por outro lado, todos aqueles que passam a mão na tua cabeça – que encontram sempre desculpas para te justificar, que querem fazer de ti um coitadinho, ou que não identificam tua responsabilidade nos acontecimentos – todos eles, em realidade, não estão te prestando qualquer ajuda. Acredito em ti, creio na tua contribuição para fazer do nosso Planeta um universo ao mesmo tempo mais humano e mais espiritualizado. Salâm. Que a paz esteja contigo.

P.S. Tradução: José R. Bessa Freire

Agradeço a indicação do texto a André Cauty, ex-professor de matemática no Sahara Argelino e professor de epistemologia e história das ciências na Universidade de Bordeaux; a Anne Marie Milon Oliveira, professora da UERJ e a meus amigos luteranos do COMIN, especialmente a Hans Trein, agradeço a interlocução e a troca de figurinhas.

José Ribamar Bessa Freire é professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de doutorado e mestrado e da Faculdade de Educação da UERJ, coordena o Programa de Estudos dos Povos Indigenas (UERJ), pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO) e edita o site-blog Taqui Pra Ti. Tem mestrado em Paris e doutorado no Rio de Janeiro. É colunista do novo Direto da Redação.

Direto da Redação é editado pelo jornalista Rui Martins


 Fonte: Congresso em Foco

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