Ministério Público do DF
intima dois palestrantes por pregarem a ´LIBERTAÇÃO DE HOMOSSEXUAIS' através dos ensinos bíblicos e que os Ativistas Gays apelidaram de 'cura gay´
Eles ministram o curso ‘Homossexualismo: ajudando, biblicamente, a
tratar aqueles que desejam voltar ao padrão de Deus’
Fonte: Jornal O Globo | 23/01/2015 - 20:00
O Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do
Distrito Federal intimou para depor, nesta sexta-feira, dois palestrantes que
ministram um curso para líderes espirituais com ensinamentos sobre a “cura
gay”.
O curso, que dura uma semana e se encerra nesta sexta-feira, se chama
“Homossexualismo: ajudando, biblicamente, a prevenir e tratar aqueles que
desejam voltar ao padrão de Deus para sua sexualidade”. Os autores da palestra
intimados são Claudemiro Soares, especialista em políticas públicas, e o
teólogo Airton Williams.
Claudemiro já foi homossexual, não é mais, e relata sua experiência no livro ”“Homossexualidade masculina: escolha ou destino? A atração pelo mesmo sexo e as abordagens terapêuticas para a mudança de orientação sexual”. O livro, segundo ele, é um compilado científico sobre o tema.
Claudemiro já foi homossexual, não é mais, e relata sua experiência no livro ”“Homossexualidade masculina: escolha ou destino? A atração pelo mesmo sexo e as abordagens terapêuticas para a mudança de orientação sexual”. O livro, segundo ele, é um compilado científico sobre o tema.
A intimação se deu na noite de quinta-feira. Claudemiro contou ao
jornal O GLOBO que ele e seu colega ficaram surpresos com a notificação e
atribuiu a denúncia aos militantes gays “sociopatas”. Para ele, existe uma
“máfia LGBT”.
"É o uso do aparelho do Estado a favor desses ativistas gays
sociopatas", disse Claudemiro Soares, que não sabia que o curso se
encerrava hoje: "Se não me mandarem para a Papuda antes! ", disse o
palestrante.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) citou a realização do curso nas
suas redes sociais e anunciou que faria uma denúncia ao Ministério Público. O
parlamentar classificou o curso como um charlatanismo de fundamentalistas
religiosos.
“Por convicções puramente religiosas, esses charlatões se
consideram no direito não só de ir contra os direitos humanos de milhões de
cidadãos e cidadãs brasileiras, mas também de desconstruir um ponto pacífico
entre toda uma comunidade científica: nem a homossexualidade, nem a
heterossexualidade e nem a bissexualidade são doenças, e sim uma forma natural
de desenvolvimento sexual. A confusão que há na sociedade em relação a uma
possível ‘cura gay’ — incitada por esse fundamentalismo religioso — é
preocupante e precisa ser esclarecida antes que a saúde física e psíquica de
mais jovens seja afetada”, disse Jean Wyllys em uma rede social.
A pastora Damares Alves, ligada aos palestrantes, divulgou uma
mensagem entre parlamentares e pastores criticando a ação do Ministério Público
e também o deputado.
“Pasmem, senhores, o Ministério Público foi no local e interrompeu
o curso. Olhem o tamanho o poder do deputado Jean Wyllys. Conseguiu interromper
um curso fechado para líderes evangélicos. Isso é só o começo. Temos que dar
uma resposta à altura a esse episódio”, propôs a pastora Damares.
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