Folha de S. Paulo dá vez e voz para a esquerda evangélica
Evangélicos contra “homofobia” e contra o boicote de Silas Malafaia ao Boticário ganham destaque no jornal Folha de S. Paulo
Julio Severo
A Folha de S. Paulo, jornal esquerdista também conhecido como Falha de S. Paulo por falhar gravemente ao ser parcial e dar preferência aos modismos politicamente corretos e absurdos do mundo secular, resolveu também falhar no mundo religioso, dando preferência a evangélicos de testemunho duvidoso.
Em matéria recente, a Falha deu destaque a dois grupos de evangélicos que fogem do perfil evangélico conservador. A matéria, intitulada “Evangélicos farão marcha contra homofobia na Parada Gay,” diz de um grupo de pastores e membros evangélicos marchando rumo à Parada Gay no domingo (7 de junho e 2015) na avenida Paulista, para cumprir uma missão: “converter o máximo de almas possíveis. Almas homofóbicas, no caso.”
“Jesus Cura a Homofobia” versus “Jesus Liberta do Pecado Homossexual”
O grupo, comandado pelo teólogo batista José Barbosa Júnior, fez compromisso público de enviar à Parada Gay sua caravana evangélica chamada “Jesus Cura a Homofobia,” para se contrapor ao movimento de “cura gay,” de acordo com a Falha, que acrescentou que 420 evangélicos estavam inscritos na caravana. Em seu Facebook, Barbosa incluiu a participação de católicos também.
Na realidade, o termo “cura gay” é usado pela grande mídia esquerdista exclusivamente para desvalorizar e zombar dos cristãos que ajudam homens e mulheres a encontrarem em Jesus a libertação do pecado homossexual. O fato de que um teólogo batista aderiu a um termo de ódio contra esforços cristãos para ajudar pessoas escravas do homossexualismo é um atentado ao Evangelho.
A revista Veja confirmou também que o objetivo da mensagem do grupo de Barbosa é confrontar os grupos evangélicos acusados de “cura gay” por ajudarem homossexuais. A Veja disse: “A bandeira do grupo, escrita em forma de hashtag, afirma que #JesusCuraAHomofobia, em contraposição a bandeira de ‘Cura Gay’ vinculada à religião. Cartazes feitos à mão protestam contra a postura do pastor Silas Malafaia e o deputado federal Marco Feliciano.”
Entretanto, por que esse desejo de aparecer em público para protestar contra Malafaia e Feliciano? Por que essa obsessão de buscar holofotes para a mensagem politicamente correta “Jesus Cura a Homofobia”? Na Parada Gay, não havia nenhuma multidão de evangélicos para receber essa mensagem. E mesmo que tivesse havido, “homofobia,” como representado agressão e assassinato de homossexuais, é algo que não ocorre entre evangélicos.
Se por “homofobia” o Pr. Barbosa quer dizer a ideologia gay conforme interpretada por Luiz Mott, Toni Reis e outros militantes homossexuais, então o sentido é de “ser contra o homossexualismo.” Para eles, a simples pregação bíblica contra o homossexualismo já é “homofobia.”
Se Barbosa pretende “curar” os evangélicos do que ele enxerga como “homofobia” (opiniões contra as práticas homossexuais), ele deveria então primeiro fazer uma campanha: “Ataque pela Raiz Seu Mal da ‘Homofobia’: Jogue Sua Bíblia no Lixo!’”
Mas por que fazer, no meio da Parada Gay, uma campanha espalhafatosa “Jesus Cura a Homofobia”? Barbosa está preocupado que um “terrorista” evangélico se infiltre no meio de milhares de homossexuais para metralhá-los?
Se Paulo e outros apóstolos estivessem entre nós, eles fariam o que Jesus mandou: “O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o do alto dos telhados.” (Mateus 10:27 KJA)
A Palavra de Deus, que é Jesus, disse que os homossexuais e outros pecadores não herdarão o Reino de Deus. A obrigação bíblica de Barbosa era subir nos telhados perto da Parada Gay e proclamar que os viciados em pecados homossexuais estão condenados ao inferno e deixar claro que existe saída: Jesus morreu para salvar os pecadores e viciados desse destino.
Teria sido muito mais útil se Barbosa e sua caravana tivessem empunhado cartazes dizendo: “Jesus Cura, Liberta e Salva do Homossexualismo.”
No entanto, ele deu aos homossexuais da Parada Gay outra mensagem, outro “evangelho.” Ele apresentou, com muito estardalhaço, para a grande mídia secular um “evangelho” que agrada ao mundo, mas não salva, não cura e não liberta.
Pelo fato de que Barbosa é desconhecido, pode até parecer, para muitos leitores evangélicos, que ele e seu grupo são de alguma dessas igrejas gays malucas que se autointitulam de “evangélicas,” mas nada têm a ver com a Bíblia ou com o mundo evangélico.
Quem é o Pr. José Barbosa Júnior?
Quem é, afinal, o Pr. José Barbosa Júnior, que está sendo paparicado pela Falha?
De acordo com seu Twitter pessoal, ele está profundamente ligado à Teologia da Missão Integral. Num tuíte de 4 de junho, ele diz: “Tamo junto! RT @CarlosBezerraJr Companheiros de caminhada.”
Carlos Bezerra Jr. é pastor da Comunidade da Graça em São Paulo. Ele é considerado “político ideal” pelo Genizah por dizer que Jesus nunca condenou a homossexualidade. Bezerra disse: “[Leonardo Boff] me inspira há anos com o que escreve e prega… Um salve ao grande mestre Leonardo Boff.” Boff é um dos principais promotores da Teologia da Libertação.
Um exemplo de como a esquerda evangélica promotora da TMI encara a questão da “homofobia” é sua atitude com relação à nomeação do Pr. Marco Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em 2013. Todas as esquerdas, inclusive evangélicas, estavam contra ele, acusando-o de “homofobia.” Supostamente “homofobia” significa que quando as esquerdas querem usar a causa gay como cavalo-de-Tróia para avançar sua ditadura, qualquer esforço contrário é automaticamente rotulado de “homofobia.”
“Malafaia e Feliciano não nos representam”
Por falar no que a tropa da TMI fez com Feliciano em 2013, a Falha de S. Paulo destaca o compromisso da turma do Pr. José Barbosa Júnior de empunhar, na Parada Gay, cartazes com os dizeres “Malafaia e Feliciano não nos representam.”
A Falha deve ter pirado de alegria! Em 2013, a Falha não poupou Marisa Lobo de críticas maliciosas, apenas porque ela acredita que existe saída da homossexualidade. Agora, a Falha quer mostrar o modelo perfeito de que nem todo evangélico é como Marisa.
Ao contrário do que normalmente faz com Marisa e outros acusados maldosamente de “cura gay” por ajudarem prisioneiros do homossexualismo, a Falha deixou o Pr. Barbosa e sua TMI bastante à vontade, sem nenhuma crítica. O perfil de Twitter do teólogo batista tem um número insignificante de seguidores — infinitamente mais baixo do que o de Marisa. Mesmo assim, ele foi elevado pela Falha, que lhe deu vez e voz, para servir de contrapeso aos evangélicos que não seguem a ideologia esquerdista.
Se os evangélicos acreditam num Deus que liberta da homossexualidade, a Falha fortalecerá o outro lado.
Danilo Fernandes do Genizah
Outro evangélico agraciado pela Falha com vez e voz foi Danilo Fernandes, do Genizah. A Falha destacou as principais referências de Danilo: Desmond Tutu e Martin Luther King.
Tutu, que segue a Teologia da Libertação, declarou que prefere ir para o inferno a ir para um céu “homofóbico.” Claro que se ele tivesse a “criatividade” do Pr. Barbosa, ele poderia liderar uma caravana para o céu chamada “Jesus Cura a Homofobia” levando cartazes com os dizeres “Moisés e Apóstolo Paulo não nos representam,” pelo fato de que essas duas personalidades bíblicas foram enfáticas ao expressarem a opinião de Deus contrária às práticas homossexuais.
Martin Luther King
Sobre Martin Luther King, ele era esquerdista e tinha um problema grave com adultério. Quando postei em 2013 uma reportagem do jornal britânico DailyMail sobre os adultérios de King, Danilo do Genizah ficou fora de si, dizendo: “O racista e homofóbico Julio Severo pirou de vez e agora ataca Martin Luther King com base nos arquivos do mentiroso J. Edgar Hoover” (http://archive.is/UWpxj).
Só que sem que Danilo soubesse, o Rev. Augustus Nicodemus já havia expressado publicamente a mesma opinião sobre King. Depois que publiquei esse fato, Danilo se aquietou. Afinal, não vale a pena ele perder almoços e reuniões importantes com a liderança da Universidade Presbiteriana Mackenzie por declarar: “O racista e homofóbico Augustus Nicodemus pirou de vez e agora ataca Martin Luther King com base nos arquivos do mentiroso J. Edgar Hoover.”
Embora King tenha errado no adultério, ele acertou em outras questões, dizendo que a homossexualidade é um problema que tem solução. Qualquer um quer disser isso hoje é automaticamente rotulado de promover a tal “cura gay.”
Se a Falha ficar sabendo da opinião de King, vai publicar outra matéria maluca e colocar Barbosa, Danilo ou outro evangélico útil, mas não inocente, como contrapeso.
Boicote contra o Boticário: Malafaia diz sim, Danilo diz não
Se a participação do Pr. Barbosa na reportagem da Falha foi para confrontar os evangélicos que creem na libertação de Jesus para os homossexuais, a participação de Danilo foi para confrontar, conforme destacou a Falha, a campanha de boicote de Silas Malafaia contra o Boticário pela propaganda pró-homossexualismo dessa empresa. A Falha disse que Danilo “critica o boicote à marca de cosméticos,” acrescentando: “Para Danilo, os fiéis devem lembrar que várias marcas apoiam a causa LGBT, ‘do Facebook ao McDonald’s.’ E que boicotar perfume, além de hipocrisia, ‘é picuinha.’”
Isto é, Danilo deixou claro que está todo mundo apoiando a causa gay e que se tivéssemos de fazer um boicote — que é evidente que ele não faria — teríamos de boicotar a todos. Sobre atribuir “picuinha” a Malafaia, não é a primeira vez que Danilo mostra sua aversão ao pastor assembleiano, a quem ele já chamou de “servo de Belzebu.” Como está comprovado, boca limpa nunca foi o forte dele.
Sobre a agenda gay, enquanto Malafaia e eu alertávamos que o PLC 122 representava perigo para o Brasil, Danilo usava a máquina maluca do Genizah para anunciar que esse projeto homossexualista não tinha perigo nenhum para ninguém. É o espírito da contrariedade. Se eu e Malafaia dissermos que o caminho é subir, Danilo imediatamente rebaterá que o caminho é descer. Se eu e Malafaia dissermos que o PLC 122 é bom, Danilo dirá que é horrível. Tudo tem de ser o contrário.
Mas ele não está sozinho em suas atitudes. Existe uma turma evangélica do contra que se Malafaia disser que precisamos boicotar uma empresa que faz propaganda homossexual, a turma vai fazer campanha para boicotar o boicote sugerido por Malafaia. Por outro lado, se Malafaia disser que não devemos boicotar, aí a turma do contra vai dizer que temos a obrigação de boicotar!
Se a iniciativa do boicote partir da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Danilo e a turma do contra apoiam sem pestanejar, mesmo sem saber para quê é o boicote.
É uma situação muito parecida com a atitude de muitos autodenominados apologetas calvinistas que proclamam alto e bom som sua oposição à Marcha para Jesus, mas eles ou seus colegas apoiam a Marcha do Marcos Amaral, pastor presbiteriano que se une a espíritas em planos globalistas e que havia dito que desejava que Marco Feliciano tivesse um derrame. E agora essa turma amante da TMI vai lá na Parada Gay protestar contra os evangélicos! Se isso não é apostasia apocalíptica, não sei o que é apostasia.
O mundo ama quem é do mundo
E como se já não bastasse evangélicos da TMI antagonizando o trabalho profético de quem se opõe à ditadura gay, agora entra a realidade de um grande jornal esquerdista dando uma mão e uma plataforma para eles fazerem antagonizações muito maiores, comprovando que, em matéria de relativização, os evangélicos da TMI têm muito mais comunhão com a Folha e outras esquerdas do mundo do que com os servos de Deus.
A Falha ama os adeptos da TMI e vice-versa. Faz-me recordar as palavras de Jesus para seus seguidores reais: “Se fôsseis do mundo, ele vos amaria como se pertencêsseis a ele.” (João 15:19 KJA) O mundo ama quem é do mundo.
Condenação do pecador homossexual é questão “polêmica”?
Finalizando, a Falha coloca em choque as posturas do Pr. Barbosa e do Pr. Silas Malafaia sobre as passagens da Bíblia em que Deus condena pecadores homossexuais. A Falha diz: “Cravar se a Bíblia condena homossexuais ‘talvez seja a mais polêmica das perguntas’, diz Júnior. ‘Literalmente, sim, ela faz isso. Mas há teólogos que defendem uma outra interpretação bíblica, levando em conta contextos históricos, políticos e sociais.’”
Barbosa declarou publicamente na Folha que a condenação bíblica de quem pratica e vive no pecado homossexual é uma questão “polêmica.” Essa “polêmica,” é claro, não existe na Bíblia, que é enfática sobre o destino dos pecadores. Por isso, o Evangelho precisa ser pregado a eles. O destino final dos pecadores é real e terrível. Só Jesus, não um “evangelho” politicamente correto, pode salvá-los.
Em vez de apresentar os evangélicos de forma negativa, como sempre fez no passado, a estratégia da mídia esquerdista agora é retratar os evangélicos esquerdistas de forma positiva e deixá-los expressar suas ideias contra os evangélicos mais conservadores, num malevolente ventriloquismo ideológico.
Agora, não precisarão mais atacar os evangélicos conservadores diretamente. Quando precisarem fazer isso, bastará assobiar para Barbosa e Danilo.
Com certeza, Malafaia, Feliciano, Marisa Lobo e Julio Severo não representam os interesses da Falha. Mas Barbosa e Danilo representam muito bem!
Silas Malafaia fala
Para aparentar jornalismo imparcial e justo, a Falha deu um espaço pequeno para Malafaia expressar a opinião de evangélicos diferentes de Barbosa. A Falha disse: “Para Malafaia, 56, não dá para relativizar. Ele enumera passagens no Novo Testamento: ‘Coríntios’ lacra o ‘o reino de Deus’ a ‘devassos, idólatras, adúlteros, efeminados e sodomitas’; ‘Romanos’ fala de ‘homens com homens’ que ‘receberam o castigo merecido por sua perversão.’”
A Falha cutucou Malafaia sobre a postura do Pr. Barbosa e sua caravana, e registrou a seguinte resposta: “Para o pastor, o quórum da caravana gospel pró-LGBT ‘não é nem 0,000001% dos milhões de evangélicos. Não representa porcaria nenhuma, tô dando gargalhada.’”
Adeptos da TMI em comunhão com a esquerda
Barbosa, que está sendo usado pela Falha para confrontar as posturas bíblicas de cristãos conservadores, não é o primeiro pastor criado pela TMI a relativizar na questão homossexual. O maior teólogo homossexual do Brasil começou na TMI e Teologia da Libertação, e hoje é promotor descarado da Teologia Gay.
A TMI está preparando o terreno, com o apoio alegre da grande mídia esquerdista, para levar mais evangélicos à relativização da Palavra de Deus. De longe, a TMI é o maior liberalismo teológico que o Brasil já viu.
Fazendo coro ao dono do Genizah, o Pr. Barbosa também se mostrou, de acordo com a Falha, contrário ao boicote de Malafaia contra o Boticário. Ele disse em seu Facebook: “Quando o Reitor de uma das maiores faculdades batistas do Brasil vem à público defender a campanha pelo boicote aos produtos d’O Boticário feita pelo empresário Silas Malafaia, dizendo que ‘Silas Malafaia está certo!’, é sinal que estamos, de fato, no fundo do poço no que diz respeito à esperança de um ensino teológico digno, coerente e humanizado nas igrejas históricas brasileiras.”
José Barbosa Júnior e Danilo Fernandes: Duas vozes evangélicas esquerdistas falando a mesma voz e interesses da Falha. Dois evangélicos que falam o que a Falha e a grande mídia esquerdista querem ouvir.
Evangélicos deveriam falar a mesma voz que Deus fala. Mas nem sempre esse é o caso.
Não vou estranhar se os seguidores de Desmond Tutu e TMI também disserem algum dia que preferem ir para o inferno a ir para um céu “homofóbico.”
Com informações da Folha de S. Paulo.
Fonte: www.juliosevero.com
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