25 de setembro de 2014
Mídia russa trata como lixo conferência pró-família realizada no Kremlin
Ao todo, cerca de 1.000 delegados fizeram a viagem a Moscou para participar do evento.
B.
Christopher Agee
Embora os críticos tenham
aparentemente uma lista inesgotável de queixas contra a Rússia, um grande
número de conservadores sociais conseguem celebrar certos aspectos da experiência
que os russos estão tendo. Esse fato foi evidente durante uma recente conferência
realizada no Kremlin em Moscou no começo deste mês.
Rabino Berel Laza, chefe dos rabinos na Rússia, dando palestra no evento pró-família no Kremlin |
Ao todo, cerca de 1.000 delegados
fizeram a viagem a Moscou para participar do evento.
A conferência focou em várias
questões centrais, tais como aborto, “casamento” de mesmo sexo e paradas gays,
os quais os participantes sentiam comprometem os valores em regiões em que tais
filosofias são proeminentes. No entanto, Severo comentou que a Rússia é um lugar
em que uma filosofia pró-família está ainda viva e bem.
Ele escreveu que “a Rússia
representa uma esperança para combatentes pró-vida num mundo cada vez mais corrompido
pela devassidão do sexo livre, imposição do aborto, abrangente educação sexual
imoral, controle populacional, doutrinação homossexual mediante a mídia e
escolas,” uma perspectiva que ele disse era a mesma dos que estavam
participando do fórum da semana passada.
De acordo com o relato de Severo, o
presidente Vladimir Putin deu as boas-vindas aos visitantes da conferência com
uma mensagem pessoal lamentando a “erosão dos valores morais” em boa parte do
mundo.
Os organizadores do evento
insistiam em que suas metas eram apenas proteger “a família natural” e promover
a defesa da família “com o objetivo de garantir a integridade da vida humana
desde o momento da concepção até a morte natural.” Mas os meios de comunicação
dentro da Rússia e de outros países rotularam, como já era de se esperar, os participantes
de fanáticos e promotores de preconceito.
Veículos noticiosos, inclusive o
jornal Moscou Times, por exemplo, criticaram
rudemente o evento e seus palestrantes, principalmente a parlamentar russa Yelena
Mizulina. Durante o fórum, a parlamentar conservadora comentou a abertura
excepcional que seu país tem para tais eventos.
“Tenho certeza de que na Europa de
hoje não seria possível realizar um fórum como esse,” ela disse. “Ainda que
fizessem lá, não fariam no Parlamento, como fizemos no Kremlin, na Rússia, mas
o fariam em algum lugar periférico.”
Muitos outros meios de comunicação
tendenciosos, inclusive o Gay Star News, ofereceram suas próprias críticas ao
evento. O Congresso Mundial de Famílias, uma organização que estaria envolvida
na realização do fórum, foi alvo recente de australianos que lutaram para
cancelar uma cúpula planejada para ocorrer em Melbourne.
Traduzido
por Julio Severo do artigo do Western Journalism (Jornalismo Ocidental): Russian
Media Trash Pro-Family Conference Held At The Kremlin
Fonte:
www.juliosevero.com
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