“Casamento”
homossexual dos EUA afetará outros países
Mas em
estranho acobertamento, grande mídia esquerdista americana nega que os EUA são
o líder do movimento homossexual mundial
Julio
Severo
Por causa da hegemonia cultural mundial dos EUA, a
decisão histórica do Supremo Tribunal dos EUA em favor do “casamento”
homossexual afetará outras nações, e ativistas homossexuais em muitas partes do
mundo estão excitados em sua expectativa de usar a decisão do tribunal para
avançar sua causa, de acordo com uma reportagem
da Associated Press, um dos maiores serviços noticiosos dos EUA.
Ainda que grandes empresas dos EUA (Apple, Microsoft,
Google, etc.) e até o governo americano tenham grandemente incitado a tendência
para com a aceitação do “casamento” homossexual, a Associated Press, cujas
reportagens são descaradamente pró-homossexualismo, tem se apressado para separar
os EUA do papel da liderança dizendo “Os EUA não são o líder desse movimento,”
ignorando que os EUA foram o primeiro país a nomear
um embaixador homossexual mundial para a ideologia homossexual e que
o Departamento de Estado e a USAID vêm financiando
e treinando organizações homossexuais em outras nações.
As tentativas da Associated Press de descartar a
liderança dos EUA no movimento homossexual internacional apontaram que outras
nações, como a Argentina, tinham “casamento” gay antes dos EUA.
O Brasil, o maior país católico do mundo, havia com
efeito aprovado o “casamento” gay em 2013, antes dos EUA, mas os ativistas
homossexuais envolvidos nessa campanha estavam muito envolvidos com ativistas
homossexuais americanos e sua propaganda “brasileira” contava decisivamente com
dados e know-how de ativistas dos EUA.
Pelo fato de que o Brasil não tem uma hegemonia
cultural mundial, seu “casamento” gay não produziu nenhum efeito em outras
nações. Quando o Supremo Tribunal dos EUA legalizou o “casamento” homossexual,
os sites do Palácio do Planalto e do Ministério da Educação exibiram o
arco-íris homossexual — uma celebração homossexual que o governo brasileiro não
realizou nem mesmo na legalização do “casamento” homossexual brasileiro.
Ainda que o Brasil e os EUA sejam antagônicos em
algumas questões econômicas, eles têm tido uma irmandade inegável, vibrante e
incrível na agenda homossexual.
Da mesma forma, o “casamento” homossexual argentino
não produziu nenhum efeito internacional, pois a Argentina não tem uma hegemonia
cultural mundial. Entretanto, é muito improvável que os ativistas homossexuais
argentinos envolvidos nessa campanha não estivessem envolvidos com ativistas
homossexuais americanos e que sua propaganda “argentina” não contasse
decisivamente com dados e know-how de ativistas americanos.
“A decisão dos EUA terá um grande impacto em outros
países,” disse Esteban Paulon, presidente da Federação de Lésbicas, Gays,
Bissexuais e Transexuais, acrescentando que sua organização contribuiu
documentação para as organizações legais americanas que defenderam o caso
diante do Supremo Tribunal.
Esse
é um truque velho. É o mesmo modo de trabalhar de organizações e fundações
pró-aborto dos EUA. Elas financiam e treinam ativistas nos países em
desenvolvimento, e quando necessário esses ativistas são usados como vitrine
para defender, com uma voz do terceiro mundo, exatamente o que as organizações
e fundações pró-aborto dos EUA querem. Elas apresentam sua voz treinada de
terceiro mundo na ONU e fóruns internacionais sobre aborto e controle
populacional e dizem: “Estão vendo? Eles querem aborto e controle populacional
e eles querem nossa ajuda para fazer isso!”
A motivação por trás dessas campanhas é tudo, menos de
bom coração.
O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, o
órgão das decisões mais elevadas sobre política externa nos EUA, promulgou um
documento extremamente secreto intitulado Memorando de Estudo de Segurança
Nacional 200 (do original em inglês “National Security Study Memorandum 200,”
cuja sigla é NSSM 200), também conhecido como Relatório
Kissinger. Seu assunto era “Implicações do Crescimento da População
Mundial para a Segurança e Interesses Externos dos EUA.” Esse documento,
publicado em 10 de dezembro de 1974 durante o governo de um presidente republicano,
foi o resultado da colaboração entre a Agência Central de Inteligência (CIA) e
a Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID).
De acordo com o Dr. Brian Clowes, um especialista em
assuntos de controle populacional na organização Human Life International, “o
NSSM 200 continua a ser o documento fundamental sobre controle populacional
elaborado pelo governo dos Estados Unidos. Portanto, o NSSM 200 continua a
representar a política oficial dos Estados Unidos sobre controle populacional… O
propósito principal das campanhas de controle populacional financiadas pelos
EUA é manter acesso aos recursos… de países menos desenvolvidos.”
O NSSM 200 é o mais importante documento de controle
populacional do governo dos EUA. Mas havia um esforço para negar que os EUA têm
sido o líder do movimento mundial de controle populacional.
Clowes explica que os países jamais conseguiram
apontar com precisão o trabalho sujo das campanhas de controle populacional dos
EUA como responsabilidade direta dos EUA porque havia uma estratégia envolvida
para escapar dessa acusação. Ele disse: “O NSSM 200 também especificamente
declarou que os Estados Unidos deveriam acobertar suas atividades de controle
populacional e evitar acusações de que são imperialistas induzindo a ONU e
várias organizações não governamentais — especificamente o Fundo Pathfinder, a
Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla inglesa
IPPF) e o Conselho Populacional — a fazer seu trabalho sujo.”
A
USAID, que estava envolvida com a CIA no NSSM 200, vem usando sua larga
experiência e sofismas em controle populacional para promover a agenda
homossexual no mundo inteiro.
No ano passado, a USAID e o Departamento de Estado dos
EUA realizaram a terceira Conferência para Avançar os Direitos Humanos LGBT e
Promover Desenvolvimento Inclusivo para Indivíduos Lésbicos, Gays, Bissexuais e
Transgêneros (LGBT) em Washington, D.C., EUA.
Importantes autoridades do governo dos EUA palestraram
no evento.
A conferência reuniu autoridades governamentais,
financiadores particulares, líderes empresariais, especialistas acadêmicos e
ativistas homossexuais de mais de 30 países para aumentar a coordenação,
cooperação e recursos dedicados para promover a agenda homossexual no mundo
inteiro, e para garantir a plena inclusão de ativistas homossexuais em
estruturas de poder político.
A conferência focou em estratégias de assistência
diplomática e externa para lidar com questões homossexuais no mundo todo.
Discutiu também as melhores formas de envolver as comunidades religiosas para
apoiar a agenda homossexual e integrá-la em programas de desenvolvimento.
Apesar desse enorme envolvimento na agenda homossexual
mundial, a grande mídia esquerdista dos EUA, inclusive a Associated Press, quer
acobertar a liderança dos EUA nesse movimento.
Esse acobertamento vem também ocorrendo mediante
estratégias diplomáticas.
O embaixador
homossexual mundial dos EUA recentemente visitou o Brasil e outras
nações para coletar suas experiências homossexuais e usá-las para dar a
impressão de que o trabalho sujo dele não é avançar as ambições
homossexualistas do governo de Obama. Ainda que o financiamento, o know-how e a
inspiração venham de organizações homossexuais dos EUA, tudo será feito
alegadamente por amor aos desejos de grupos homossexuais do Brasil, da
Argentina e até da África!
Vinte e um países agora impõem o “casamento”
homossexual. Na maioria desses países, grupos homossexuais bem organizados,
financiados e treinados estão fazendo pressão legal e social para expandir
direitos de “casamento” homossexual, especialmente a adoção de crianças.
Esses movimentos, que têm recebido financiamento e
treinamento dos EUA, inclusive do Departamento de Estado e da USAID, estão
recebendo um estímulo grande com o “casamento” gay legalizado nos EUA, de
acordo com a reportagem da AP. Eles usarão a experiência dos EUA para avançar
sua causa (“Ei, a nação mais avançada tem leis gays avançadas, e nós deveríamos
imitar”) e os grupos homossexuais americanos por sua vez usarão a experiência
deles para exigir mais e mais (“Eis, até países do terceiro mundo estão
adotando a agenda homossexual. Por que deveríamos evitar avançar mais?”)
Todos eles estão envolvidos num círculo vicioso de
trabalhos sujos. Mas o que fará a diferença
decisiva é a hegemonia cultural.
Em seu livro de 1997 “The Grand Chessboard” (O Grande
Tabuleiro de Xadrez), Zbigniew Brzezinski, um dos mais confiáveis conselheiros
de política externa do governo dos EUA (desde Carter até Obama), argumentou que
os EUA detêm a hegemonia mundial nas principais áreas. Ele disse:
“Os EUA têm a supremacia em quatro
esferas decisivas de poder mundial: militar, econômica, tecnológica e
cultural.”
O “casamento” homossexual brasileiro e argentino e
outras agendas gays não têm tido nenhum efeito em outras nações. Mas se os EUA quiserem
usá-los, eles com certeza terão um impacto decisivo mundial.
A
poderosa hegemonia dos EUA está agora a serviço de sua própria agenda
homossexual e da agenda homossexual de grupos homossexuais internacionais que a
USAID e o Departamento de Estado estão treinando e financiando.
A
resposta a esse poder hegemônico pró-homossexualismo é bolsões de resistência
conservadora nos EUA e uma resistência conservadora internacional que rechace o
imperialismo homossexual promovido pelo governo e grandes empresas dos EUA.
A homossexualidade trouxe destruição para Sodoma, e
trará destruição para qualquer cidade ou superpotência que a adote. Um
remanescente de cristãos fiéis a Deus precisa alertar acerca do perigo da
sodomia e apoiar esforços para proteger crianças e suas famílias contra isso.
“O
que aconteceu com Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas é, para nós, um
exemplo do castigo do fogo eterno. O povo daquelas cidades sofreu o mesmo
destino que o povo de Deus e os anjos sofreram, pois cometeram pecados sexuais
e se engajaram em atividades homossexuais.” (Judas 7 GWV)
O casamento é a união entre um homem e uma mulher. Defender esse
casamento original e real contra um “casamento” falsificado de dois homens não
salvará a alma eterna das pessoas. Mas salvará crianças, famílias e a sociedade
de uma destruição psicológica, moral e física.
Pregar o Evangelho e deixar claro que Jesus Cristo salva, cura e liberta
fará a diferença máxima entre pecadores que amam pecados homossexuais e entre
nações que adoram promover e impor esses pecados nos outros. Eles terão uma
chance de ser salvos, curados e libertos.
Se não quiserem o Evangelho, os cristãos deveriam agir
profeticamente, principalmente no caso de uma nação que começou no Evangelho,
era campeã em exportar o Evangelho e impactou muitas nações no Evangelho e
agora termina com sodomia, como campeã em exportar sodomia e afetando muitas
nações nesse pecado.
Com informações da Associated Press.
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