Paulo
Roberto Campos
Apesar do pedido de milhões de brasileiros que se opõem ao
aborto, infelizmente foi sancionado o PLC 3/2013, que afronta a Lei
divina e viola a Lei natural.
Entre vários itens inaceitáveis, a nova lei estabelece que
hospitais vinculados ao SUS forneçam à mulher o“contraceptivo de
emergência” (a abortigênica “Pílula do Dia Seguinte”). Para isso,
basta que ela alegue ser “vítima de violência sexual” — ainda
que não apresente provas de ter sido violentada, bastando declarar que
teve “relação sexual não consentida”.
Como tal aprovação despertou manifestações indignadas de norte a
sul do País, membros do governo, sobretudo o Ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, estão procurando amortecer as reações. Ele chegou a declarar que
a “Pílula do Dia Seguinte” não é abortiva...
Entretanto, estudo elaborado por especialistas aponta para os
reais efeitos da “Pílula do Dia Seguinte” ou RU-486. Em comunicado
oficial, a Pontifícia Academia para a vida declara que “a
comprovada ação ‘anti-implantação’ da ‘pílula do dia
seguinte’ é realmente nada mais do que um aborto quimicamente
induzido. [...] Do ponto de vista ético, a mesma absoluta ilegalidade dos
procedimentos abortivos também se aplica à distribuição, prescrição e uso
da ‘pílula do dia seguinte’”.(1)
O próprio fato de ser denominada “do dia seguinte” é porque tal pílula
impede a natural implantação na parede uterina, do embrião possivelmente
gerado no dia anterior. Ela não é um mero anticoncepcional, mas uma forte
droga que conduz ao aborto quimicamente induzido, pois elimina o ser
concebido (o embrião humano) ao evitar que o óvulo fecundado se implante
no útero materno. Disso a renomada cientista, bióloga e biomédica
brasileira Lilian Piñero Eça não tem a menor dúvida, quando declarou: “A
pílula do dia seguinte nada mais é do que uma bomba hormonal que provoca
um aborto”.(2)
Portanto, importa fazer tudo que estiver ao nosso alcance para
que a nova lei seja revogada, pois trata-se de uma norma jurídica
positiva que se opõe à Lei divina e à Lei natural e acarreta a morte de
nascituros.
(*)
Paulo Roberto Campos é jornalista e colaborador da ABIM.
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