JANOT CITA PROPINA A TEMER EM
PEDIDO DE INQUÉRITO CONTRA ALVES
No despacho em que pede ao STF para abrir inquérito contra o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot faz referências à doação de R$ 5 milhões que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro teria feito ao presidente interino Michel Temer e afirma que o pagamento tem ligação com a obtenção da concessão do aeroporto de Guarulhos, atualmente com a OAS; "Léo Pinheiro afirmou que explicaria, pessoalmente, para Eduardo Cunha [sobre a doação], mas que o pagamento dos R$ 5 milhões para Michel Temer estava ligado a Guarulhos", escreveu Janot; PGR não pede, entretanto, para para investigar esses fatos relacionados a Temer nem diz se entrarão no objeto do inquérito
6 DE JUNHO DE 2016 ÀS 15:38
247 - O PROCURADOR DA República, Rodrigo Janot, mencionou o suposto recebimento de propina pelo presidente interino Michel Temer, no valor de R$ 5 milhões, no despacho em que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar desvios de recursos da Petrobras pelo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, em troca de favores para a empreiteira OAS.
Janot faz referências à doação de R$ 5 milhões que Pinheiro teria feito a Temer e afirma que o pagamento tem ligação com a obtenção da concessão do aeroporto de Guarulhos, atualmente com a OAS.
"Léo Pinheiro afirmou que explicaria, pessoalmente, para Eduardo Cunha [sobre a doação], mas que o pagamento dos R$ 5 milhões para Michel Temer estava ligado a Guarulhos", escreveu Janot, que não pede, entretanto, para investigar esses fatos relacionados a Temer nem diz se entrarão no objeto do inquérito.
Contra Henrique Alves, Janot diz que parte do dinheiro do esquema da Lava Jato teria abastecido a campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, quando ele acabou derrotado. No documento, Janot aponta que a negociação envolvia o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. "Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que ditos políticos realizavam em benefício da OAS", escreveu Janot (leia mais).
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