PSOL barra candidatura de pastor a deputado federal; Jefferson Barros promete recorrer na Justiça Eleitoral
Publicado por Tiago Chagas em 9 de junho de 2014
O diretório estadual do PSOL decidiu barrar a candidatura do pastor
Jefferson Barros a deputado federal. O pastor afirmou que recorrerá à
direção nacional do partido, e se preciso, irá ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE).
“Eu sou pastor, tenho ideologia socialista e por isso me filiei ao PSOL. Se precisar, entro com recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e até com mandado de segurança para poder ser candidato pelo partido”, disse Jefferson Barros, rebatendo o argumento dos colegas de partido que alegaram que a ideologia do pastor não seria a mesma da legenda.
O imbróglio envolvendo a candidatura de Jefferson Barros começou quando os rumores de que o pastor seria um aliado de Silas Malafaia se espalharam pelo partido. Jean Wyllys teria ameaçado não se candidatar à reeleição caso o PSOL autorizasse a candidatura do pastor, pois ele faria parte de uma estratégia que visava derrotá-lo nas urnas e assim, tomar sua vaga na Câmara dos Deputados.
Chico Alencar, o deputado mais votado do PSOL nas eleições de 2010 e que, a reboque, elegeu Jean Wyllys, negou que tenha havido preconceito dos membros do partido contra Barros: “Acho que essa discussão é um exercício de democracia interna. O direito ao contraditório foi garantido. E acho que se ficar no partido Barros terá que acumular posturas e práticas que mostrem que ele defende os mesmos princípios que o PSOL sempre defendeu e não está ligado a setores da política tradicional”.
“Eu sou pastor, tenho ideologia socialista e por isso me filiei ao PSOL. Se precisar, entro com recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e até com mandado de segurança para poder ser candidato pelo partido”, disse Jefferson Barros, rebatendo o argumento dos colegas de partido que alegaram que a ideologia do pastor não seria a mesma da legenda.
O imbróglio envolvendo a candidatura de Jefferson Barros começou quando os rumores de que o pastor seria um aliado de Silas Malafaia se espalharam pelo partido. Jean Wyllys teria ameaçado não se candidatar à reeleição caso o PSOL autorizasse a candidatura do pastor, pois ele faria parte de uma estratégia que visava derrotá-lo nas urnas e assim, tomar sua vaga na Câmara dos Deputados.
A deputada estadual Janira Rocha afirmou, segundo informações do
jornal O Globo, que o real motivo do veto à candidatura do pastor seria
intolerância religiosa contra evangélicos, já que Barros é membro de
Assembleia de Deus: “Já entramos com recurso na executiva nacional do
partido já que a estadual não nos deu direito de defesa. Acho lamentável
porque eles estão divulgando informações falsas a respeito do Jeferson,
que inclusive já escreveu uma carta pública em defesa dos direitos
civis. O problema é que ainda existe um preconceito muito grande dentro
do partido com as religiões neopentecostais, que no geral são bastante
conservadoras. Mas existem posições progressistas e acho que o partido
perde a chance de mostrar que é tolerante”.
Chico Alencar, o deputado mais votado do PSOL nas eleições de 2010 e que, a reboque, elegeu Jean Wyllys, negou que tenha havido preconceito dos membros do partido contra Barros: “Acho que essa discussão é um exercício de democracia interna. O direito ao contraditório foi garantido. E acho que se ficar no partido Barros terá que acumular posturas e práticas que mostrem que ele defende os mesmos princípios que o PSOL sempre defendeu e não está ligado a setores da política tradicional”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário