16 de dezembro de 2014
Rock no Vale e seu Teatro Mágico da mentira socialista
Julio
Severo
Realizado pela Missão Jovens da Verdade, o
festival Rock no Vale
(de 5 a 7 de dezembro de 2014) repetiu o que fez
no ano passado, ao ajuntar, no que foi anunciado como “o maior
festival de rock cristão da história,” uma multidão de jovens para cantar e
aprender de líderes evangélicos promotores da Teologia
da Missão Integral (TMI).
O destaque para este ano ficou para o Teatro Mágico
(TM), que foi o centro do Rock no Vale. O TM é um grupo musical brasileiro que
mistura elementos de circo, teatro, poesia, música, literatura, política e
cancioneiro popular, tudo misturado com tempero marxista.
Não sei o que o TM fez no evento de TMI do Jovens da
Verdade, mas não é de hoje que o TM se alinha com a TMI. No disco do TM “A
Sociedade do Espetáculo” de 2011, há, segundo o site noticioso Último Segundo, “menções
simpáticas ao Movimento Sem-Terra, referências às revoltas populares no Oriente
Médio, críticas à ‘heterointolerância branca’ de nossa sociedade, canções
suavemente feministas,” etc.
Por ‘heterointolerância branca,’ uma linguagem
tipicamente esquerdista, a ideia é que a maioria dos brancos são heterossexuais
e são ‘intolerantes’ ao homossexualismo. Isso significaria então, na visão do
TM, que a maioria dos negros e outras raças não são heterossexuais e aceitam
muito melhor o homossexualismo? Só brancos são heterossexuais e negros são
homossexuais?
Sobre “revoltas populares no Oriente Médio,” o TM tem
um carinho especial pela causa palestina e diz participar da luta mundial
“para atrair a atenção da sociedade e da imprensa para a violação dos direitos
humanos dos palestinos.” Nessa visão esquerdista, em que os palestinos têm todo
direito de ‘se revoltar’ (atacar Israel), o único papel que sobra para Israel é
o de violador dos direitos humanos dos palestinos.
É fato que a TMI,
seguindo a esquerda mundial, tem fortes sentimentos pró-Palestina e anti-Israel.
Mas a suposta ‘solidariedade’
à causa palestina é apenas pretexto para perseguir os judeus.
O Teatro Mágico foi criado por Fernando Anitelli,
que se diz membro
da comunidade de Ariolvado Ramos.
Numa de suas canções, Fernando se queixa de que no púlpito e
no pleito eleitoral há muita ‘homofobia,’ finalizando: “Onde sobra intolerância
falta inteligência.” Numa era de imposições politicamente corretas, a única
resposta politicamente ‘inteligente’ é seguir as imposições. Por isso, o
Fernando ‘inteligente’ prefere atacar apenas o que os militantes gays e a mídia
veem como ‘errado.’
Com tanto radicalismo esquerdista, não sei qual é a
postura do TM sobre o aborto, mas Gustavo Anitelli,
que é irmão do Fernando e produtor do TM, já se pronunciou publicamente em favor de sua legalização,
usando como desculpa a ideia de que mulheres morrem em abortos clandestinos,
embora a maioria desses abortos seja realizada por inescrupulosos médicos
particulares.
Gustavo Anitelli, produtor do Teatro Mágico |
O teatro pode ser a arte de representar no palco a
encenação de um mundo que existe somente na cabeça de seus produtores. Infelizmente,
o TM representou para milhares de jovens no Rock no Vale uma encenação
utopicamente mágica de TMI que não existe no mundo real. E toda vez que se
tentou implantar o paraíso socialista na terra, o resultado foi muito
derramamento de sangue.
Na teoria, a TMI e outros socialismos são uns anjos de
luz e magia. Na prática, são uns diabos de chifres, enganações e mortes.
Mas o Teatro Mágico não foi a única polêmica do Rock
no Vale. O principal responsável hoje pelo Jovens da Verdade é o Rev. Marcos
Botelho, pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) que se notabilizou
tempos atrás numa matéria da revista esquerdista Ultimato em que ele defendeu a estranha ideia de que os cristãos têm a obrigação de
lutar pelo direito das pessoas cometerem atos homossexuais e outras abominações.
Além do Jovens da Verdade, a FLAM (Faculdade Latino Americana
de Teologia Integral) também patrocinou o Rock no Vale. A FLAM, que pertence à
Missão Jovens da Verdade, é presidida por Ariovaldo Ramos, que foi um dos
principais palestrantes do evento.
Outras presenças polêmicas no Rock no Vale foram o Rev.
Antonio Carlos Costa (da IPB) e Marina Silva. ACC é fundador da entidade esquerdista
Rio de Paz, que vê o desarmamento da população civil como a única solução
contra a violência armada. Se onde há fumaça há fogo, onde há um ajuntamento de
abutres da TMI, ali está ACC e seu evangelho desarmamentista.
Marina, que foi aclamada em setembro por
esquerdistas como Ricardo Gondim e Ed René Kivitz,
foi apontada por Caio Fábio como a única esperança
socialista contra o socialismo do PT, que agora ele diz não
apoiar mais. A presença forte de Marina no circuito de grandes congressos da
TMI indica o apoio, fidelidade e preparação da esquerda evangélica à
candidatura presidencial dela nas próximas eleições.
Marina Silva discursando no Rock no Vale |
Bandas evangélicas, inclusive a Resgate, que se alinham
fortemente com o esquerdismo também se destacaram no Rock no Vale.
A Rede Fale, que é esquerdista de cabo a rabo, liderou
a oficina “Como atuar como cidadão e influenciar a cidade,” no Rock no Vale.
Como é que é essa atuação de cidadania esquerdista?
Meses atrás, a Rede Fale, juntamente com Ariovaldo Ramos e representantes de
várias entidades evangélicas, inclusive Visão Mundial, CONIC (Conselho Nacional
de Igrejas Cristãs), IPB, Editora Ultimato, RENAS, Aliança Bíblica
Universitária do Brasil, Rede
Social de Negras e Negros Cristãos e outros assinaram
um manifesto pedindo uma ditatura socialista no Brasil.
Em março de 2013, a Rede
Fale, Ariovaldo
Ramos e Rev. Antonio Carlos Costa, demonstrando perfeito
alinhamento com as esquerdas, também assinaram
um manifesto contra a presença do Dep. Marco
Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias da Câmara dos Deputados. O manifesto foi apoiado pela revista
esquerdista Ultimato, onde o Rev.
Marcos Botelho é colunista.
Esse mesmo grupo nunca assinou nenhum manifestou
contra o teólogo presbiteriano Alexandre
Brasil, um promotor da TMI que é assessor do ministro petista Gilberto Carvalho.
Alexandre ganha um salário mensal de 15 mil reais do governo do PT.
Para a TMI, tudo, inclusive salários estatais elevados
para seus promotores. Para quem não se alinha à TMI, nada, a não ser manifestos
de repúdio.
Neste mundo mágico do TM e da TMI, o ideal é simpatias
ao Movimento Sem-Terra, críticas à ‘heterointolerância branca’ e canções louvando
o feminismo.
O ideal é criticar Israel e elogiar a causa palestina.
O ideal é criticar a ‘homofobia’ e ‘intolerância’ dos brancos contra o
homossexualismo. O ideal é ficar do lado dos ‘oprimidos’: os ativistas
homossexuais e palestinos.
Para salvar as mulheres de abortos ilegais de médicos
particulares, a solução utópica do produtor do TM é legalizar o assassinato de
bebês em gestação e disponibilizá-lo no SUS, com sua utópica excelência médica socialista,
paga com o dinheiro dos brasileiros que trabalham e pagam impostos.
O presidente utópico do TM e da TMI para o Brasil seria
Marina Silva, que priorizaria a vida dos animais e das plantas no estilo mais melodramático
de socialismo ambientalista, ao gosto de seu conselheiro
neo-panteísta.
Os pastores ideais seriam Ariovaldo
Ramos, que é fã do ditador comunista Hugo Chavez, e Marcos
Botelho, que quer
ver todos os evangélicos do Brasil lutando por direitos homossexuais.
O ministro da Justiça ideal desse Brasil utópico seria
o Rev. Antonio Carlos Costa, que reduziria ainda mais dos brasileiros e suas
famílias, no nome de um evangelho que nunca existiu, o
direito humano deles de ter armas para defesa pessoal.
Por trás desse teatro mágico de falsa paz e justiça,
há um teatro macabro de Estado socialista pairando, pronto para dominar e
controlar tudo e todos.
Só o Espírito Santo para acordar o inocente público
jovem do Rock no Vale, antes que o sonho de magia e fantasia se transforme em
pesadelo socialista.
Fonte:
www.juliosevero.com
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