Catedral de Salta que a "cultura da morte" visava profanar
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O governo argentino promoveu o “29º Encontro Nacional de Mulheres”
que se repete anualmente no país. Neste ano ele foi realizado em Salta
onde se reuniram algumas centenas de militantes feministas para advogar
causas como o aborto, LGBT, e até a prostituição.
Tais eventos costumam se
encerrar com uma passeata até a catedral local visando profaná-la, quiçá
invadi-la e sujá-la. Com efeito, a revolução sexual foi abraçada pelo
“bolivarianismo” que grassa no país e representa uma de suas facetas
mais dinâmicas.
Alertados, os saltenses reagiram dentro da lei com notável sucesso. Martín Patrito, presidente de Argentinos Alerta, declarou à agência ACIPrensa que
“ao chegarem a Salta as militantes do aborto encontraram a cidade cheia
de cartazes defendendo a vida, difundidos pelos grupos que defendem a
família”.
Eles não permitiram que a
militância anti-vida se aproximasse da catedral, e desta vez, sequer
uma gota de tinta sujou a Catedral. Como o regulamento do “Encontro”
patrocinado pelo governo o permitia, moças e mulheres ingressaram legal e
pacificamente nas salas onde as feministas faziam os seus debates.
Ali elas pediam votações
de propostas e venciam numericamente, aprovando decisões favoráveis à
vida. Obviamente a ousadia e a inteligência dessas católicas desataram a
cólera das agitadoras profissionais. Máxime quando isto já acontecera
em mais de uma ocasião nesses tais “Encontros”.
Por exemplo, a organização “Argentinos por la Vida” publicou no Facebook as conclusões de uma das comissões denominada “Taller de Mujer, Aborto y Anticoncepción”.
A medida aprovada afirma que “a maioria desta comissão está a favor da
vida da criança que vai nascer e nós somos a voz dos que não têm voz”.
Dita organização
comemorou vitória e abriu uma faixa no local do “Encontro”. Nela se lia:
“Enchemos o encontro delas”. Por sua vez, Argentinos Alerta promoveu, através da CitizenGO, um abaixo assinado pedindo às autoridades locais proteção policial contra o previsível vandalismo das feministas.
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As moças pela vida argentinas foram mais espertas e corajosas
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Na Catedral de Salta se
veneram duas das mais belas e famosas imagens da Argentina, objeto de
procissões e romarias em que participam centenas de milhares de fiéis
nas festas principais: o Jesus do Milagre e a Virgem do Milagre.
Quando as militantes da violência anticristã chegaram,
encontraram ruas, igrejas e prédios bem protegidos pela polícia, não
podendo se aproximar dos lugares previamente escolhidos por elas, disse
Martín. As organizadoras abortistas se autoproclamam soberanas,
democráticas, pluralistas e igualitárias.
Na verdade, as opiniões
contrárias ao aborto não eram sequer ouvidas por essas ativistas
agressivas e violentas. Mas isso, que já se sabia por antecipação, não
impediu que a mensagem pela vida e pela família se fizesse ouvir com
força e o “Encontro” tenha sido frustrado em seus objetivos sacrílegos.
Entre os agitadores
figuravam “militantes do Partido Obrero (agrupação da extrema esquerda),
que ao denunciar a discriminação e a violência se despiram, proferindo
toda espécie de blasfêmias contra a Igreja Católica e os fiéis que se
reuniram em frente da Catedral para protegê-la”.
Esse é o grau de
intolerância das que reclamam ‘tolerância’ e ‘abertura’: só praticam
agressão e violência contra os que não pensam como elas.
Isto se deve ao fato de que “o aborto é violência, e só
se pode impor com mentira e violência”, concluiu Martín.
( * ) Luis Dufaur é escritor e colaborador da ABIM
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