Ministério Público pede cancelamento de evento gospel por ele ser exclusivo para evangélicos
Publicado por Tiago Chagas em 31 de outubro de 2014
Um evento chamado “Quinta Gospel”, organizado pela prefeitura de Campo Grande, foi cancelado pela Justiça a pedido do Ministério Público do Mato Grosso do Sul. Na ação, O MP pedia que os órgãos públicos parassem de se orientar em dogmas religiosos na organização de eventos culturais.
A promotora de Justiça, Jaceguara Dantas da Silva Passos, disse que a prefeitura deveria observar o conceito do Estado laico, não podendo privilegiar determinado grupo religioso, seja evangélico ou não.
“O direito de optar por seguir os dogmas e preceitos de determinado segmento religioso ou até mesmo, não seguir, constitui-se em direito inalienável e assegurado constitucionalmente, mas tal questão deve restringir-se ao aspecto íntimo e familiar, não podendo constituir-se motivação para a prática de atos administrativos e estabelecimento de privilégios”, frisou a promotora.
De acordo com informações veiculadas pelo Diario Digital, a Ação Civil Pública foi proposta a partir de agosto, quando a Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos recebeu do vereador Eduardo Romero (PT do B) um ofício e uma representação redigida por Iraci Barbosa dos Santos, que é presidente da Federação de Cultos Afro Brasileiros e Ameríndios do estado.
No documento, havia questionamentos sobre o motivo da Fundação Municipal de Cultura (FUNDAC), organizadora da “Quinta Gospel”, ter se posicionado contrária à solicitação da entidade afro-brasileira para que fosse realizada uma apresentação musical de artistas espíritas e de religiões afro durante o evento gospel.
A resposta negativa da FUNDAC argumentou que a solicitação fugia da “proposta do evento”, pois a organização do evento tinha como propósito oferecer atrações regionais e nacionais do meio “gospel evangélico”.
A Procuradoria-Geral do Município informou que um projeto de Eduardo Romero tramita na Câmara Municipal de Campo Grande visando alteração da lei da “Quinta Gospel”, para que o evento deixe de ser exclusivo para evangélicos.
ADENDO ADHT: Mais uma vez quem vem criar problemas com a realização de um evento evangélico? Os seguidores de seitas africanas que se travestem de cultura. E o que eles queriam? Forçar a barra para que os cristãos aceitem suas "culturas" como algo bom, quando na verdade sabemos dos grandes males que ocorreram em "terreiros dessas seitas" que chegaram até a sacrificar crianças, há poucos anos atrás, no Paraná e já em outros Estados Brasileiros também.
Outro detalhe que devemos observar é "quem" acatou a reclamação dos seguidores dos cultos afro-brasileiros? Um vereador comunista: corrija-se do "PC do B". Está mostrado mais uma vez que tanto o vereador como os seguidores dos cultos afro-brasileiros querem embarcar na "fama" do evento gospel evangélico que chama a atenção de muitos interesseiros.
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