Como os cristãos devem se proteger das ilegalidades supremas?
O deputado
federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) elogiou a decisão da presidente Dilma Rousseff
de suspender a divulgação do ‘kit anti-homofobia’ nesta quarta-feira (25). “Veio
bastante tarde, mas vou ser obrigado a elogiar a Dilma. Comecei nessa briga
desde novembro do ano passado, apanhei muito ao longo disso aí, fui acusado de
um monte de coisa, racista, homofóbico, mas chegaram à conclusão de que eu tô
certo. [...] A Dilma deu um passo atrás porque 90% da população está contra
essa proposta.”, disse o deputado.
O exemplo do STF revelou uma intenção
óbvia: os movimentos da esquerda cultural querem destruir todo o patrimônio
cultural e simbólico do cristianismo na sociedade.
Paradoxalmente, há um poder na república, cuja
institucionalidade está acima de todos os poderes. Ainda que haja leis, ainda
que haja o poder legislativo, ainda que haja a Constituição, ele pode arbitrar
e passar por cima de todos eles. Até as leis de Deus e do direito natural estão
abaixo de suas determinações. Alguém poderá pensar que é o poder executivo. De
fato, na história da república brasileira, o executivo quase sempre teve o
papel de usurpador dos poderes. Até mesmo o governo Lula foi um exemplo fático
dessa tendência, cada vez mais despótica, de passar pela harmonia dos poderes,
legislando onde não deve, intervindo onde não é autorizado. Contudo, esse poder
acima de todos os poderes não é o executivo. Este, ao menos, está sujeito aos
ditames da Constituição e das leis, além de ter o controle do judiciário e do
legislativo. O poder absolutista a que me refiro se revelou recentemente na
imprensa e na opinião pública. E houve advogados e juristas que fizeram
rasgados elogios à instituição, pela sua abjeta decisão. É claro que essa
instituição acima de todos os poderes se chama Supremo Tribunal Federal.
A decisão da Corte Suprema do país, reconhecendo a
união estável entre os homossexuais, deixou os cristãos perplexos. Primeiro,
porque a artimanha passou por cima do Congresso Nacional e da Constituição para
se legitimar judicialmente. E segundo, para fazer isso, crivou de ilegitimidade
o próprio direito de família. A mensagem do STF é muito clara: qualquer
associação espúria pode ser considerada “entidade familiar”. Basta o tribunal
se comover com o assunto, sofrer pressão de grupos minoritários organizados,
para ignorar toda uma instituição já consagrada, rebaixando-a a um subjetivismo
perigoso e abertamente permissivo. A interpretação que os ministros do STF
deram à família fôra de um desprezo completo pela moralidade. Tanto faz uma
família ou um lupanar que dá no mesmo.
Por outro lado, a ação organizada entre o Supremo e as
ONGs da militância gay revelaram o quanto os cristãos, sejam eles católicos ou
protestantes, estão sedados, paralisados, para uma reação à altura das
artimanhas judiciais da chamada “revolução cultural”. O exemplo do Supremo em
ter cometido uma ilegalidade e uma afronta à família é motivo de sobra para um
novo despertar dos cristãos na defesa dos seus valores mais caros. Na verdade,
o fato revelou uma intenção óbvia: os
movimentos da esquerda cultural querem destruir todo o patrimônio cultural e
simbólico do cristianismo na sociedade.
A campanha violenta de secularização completa do
Estado, das instituições e da política, quer extirpar o cristianismo do meio
social. Na prática, laicidade virou claro sinônimo de materialismo e ateísmo,
só que escamoteado, sutil, rarefeito e, portanto, ardiloso. Porque a pregação
da laicidade se esconde por detrás de uma suposta idéia de tolerância
iluminista contra os desmandos malvados da irracionalidade religiosa.
Os valores cristãos incutidos no direito, na política
e na sociedade, devem ser expurgados para se implantar uma espécie de
pseudo-ética politicamente correta. O governo retira as cruzes das repartições
públicas; modifica radicalmente os valores relacionados a vida e a família; e coloca
o cristianismo num lugar de insignificância, no foro íntimo do mero capricho ou
crença, quando a cosmo visão materialista e atéia e a moral utilitarista se
tornam uma espécie de religião civil estatal.
O posicionamento do STF foi abertamente clerical, como
se os ministros fossem a encarnação dos deuses, e a Corte, uma espécie de
oráculo da “vontade geral” rousseana. Com a diferença de que nem mesmo o povo
foi ouvido nessa questão controversa. Pelo contrário, os ministros da Suprema
Corte trataram a população como um rebanho cristão estúpido e incapaz de fazer
juízos sobre seus próprios assuntos. Aqueles, naturalmente, é que são
“iluminados”, arautos do progresso humano e da igrejinha do Estado laico!
A comunidade cristã, seja ela católica ou protestante,
está acuada, na defensiva. Muitos ainda não percebem os perigos de uma
militância política que almeja destruí-la. O Estado laico, tal como se
apresenta, é declaradamente anticristão. O STF, o movimento gay e a esquerda
cultural realizam as mesmíssimas ações registradas no decorrer do século
XX: transformam os cristãos em categorias de segunda classe,
tiram seus direitos elementares de consciência na participação política e os
isolam num ostracismo, a ponto de invalidar todos os seus conceitos e neutralizá-los.
Porém, o que fazer? Primeiramente, os cristãos de
todos os credos devem se unir para uma causa: a promoção dos valores comuns da
Cristandade na sociedade, na política, no direito e na cultura.
Devem atacar em todos os aspectos da legislação, do
direito e da educação, a secularização ateísta da sociedade. Não podem ficar acuados, na defensiva.
Devem contra-atacar, legitimar na Constituição, no
direito, no judiciário, nas escolas e nas universidades, os valores do
cristianismo.
Devem combater o ativismo judicial disciplinando-o
através da estrita legalidade sã. Ou na melhor das hipóteses, denunciar esse
ativismo, que é visivelmente antidemocrático e totalitário, já que sujeita as
decisões judiciais aos anseios ideológicos de um partido ou de um grupo político.
Alguém objetará, alegando que isso seria o caminho
para um Estado totalitário religioso. Isso é abertamente falso. Qualquer
cristão de boa consciência não estará pregando a imposição forçada da religião
na comunidade. Pelo contrário, a liberdade religiosa e a liberdade de
consciência devem ser preservadas.
No entanto, ninguém até então chamava de “totalitário”
o fato de que a nossa estrutura familiar sempre ter sido monogâmica e
heterossexual, inspirada no cristianismo.
O mesmo se aplica ao direito à vida ou à propriedade,
que tem nos princípios cristãos, um enorme débito. Defender os valores
essenciais da vida, da família, dos direitos naturais, na tradição cristã, é a
salvaguarda contra o Estado totalitário que ascende, já que não reconhece nenhum
outro princípio ou poder, senão ele próprio.
A regra atual é combater as ilegalidades “supremas”. É uma luta, não somente de todos os
cristãos, mas do povo brasileiro contra a arbitrariedade judicial. A bancada evangélica e católica do Congresso Nacional, junto com demais
deputados que defendem a instituição da família, devem unir esforços para
tornar ilegal e inconstitucional o parecer do STF a respeito da “união estável”
entre os homossexuais.
A farsa do movimento
gay e suas fraquezas estão mais do que expostas.
Deve-se buscar todos os meios necessários para impor
limites aos abusos do Supremo e os métodos sujos da revolução cultural marxista.
Se as instituições brasileiras podem se autonomear
“democráticas”, nenhum poder político desta república deve estar acima da
Constituição e das leis. A sorte foi lançada.
Os cristãos devem pegar as armas da apologética e da
retórica e combater o processo do Leviatã que ameaça engoli-los. O campo de
batalha é o direito, é a lei, é o Congresso, é a universidade, é a escola, é a
igreja.
Basta despertar…
ADENDO DA ADHT : "Para não esperarmos acontecer outras atitudes tiranas do STF, vamos escrever em massa para os Ministros do STF. No link a seguir você tem os emails deles. Não deixe de fazer valer seu direito de cidadania. Exerça-a o mais breve possível. Envie um email para todos os Ministros do STF, com cópias para os Deputados Federais e Senadores de seu Estado, contidos no link: http://defesa-hetero.blogspot.com/2012/07/relacao-de-emails-de-senadores.html".
Cordiais Saudações !
Luiz Freimuller
Sempre uma boa opção.
Obrigado Senhor, por mais um
dia!!!
http://www.movelandia.com.br/consagracao.htm
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