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Modelo de escola gerida pela PM beneficia Amazônia e Nordeste | ||
Luis
Dufaur (*)
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A educação que é a finalidade da escola teve salto
qualitativo.
Segundo
informou O Globo, de 2011 para 2013 a
escola estadual Prof. Waldocke Fricke de Lyra deu um salto no IDEB. Nos anos
iniciais do ensino fundamental, a média subiu de 3,3 para 6,1. Nos demais,
aumentou de 3,1 para 5,8, enquanto o índice de reprovação caiu de 15,2% em
2012 para zero no ano passado.
A melhoria no desempenho apareceu também nas Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas. Órfã de pai aos 8 anos, Jennyfer da Silva Veloso, hoje com de 16, levou o bronze e uma menção honrosa na competição. Ela foi aprovada em primeiro lugar no vestibular da Universidade Estadual do Amazonas, onde começou a cursar matemática este ano.
Ela
conta a dificuldade que encontrou para se adaptar por ocasião da transição da
escola para o regime militar e se lembra do primeiro dia da mudança. Ela
estava com o cabelo pintado, usava piercing
no nariz e tinha franja. Os alunos foram levados para a quadra, onde lhes foi
explicado o regulamento. Segundo ela, “explicaram
tudo. Tive de tirar o esmalte e prender a franja”.
Com
o tempo, prossegue, foi se acostumando e percebendo que, “aqui, realmente o que importa é o
conhecimento, e não a aparência”. A escola melhorou muito com o
novo modelo.
Outro
medalhista foi Yuri Macedo, que garantiu a primeira medalha de ouro. Tímido,
o garoto de 13 anos, aluno do 8º ano, falou da felicidade dos pais — a mãe,
dona de casa e o pai, vendedor em uma fábrica de sorvetes — com a
conquista. Entre os colegas, a sua popularidade de “aluno olímpico”,
aumentou.
Maria
do Rosário de Almeida Braga, de 54 anos, diz que é uma das poucas educadoras
que continuaram no colégio depois que a PM assumiu o controle: “Aqui só fica professor que quer
trabalhar. Há exigências para o aluno e para o professor. Mas o retorno é
muito grande, inclusive financeiro”.
A
escola Raimundo Nogueira, no conjunto Ajuricaba de Manaus, também adotou o
modelo das escolas administradas pela Polícia Militar. O assédio de
traficantes aos alunos, casos de violência contra os estudantes no entorno da
escola e até ameaças sofridas pelos professores faziam parte dos relatos de
insegurança envolvendo a escola.
Por
meio de parceria entre a Secretaria da Educação e a Polícia Militar, o
programa-piloto Educando com
Segurança busca incentivar a disciplina e oferecer as condições
ideais para o processo de ensino-aprendizagem no ambiente escolar.
Com
o aval dos pais e professores, a escola passou a adotar uma cartilha com as
mesmas regras dos colégios da Polícia Militar: formação antes de entrar na
sala de aula, Hino Nacional e hasteamento da bandeira, rigidez no horário de
entrada e cobrança maior quanto à participação dos pais no dia-a-dia da
escola.
Somam-se
às atividades cívicas palestras de motivação e prevenção às drogas, apoio às
atividades culturais e esportivas extraclasse, formação de grupo de escoteiro
e de percussão.
Quantas
crianças estão sendo estragadas, talvez para sempre, por falta de coragem dos
responsáveis em pôr ordem na educação no Brasil? É claro que o coro dos
direitos humanos, das ONGs e da esquerda católica não gosta da ordem nem de
disciplina, preferindo a pastoral de meninos de rua, supostamente mais
“democrática” e “cristã”...
Poderão
eles até tentar frustrar essa iniciativa. Mas não valeria a pena dar um chega
para lá nessa filosofia distorcida e prejudicial para as novas gerações?
( * ) Luis Dufaur é escritor e colaborador da ABIM
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Associaçao para Defesa da Heterossexualidade, do Casamento e Família Tradicionais, Proteção de Crianças, Adolescentes e Jovens contra o Assédio, Aliciamento, Proselitismo e abusos Sexual e Homossexual; contra o Aborto e ajuda a pessoas que desejam deixar a homossexualidade.
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