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sábado, 23 de julho de 2016

BRUNO LESSA: É DE VEREADORES ASSIM QUE AS CIDADES PRECISAM













Em uma sessão tumultuada, o Plano Municipal de Educação (PME) para o decênio 2016/2026 foi aprovado na última quinta-feira, 14, na Câmara Municipal de Niterói. Como era de se esperar, mais uma vez, a questão da ideologia de gênero dominou a discussão. As galerias do plenário ficaram lotadas entre os que defendiam o capítulo que tratava da diversidade e orientação sexual no currículo escolar e os que eram contrários.

O vereador Bruno Lessa (PSDB), logo no início da sessão, solicitou ao presidente que acalmasse os ânimos e colocasse o plano em votação para que todas as emendas feitas pelos parlamentares, que abordavam além da ideologia de gênero, também pudessem ser amplamente discutidas.

Lessa apresentou 25 emendas através do seu mandato, entre elas o direito a gratuidade nos ônibus para pais de alunos de até cinco anos de idade e a ampliação da meta da prefeitura de atender a educação de horário integral para 60% nas escolas do município. Já a Comissão de Educação, na qual Bruno é membro, apresentou 12 emendas.

Um grupo defensor da ideologia de gênero, em uma tentativa de acabar com a votação, invadiu a sessão e a segurança teve que ser chamada. Até gás de pimenta foi utilizado para acalmar a briga. Algumas pessoas ficaram feridas e outras tiveram quer ser retiradas a força do local.

“Estão vendo que vão perder no voto, e por isso querem acabar com a sessão”, disse Lessa.

Após o reforço na segurança e com os ânimos um pouco mais calmos, o plano foi finalmente colocado em votação. Com 13 votos contrários, sendo um do vereador Bruno Lessa, cinco favoráveis e uma abstenção, a questão de gênero no ambiente escolar foi excluído do PME.

Todas as 12 emendas apresentadas pela Comissão de Educação foram aprovadas. Bruno teve ainda duas importantes emendas aprovadas: a que troca da nomenclatura de merendeira para cozinheiro escolar e auxiliar de cozinha, garantindo com isso todos os direitos trabalhistas desses profissionais; e a segunda emenda que prevê a construção de bibliotecas escolares nos projetos de novas escolas públicas e privadas.

“A luta da categoria era longa. Diversas vezes fui procurado por esses profissionais me pedindo ajuda. Fico feliz que com a aprovação dessa emenda eles vão ter finalmente o reconhecimento garantido por lei. O meu mandato e a Comissão de Educação trabalhamos muito no plano para deixá-lo a altura do merecimento das nossas crianças”, concluiu.

Recebido via email

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