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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Matar homossexuais é mandamento islâmico. Repetindo: é a religião Islâmica, é a Sharia, é o Alcorão!


Matar homossexuais é mandamento islâmico. Repetindo: é a religião, estúpido.

Xeique  Yusuf al-Qaradawi: jurista sunita.
Volto ao tema chamando a atenção para o artigo publicado por Andrew McCarthy na National Review (traduzido por Daniel Lopes e Eduardo Wolf, bravos articulistas da revista Amálgama): o fato é que não é o Isis que ordena a morte de homossexuais, mas o próprio Islã, esta religião de guerra que divide o mundo entre fiéis (eles) e infiéis (todo os outros). 

O cerne da violência contra os valores e os hábitos ocidentais está nos textos sagrados dos muçulmanos. Aproveito para recomendar, novamente, a leitura das obras (todas) do historiador Bernard Lewis, o maior especialista em questões do Oriente Médio e do islamismo. Quem achar que é pesado demais, por favor leia os livros de Ayaan Hirsi Ali, que foi criada no mundo tribal - e islâmico - da Somália, fugindo depois para a Holanda e, finalmente, encontrando segurança nos EUA. Sempre perseguida pelos pacíficos e moderadíssimos muçulmanos (conforme a iconografia politicamente correta):


Várias notícias indicam que o número de mortos no ataque jihadista em uma popular boate gay de Orlando pode passar das 50 pessoas, com mais de 50 outras feridas. A identidade do terrorista foi informada: ele é Omar Mateen, um cidadão americano de 29 anos de idade, muçulmano devoto de Fort Pierce, Flórida, filho de imigrantes do Afeganistão.

O FBI apontou que Mateen, que foi morto em uma troca de tiros com a polícia por volta das 5 da manhã, era um extremista islâmico. O deputado Peter King (republicano de Nova York), que preside o comitê de segurança interna da câmara, diz que o atirador foi “treinado para usar armas”. Como já observamos aqui muitas vezes, treinamento militar é o que geralmente diferencia terroristas competentes de meros aspirantes. Mas quer sejam verdadeiros ou apenas potenciais jihadistas, esses muçulmanos são motivados pelo supremacismo islâmico, a crença de que a sharia – a ancestral e totalitária lei islâmica – deve ser imposta à sociedade.

Baseado nisso tudo, há uma abundante especulação em Washington e na mídia de que o ataque foi “inspirado pelo ISIS”. Isso é consistente com a inanição bipartidária, com selo governamental, que temos presenciado há um quarto de século, o que costumo chamar de “Um Islã Apenas Deles”, uma invenção da classe política que diz mais ou menos assim:

O islã é uma religião da paz, e ponto final. Fim da discussão. Grupos “extremistas violentos” como ISIS e al-Qaeda matam arbitrariamente, sem qualquer motivação ideológica real. Assim, ISIS e al-Qaeda não são islâmicos, mas, na verdade, anti-islâmicos – e se eles citam a escritura islâmica para justificar suas atrocidades, estão “sequestrando” e “pervertendo” o islã. Como devemos ver esses grupos como “anti-islã” ao invés de islã, só é aceitável chamar um assassinato em massa de “terrorismo” se as autoridades conseguirem fazer uma ligação plausível entre o ocorrido e algum desses grupos. De outra forma, se há um muçulmano envolvido, fique com “violência doméstica” ou coisas do tipo. Por último, se um ataque perpetrado por um muçulmano é terrorismo o suficiente para ser muito difícil negar, chame-o de “inspirado pelo ISIS” ou “inspirado pela al-Qaeda” ou “resistência política do Hamas” etc. – mas nunca, jamais, o atribua ao islã em qualquer de suas formas.

Isso é idiotice. Será que o ocorrido em 12/6/2016, o pior ataque em massa com arma de fogo da história americana, nos ajudará a enxergar o quão idiota são esses argumentos?

Precisamos considerar em separado o islã e sua lei da sharia.

Existem várias formas de interpretar a escritura islâmica a fim de desvinculá-la da violência. Isso, claro, não muda o fato de que o islã supremacista, fundamentalista, é uma interpretação legítima, tradicional e virulentamente anti-ocidental do islã; mas pelo menos significa que podem existir outras correntes tradicionais do islã que rejeitam a violência e o sistema político-legal da religião.

A sharia, por outro lado, é gravada em pedra. Mesmo a maioria dos reformistas islâmicos reconhece que ela precisa de reforma – não que ela possa ser reinterpretada, mas que precisa ser mudada. Suas disposições e especialmente suas punições draconianas foram em grande parte estabelecidas um milênio atrás.

A exigência de que homossexuais sejam mortos não é do ISIS ou da al-Qaeda. É da sharia – que deriva da escritura muçulmana.

Uma versão em inglês do clássico manual da sharia, Reliance of the Traveller, foi endossada por estudiosos da Universidade al-Azhar, sede do ensinamento sunita desde o século X; pelo Instituto Internacional do Pensamento Islâmico, um "think tank" da Irmandade Muçulmana influente em Washington; e por outros influentes governos e comentaristas islâmicos. Eis o ensinamento sobre homossexualidade encontrado no capítulo “Gravidades”, dedicado às ofensas mais graves: (segue o texto). 

FONTE: http://linkis.com/blogspot.com/5o5AG

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