Posted: 03 Mar 2016
05:49 AM PST
Você pergunta: Eu era católico, confesso que não era muito praticante. Mas
sempre fui, quando possível, em missas de sétimo dia de pessoas falecidas, eu
gostava muito. Quando me converti há dois anos achei bem estranho que os
evangélicos não fazem missa de sétimo dia e lidam com a morte de uma forma um pouco diferente.
Minha dúvida é: por que os evangélicos não fazem missa de sétimo dia para as
pessoas falecidas? Isso não é algo bíblico?
Caro leitor, antes de te
responder porque os evangélicos não têm esse costume de fazer missa de sétimo
dia, é importante saber exatamente o que é essa missa e por que os católicos
a realizam.
Por que os evangélicos
não fazem missa de sétimo dia?
(1) Segundo o livro A fé Católica – Perguntas e respostas – de
Diogo Luis Fuitem – nas páginas de 63 a 66: “Na ocasião do sepultamento da pessoa falecida,
a comunidade reunida realizava as exéquias, isto é, fazia as orações que
celebravam a esperança cristã na vida eterna, proclamavam a ressurreição de
Jesus Cristo, pediam pela passagem do falecido ao céu e serviam de conforto
para os parentes enlutados. O ponto central das exéquias era a Santa Missa. O
Catecismo da Igreja Católica, no número 1689, considera a Eucaristia “o
coração da realidade pascal da morte cristã”. E, repetindo as palavras do
ritual de exéquias, diz: “Na Eucaristia, a Igreja expressa sua comunhão
eficaz com o finado. Oferecendo ao Pai, no Espírito Santo, o sacrifício da
morte e ressurreição de Cristo, ela pede para que o fiel falecido seja
purificado de seus pecados e de suas consequências e seja admitido à
plenitude pascal do Banquete do Reino”.
(2) Evidentemente, analisando o objetivo central da missa de sétimo
dia, que é pedir a Deus que o falecido seja purificado de seus pecados e
consequências e seja admitido ao céu, verificamos que essa atitude não tem
qualquer embasamento bíblico. Na Bíblia, não encontramos respaldo para afirmar
que uma pessoa pode conseguir o perdão do pecado de outra pedindo por ela a
Deus, e nem que uma pessoa possa ser salva após estar morta, caso seja
realizada por ela missa de sétimo dia. O arrependimento é algo pessoal e
realizado em vida: “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça” (1João 1:9). E a
salvação também acontece em vida e, em hipótese alguma, encontramos na Bíblia
menção de que uma pessoa possa ser salva após a sua morte através de petições
de vivos. O que a Bíblia afirma é que após morrermos já sofremos o juízo: “E, assim como aos homens
está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus
9:27). Esse juízo sela o destino eterno da pessoa, não
havendo mais possibilidade de segundas chances após a morte.
(3) Dessa forma, fazer missa de sétimo dia, por tudo que ela
representa, não é uma prática que se harmoniza com o ensino da Palavra de
Deus. E é por isso que evangélicos não fazem esse tipo de ritual. Para os
evangélicos, após a morte, o que cabe é o cuidado com os familiares e amigos
que ficaram e sofrem a dor da perda. Ao que faleceu, somente Deus pode lhe
imputar a salvação ou a condenação, pois apenas
Deus conhece plenamente cada coração. Podemos, claro, inferir pelos frutos do
falecido se este teve uma vida de discípulo ou não, mas a palavra final é
apenas de Deus. Não cabe a nenhum vivo sequer orar por mortos, pois, segundo
demonstramos, a Bíblia não nos permite tal intercessão por mortos e nem pelas
consequências eternas de sua vida na terra.
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evangélicos não fazem missa de sétimo dia? apareceu primeiro
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Fonte: Blog Esboçando Idéias
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Associaçao para Defesa da Heterossexualidade, do Casamento e Família Tradicionais, Proteção de Crianças, Adolescentes e Jovens contra o Assédio, Aliciamento, Proselitismo e abusos Sexual e Homossexual; contra o Aborto e ajuda a pessoas que desejam deixar a homossexualidade.
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