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terça-feira, 14 de julho de 2015

SAIBA PORQUÊ É TÃO IMPORTANTE QUE O POVO VÁ ÀS RUAS DIA 16 DE AGOSTO DE 2015 !

       Porque é tão importante que o povo vá às ruas



Com o desenrolar da Operação Lava-Jato, as sextas-feiras já se tornaram dias de apreensões para a quadrilha no Poder e esperanças renovadas para a população, que não vê o momento de Dilma, e o PT, caírem do trono.

No entanto, apesar das denúncias colhidas em 18 delações premiadas, acusações gravíssimas ouvidas na CPI da Petrobras, e outros tantos descalabros com que somos diariamente brindados, Dilma permanece no governo, fingindo que alguém acredita em alguma palavra que ela diz, enquanto a população é chamada a pagar pelo ajuste fiscal, espremida pela inflação galopante e os juros escorchantes.

Se a política brasileira tivesse um mínimo de coerência, Dilma e o PT já seriam passado há uns bons meses, porém, face ao aparelhamento de muitas instituições de controle, leniência de uma oposição cambaleante e o fisiologismo e falta de comprometimento com o bem comum de todo o Congresso Nacional, eles permanecem dando as cartas, enquanto a Nação sangra num buraco aparentemente sem fundo.

Com os acontecimentos recentes, já existem no mínimo três caminhos abertos, fáceis e possivelmente rápidos para apear Dilma: 1) Julgamento das pedaladas no TCU; 2) Processo de impeachment por crime de responsabilidade na Câmara; e 3) Processo de cassação da chapa Dilma/Temer no TSE, movido pelo PSDB logo após o segundo turno. Como veremos, no entanto, cada um deles esbarra em entraves criados pelos políticos.

O julgamento das pedaladas, na verdade, será realizado pelo Senado, e não pelo TCU, pois este é um órgão de assessoria do Senado. Não tem competência para julgar e condenar ninguém. Assim, esse caminho esbarra nos interesses escusos do presidente do Senado, Renan Calheiros, e nos de todos os senadores.

A cassação da chapa Dilma/Temer nas eleições de 2014 poderá ser decretada em julgamento do TSE. Caso ocorresse, o TSE teria autonomia para empossar o segundo colocado, Aécio Neves, ou convocar novas eleições, nas quais até mesmo Lula poderia disputar.

Com a popularidade do PT e de Lula em patamares ofídicos, indicando que ele perderia até para o Tiririca, e com a presidência do TSE nas mãos do advogado do PT Antônio Dias Tofolli, o que o TSE pode fazer é alegar um congestionamento de processos a julgar, decorrentes das últimas eleições, e colocar o de Dilma no final da fila, o que o remeteria para, talvez, 2019.

Já a aceitação de um processo de impeachment pela Câmara esbarra em um personagem normalmente muito discreto: Michel Temer!

Após a eventual aceitação do processo pela Câmara, o Senado passa a ter até 180 dias para julgá-lo, mas Dilma é afastada imediatamente e Temer assume.

Esse é o problema: TEMER ASSUME!

Toda a enorme crise pela qual o país passa é decorrente, principalmente, da falta de credibilidade do governo. Assim, ao assumir, Temer poderá buscar um pacto de conciliação com os demais partidos, à exceção do PT, para recuperar a governabilidade. Imediatamente todos os indicadores passariam a apontar para cima. É lógico que a inflação não zeraria na hora, mas seria bem mais fácil controlá-la. O desemprego também não voltaria aos patamares de antes da noite para o dia, mas certamente o novo afluxo de investimentos que o país receberia se incumbiria de amenizar paulatinamente seus índices. Com a inflação domada, os juros poderiam começar a refluir, ou seja, o país voltaria a andar fazendo uso do enorme potencial que possui.

Para a população seria o ideal, mas não para os nossos políticos! Eduardo Cunha tem pretensões de, um dia, sentar-se na cadeira hoje de Dilma. Aécio Neves julga que, se houver uma nova eleição agora, ele é imbatível, e Renan Calheiros não se afina bem com Temer. Este, no entanto, no cenário que acabamos de descrever, chegaria em 2018 como o Salvador da Pátria, e quem teria cacife político para impedir a sua reeleição? Exatamente o que Aécio, Cunha e Renan menos desejam!

Dá pra se notar que, na verdade, a saída de Dilma é um desejo exclusivamente da população, e de nenhum político? Além dos já citados, existem dezenas de outros deputados e senadores cientes de que, com a caída de Dilma e do PT, as investigações da Lava-Jato ganharão celeridade e profundidade, o que certamente os atingiria rapidamente.

Analise com calma e seriedade essas premissas, e julgue por si próprio se é ou não importante que o povo faça gigantescas manifestações de rua exigindo a saída de Dilma e a moralização política do país.
Você acredita que, sem a pressão popular em massa, o Congresso, o TCU, o TSE, ou qualquer um com poder, fará algo que contrarie seus próprios interesses imediatos em prol dos da Nação? Se acredita, pode ficar em casa sossegado e sem se preocupar. Daqui a pouco a inflação lhe trará preocupações suficientes.

Por essas razões é que temos insistido na absoluta necessidade da união do povo em torno das manifestações organizadas para o próximo dia 16 de agosto. Se não houver a adesão de milhões de pessoas, nosso país estará nas mãos imundas de nossa política podre.

Mesmo que, no dia 16 de agosto, Dilma já tenha saído do Planalto, a manifestação será necessária da mesma forma, para que os políticos sintam que o povo os está observando e os julgando, pois só assim começarão a dar atenção às necessidades do país, e não a seus próprios interesses escusos.

E, para que se juntem milhões de pessoas, é necessário que cada uma, individualmente, faça a sua parte, portanto não transfira para outros as suas responsabilidades. Assuma sua posição de cidadão brasileiro, e empenhe a força de sua presença para protestar contra esse quadro lastimável a que fomos conduzidos.

OK! Você não pode, ou não deseja mesmo, ir às ruas defender seus direitos. Pelo menos se no programa das manifestações tivesse, além dos discursos chatos de um monte de pessoas indignadas com as aberrações políticas do país, também um show de Roberto Carlos, ou até mesmo uma apresentação do palhaço Tiririca, talvez você se dispusesse a ir, né?
Não haverá nenhum show, que não o da cidadania sendo exercida, mas mesmo que você não se disponha a gastar seu tempo nas ruas, que tal, pelo menos, estender uma bandeira do Brasil na janela de sua casa, de seu escritório ou até mesmo de seu carro no dia 16 de agosto? Dê uma força àqueles que estarão lá nas ruas lutando pelos seus (seus mesmo, de você mesmo) direitos!


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FONTE: http://brasildecente.com.br/povo.php


Adaptação feita pela ADHT.

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